quarta-feira, 1 de junho de 2011

Sem sentidos

Faltam-me os sentidos
Nos meus gestos contidos
Incontidos de sentimentos
Que se esvaem com o vento
Toda essa calmaria
Não me ampara, mas angustia

Espero a tempestade
Para que lave a saudade
De tato
Olfato
E paladares de beijos
Que os olhares escutam ao longe
Como eco distante
Do silêncio cortante
Em um EU que não se basta

Um comentário:

Wesley Pereira disse...

A dor continua sendo um grande combustível pra chama da criatividade arder. Desse modo, faz sentido até o que pode parecer sem sentido.

Força Rê.