Hoje de manhã acordei pensando na dor que estou sentindo, e na dor que eu senti quando meu casamento acabou.
Ao acabar meu casamento, senti mais uma dor da perda de tudo o que um casamento traz, do que a dor do amor. Não que eu não gostasse dele, mas me doeu muito mais ver meus planos indo por água abaixo, ver que tudo o que eu havia planejado - uma casa, uma família, filhos, o casamento, tinha sido desfeito no ar, e voou como poeira. Perdi meu chão, fiquei sem saber o que fazer, achando que não conseguiria mais viver, que nunca conseguiria ter minha vida.
A dor que sinto hoje é bem diferente. Tenho minha vida, conquisto minhas coisas a cada dia, não faço grandes planos, já que o futuro é desconhecido. Penso no amanhã, mas não no ano que vem, não no "daqui dez anos". Sei que viverei bem , que não é o fim do mundo.
Mas essa dor que sinto hoje é bem mais dolorida - é pura dor de amor. De sentir falta de conversar com a pessoa querida, de saber como ela está, de trocar carinhos e confidências, de ver seu olhar, seu sorriso. De provocar, só pra ver ele fazer aquela cara de indignado e irritado, e depois cobrir de beijos. De receber uma rosa, de escrever um poema para ele. De discordar de um ponto, e discutir até mostrar nossos pontos de vista (mesmo que continuem diferentes). De saber que falarei com ele, que escutarei a voz dele, que o verei.
Dor da perda viva. De romper, de um dia para o outro, os carinhos, as declarações, os beijos e abraços. De não poder chamá-lo mais de "amor", "carinho", "poeta". De não ouvir mais: "amortadela", "querida", "linda".
Ao acabar meu casamento, senti mais uma dor da perda de tudo o que um casamento traz, do que a dor do amor. Não que eu não gostasse dele, mas me doeu muito mais ver meus planos indo por água abaixo, ver que tudo o que eu havia planejado - uma casa, uma família, filhos, o casamento, tinha sido desfeito no ar, e voou como poeira. Perdi meu chão, fiquei sem saber o que fazer, achando que não conseguiria mais viver, que nunca conseguiria ter minha vida.
A dor que sinto hoje é bem diferente. Tenho minha vida, conquisto minhas coisas a cada dia, não faço grandes planos, já que o futuro é desconhecido. Penso no amanhã, mas não no ano que vem, não no "daqui dez anos". Sei que viverei bem , que não é o fim do mundo.
Mas essa dor que sinto hoje é bem mais dolorida - é pura dor de amor. De sentir falta de conversar com a pessoa querida, de saber como ela está, de trocar carinhos e confidências, de ver seu olhar, seu sorriso. De provocar, só pra ver ele fazer aquela cara de indignado e irritado, e depois cobrir de beijos. De receber uma rosa, de escrever um poema para ele. De discordar de um ponto, e discutir até mostrar nossos pontos de vista (mesmo que continuem diferentes). De saber que falarei com ele, que escutarei a voz dele, que o verei.
Dor da perda viva. De romper, de um dia para o outro, os carinhos, as declarações, os beijos e abraços. De não poder chamá-lo mais de "amor", "carinho", "poeta". De não ouvir mais: "amortadela", "querida", "linda".
Um comentário:
Me identifiquei muito
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