Já faz mais de uma semana que quero escrever sobre a eleição dos Estados Unidos. Queria fazer um jogo de palavras, mas não consegui pensar em nada, então achei melhor escrever logo. Mas, antes de falar da eleição, é necessário comentar a crise.
A quebradeira de bancos é apenas um reflexo da sociedade. De um lado, indústrias produzindo muito além do necessário, estimulando um consumo exacerbado, para uma parcela muito pequena da população. De outro, milhares e milhares de pessoas passando fome, sem um teto para morar, sem condições de sobreviver. Uma dualidade cruel, de pouquíssimos com muito, e muitos quase sem nada. E isso não é novidade para ninguém. Porque então a crise assustou tanto? Porque, entre os poucos e os milhares, existe um número de milhões significativos, que sempre é deixado de lado, e no entanto é a parcela que faz circular a maior parte da economia - a famigerada classe média. Sim, essa classe que não tem regalias, que é a base de sustentação do governo, que é a primeira a sentir qualquer tremor.
É a classe média que vê a possibilidade de ter a casa própria, o carro próprio, um trabalho com salário decente. E no sonho de conquistar tudo isso, chega até o banco, faz um finaciamento, e pronto! Acha que o sonho se concretizará! Mas essa concretização do sonho é feita com uma dívida, que muitas vezes fica insustentável e impagável. Na tentativa de acabar com ela, procura um outro financiamento e faz outra dívida. E além das dívidas, há os gastos mensais, os impostos...
No descanso em frente à TV, o que se vê é propaganda e mais propaganda dizendo que assim você conquistará tudo e todos. Com aquela pasta de dentes seu mundo será melhor. Esquece-se a dívida, e consome-se mais um pouco. E o pior de tudo: esquece-se de que a Terra não é um bem infindável.
A crise estava mais do que na hora de estourar. A Terra já não aguenta mais tanta exploração. Alguma coisa deve ser feita. O capitalismo tal qual conhecemos hoje não funciona mais. Devemos partir para um capitalismo consciente, não pensando apenas nas palavras "lucro" e "consumo", mas de que maneira a produção, o lucro e o consumo são feitos. Não é o lucro acima de tudo, e não é tudo pelo lucro. É o lucro obtido levando em consideração o planeta em que vivemos e a sociedade que formamos. É o consumo necessário, e não o consumo para mostrar para o outro o poder que temos (ou julgamos/ almejamos ter).
Essa crise veio para mostrar a fragilidade de todo um planeta, não apenas no aspecto econômico, mas em sua própria existência. Quem sabe ela não veio para dar o chacoalhão necessário para que a Sustentabilidade deixe de ser apenas uma palavra da moda, onde bancos e empresas se dizem sustentáveis porque reciclam papel, e se torne realmente uma condição de vida.
A quebradeira de bancos é apenas um reflexo da sociedade. De um lado, indústrias produzindo muito além do necessário, estimulando um consumo exacerbado, para uma parcela muito pequena da população. De outro, milhares e milhares de pessoas passando fome, sem um teto para morar, sem condições de sobreviver. Uma dualidade cruel, de pouquíssimos com muito, e muitos quase sem nada. E isso não é novidade para ninguém. Porque então a crise assustou tanto? Porque, entre os poucos e os milhares, existe um número de milhões significativos, que sempre é deixado de lado, e no entanto é a parcela que faz circular a maior parte da economia - a famigerada classe média. Sim, essa classe que não tem regalias, que é a base de sustentação do governo, que é a primeira a sentir qualquer tremor.
É a classe média que vê a possibilidade de ter a casa própria, o carro próprio, um trabalho com salário decente. E no sonho de conquistar tudo isso, chega até o banco, faz um finaciamento, e pronto! Acha que o sonho se concretizará! Mas essa concretização do sonho é feita com uma dívida, que muitas vezes fica insustentável e impagável. Na tentativa de acabar com ela, procura um outro financiamento e faz outra dívida. E além das dívidas, há os gastos mensais, os impostos...
No descanso em frente à TV, o que se vê é propaganda e mais propaganda dizendo que assim você conquistará tudo e todos. Com aquela pasta de dentes seu mundo será melhor. Esquece-se a dívida, e consome-se mais um pouco. E o pior de tudo: esquece-se de que a Terra não é um bem infindável.
A crise estava mais do que na hora de estourar. A Terra já não aguenta mais tanta exploração. Alguma coisa deve ser feita. O capitalismo tal qual conhecemos hoje não funciona mais. Devemos partir para um capitalismo consciente, não pensando apenas nas palavras "lucro" e "consumo", mas de que maneira a produção, o lucro e o consumo são feitos. Não é o lucro acima de tudo, e não é tudo pelo lucro. É o lucro obtido levando em consideração o planeta em que vivemos e a sociedade que formamos. É o consumo necessário, e não o consumo para mostrar para o outro o poder que temos (ou julgamos/ almejamos ter).
Essa crise veio para mostrar a fragilidade de todo um planeta, não apenas no aspecto econômico, mas em sua própria existência. Quem sabe ela não veio para dar o chacoalhão necessário para que a Sustentabilidade deixe de ser apenas uma palavra da moda, onde bancos e empresas se dizem sustentáveis porque reciclam papel, e se torne realmente uma condição de vida.
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