sábado, 6 de novembro de 2010

Desfez-se a luz

Voltando para casa, guardei as caixas em MDF que comprei, liguei o computador, chequei e-mail, e resolvi sair novamente. Fui de tênis novos - sua primeira aventura foi bem calma - até a padaria, para comer doces. Voltei para casa, e resolvi lixar as caixas. Quando estava quase acabando, o céu, que já estava ficando escuro, resolveu se precipitar... Primeiras gotas, justo na última caixa. Acabei rapidinho e entrei. Voltei para o computador e... tudo apagou! Acabou a energia. Com o tempo escuro, não dava para fazer nada... não dava para ler, nem pintar, nada. Resolvi deitar e cochilar. Fiquei mais de uma hora sem energia. Quando voltou, liguei a TV. Então, justo quando eu e meu pai estávamos jantando, a energia acaba novamente! Liguei para minha mãe, que tinha passado a tarde na minha avó, e falei para ela tomar banho lá mesmo. Meu pai foi até a rua e viu que, no quarteirão, só nossa casa estava sem energia. Que ótimo! Pensei comigo: já vi esse filme hoje...
Meu pai ligou para meu primo, que é eletricista. Muito solícito, como sempre, veio até em casa, e disse que o problema era na rua, num transformador há umas duas quadras, que ele viu no caminho. Não podíamos fazer nada, só esperar.
Como ficamos impotentes sem energia! Eu me sentia uma barata tonta, andando de um lado para outro, com a lanterna de um celular ligada, o outro tocando música, e estava me sentindo completamente perdida! Não consigo imaginar a vida sem energia. Impossível! Praticamente homem das cavernas, pré-história!
Fomos então para minha avó buscar minha mãe. Quando voltamos, ainda bem, a luz já havia voltado!

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