domingo, 10 de abril de 2011

RIO

Hoje à tarde fui com uma amiga ao cinema assistir à animação: RIO. Logo que chegamos o hall já estava cheio. Compramos os ingressos, ela comprou pipoca e fomos para a fila. A sala abriu, todos entraram, as luzes se apagaram e o filme começou. Junto com o filme, a chuva. E a queda de energia. Em dez minutos de filme, além das luzes, a tela se apagou. Tudo bem, nada grave. Em cinco minutinhos o filme voltou. Dei boas risadas, foi um bom divertimento. Mas tenho uma crítica.
A história gira em torno de uma arara azul em extinção que não sabe voar e o contrabando de aves exóticas. A arara macho, que foi contrabandiada quando era filhote, e foi criada por uma menina com muito amor e carinho nos EUA, vem para o Brasil, acompanhado da dona, para acasalar com uma arara fêmea, na tentativa de preservar a espécie. Mas, as coisas dão errado, e as aves são raptadas por um menino favelado, que. sem saber qual seria o destino delas, entrega-as a um traficante. Então, a dona e o biólogo começam uma busca às araras.
Como qualquer animação, tem fantasia, imaginação, e é assim que tem que ser. Os diálogos são bem engraçados, e garantem risada o filme todo. Mas, fiquei um pouco decepcionada com os clichês; tudo aquilo que é tido como Brasil: samba e futebol (faltou mulheres, mas há uma mulata logo no começo do filme e uma bunda na praia) está presente no filme. Aliás, ele já começa com os pássaros sambando.
O resumo que tive do Brasil: lindas paisagens, um Rio de Janeiro cercado por montanhas sem favelas, um pobre menino que rouba porque não tem outra perspectiva na vida, traficantes e assaltos a turistas. Acho que, por se tratar de um filme feito por uma equipe na qual faz parte um brasileiro, esperava uma visão um pouco menos óbvia e medíocre que fazem do Brasil.

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