domingo, 15 de fevereiro de 2009

acreditar

Às vezes me acho ingênua demais por acreditar nas pessoas.
Disseram-me que tudo nessa vida é aprendizado.
Talvez o meu seja de aprender a não acreditar.
Sou uma pessoa muito sincera, e nunca digo aquilo que não sinto.
O amor para mim é um sentimento muito forte e muito sério, não uma brincadeira ou uma empolgação. O amor é um sentimento que mexe comigo por inteiro, que me faz melhor, que me liberta. Se eu falo para uma pessoa que eu a amo, é verdade.
Mas, por duas vezes já, ouvi o outro dizer "eu te amo", e no dia seguinte terminar a relação.
Se não é o que sente, para que falar? Para que se declarar?
De que adianta falar "eu te amo", se não é verdade? Então melhor não dizer. Melhor não se declarar. Fale apenas que gosta, que adora, que está apaixonado, mas não que ama.
Não sei mais se devo acreditar no amor declarado. As pessoas não medem as consequências do que dizem. Eu penso no que falo, porque sei que cada palavra tem seu peso, e sua ação. Por isso o que falo vem do meu coração, do que eu sinto, com muita sinceridade. Mas muitas pessoas falam apenas na empolgação do momento, sem medir o que as palavras provocam no outro. Para mim "eu te amo" quer dizer "eu te amo", nada menos que isso.
E amor para mim não acaba. Paixão acaba. Encantamento acaba. Amor não.

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