quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Angústia

Coração bêbado, incerto.
Coração aflito.
Gira, catavento do peito.
O medo aparece como vento.
Nem por isso deve o vento ser eleito monstro.
Coração catavento gira num sopro.
Que o giro remexa, mas nunca tire seu eixo.
Coração, acalme-se, que o vento vai embora.


Um comentário:

Cristiana Fonseca disse...

Olá Rê,
Sensível e belo poema
Desejo a você Feliz Natal e próspero 2009.
Beijos,
Cris