quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

A imensidão do mar

É assim, olhando para o horizonte, o limite entre céu e mar,
Que sinto a água vindo.
Passa pelos meus pés, puxa a areia que é meu chão.
Vejo a onda vir, vejo o mar se recolher,
A areia que some dos meus pés faz com que eu me afaste do mar,
Ao mesmo tempo que vejo o mar se afastar de mim.
E isso faz parecer que o tempo passou em séculos,
Quando se passaram alguns segundos,
Onde o mar voltou para seu lugar, e eu me afundei no meu.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Angústia

Coração bêbado, incerto.
Coração aflito.
Gira, catavento do peito.
O medo aparece como vento.
Nem por isso deve o vento ser eleito monstro.
Coração catavento gira num sopro.
Que o giro remexa, mas nunca tire seu eixo.
Coração, acalme-se, que o vento vai embora.


segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Poesia

"Foi há muito tempo...
A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros
Vinha da boca do povo na língua errada do povo
Língua certa do povo
Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil
Ao passo que nós
O que fazemos
É macaquear
A sintaxe lusíada
A vida com uma porção de coisas que eu não entendia bem
Terras que não sabia onde ficavam
Recife...
Rua da União...
A casa de meu avô...
Nunca pensei que ela acabasse!
Tudo lá parecia impregnado de eternidade
Recife...
Meu avô morto.
Recife morto, Recife bom, Recife brasileiro
como a casa de meu avô.
"
Trecho da poesia "Evocação do Recife", de Manuel Bandeira

Esse fim de semana estávamos o poeta e eu escutando algumas músicas, e uma delas relembrou uma peça que ele participou. Na peça, a música era fundo para a poesia que ele recitou.
A poesia é essa que eu citei acima, e particularmente esse trecho foi o que ele recitou para mim.
Chorei no final, porque me lembrei do meu avô. De quando eu era pequena e me divertia com as brincadeiras, balas e doces que ganhava. Das vezes que ele parecia criança fazendo coisa errada quando bebia e fumava escondido. Do bigode sempre aparado pela minha avó. Do choro de emoção ao saber que eu estava na faculdade, e também do choro quando eu dei de presente, 3 dias antes de ele falecer, uma pintura em giz pastel dele e do seu caminhão, que eu tirei de uma foto muito antiga, já amarelada pelo tempo. Morreu dormindo, levado pelo efizema pulmonar...
Meu avô, que ainda hoje é eterno para mim.
Ele pode não estar mais no dia-a-dia, mas nunca deixou meu coração.
A poesia também me fez pensar na eternidade e em sua ambiguidade: nada é eterno, mesmo que viva para sempre.
Eternidade feita de momentos finitos. Tudo está em constante mudança, em constante transformação. A pessoa que você conhece hoje não é a mesma amanhã. O lugar visitado há um mês não será o mesmo daqui a um ano. E ainda assim, em nossa lembrança, será eterno.
Eternidade da infância, ao lembrarmos de coisas vividas. Ela passou, mas a eternidade daquele momento está guardada em nosso coração.
Eternidade do beijo, do amor.
Eternidade do sorriso, do abraço.
Eternidade da comemoração de um acontecimento especial.
Eternidade de passagem, em todos os momentos de nossa vida.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Sentimento estranho

Hoje foi um dia estranho...
Não aconteceu nada demais. Aliás, foi normal como sempre - acordei, tomei iogurte, troquei de roupa e fui para o escritório. O trabalho estava tranquilo (revisão de projeto).
Mas um sentimento me acompanhou o dia todo. Um certo aperto no coração e um frio na barriga.
Não sei explicar isso, só sei que senti.
Talez ainda um pouco de reflexo da noite de sexta.
Talvez saudade do poeta que eu não vi no fim de semana (bem, saudade com certeza eu estou, mas não sei se ela é a responsável por esse sentimento de hoje).
Talvez apenas uma angústia inexplicável que assombra a mente humana de vez em quando.
Talvez medo do desconhecido.
Não sei...

sábado, 29 de novembro de 2008

Casamento da Fada Borboleta

Ontem foi dia de fada.
Fada branca e prata, carregando um buquê.
Um buquê de flores coloridas, assim como é a vida.
Fada branca e prata, chamando a atenção de todos.
Fada que virou Borboleta.
Fada Borboleta com as asas do amor.

Acho que toda noiva se sente um pouco assim. É um dia mágico, com ar de Contos de Fada.
Claro que cada caso é um caso, cada experiência é única.
Não tive o nervosismo que se espera de uma noiva, mas esse sentimento, de me sentir uma princesa, eu tive.
É magico, realmente. E não posso deixar de falar que ontem mexeu comigo. E que eu gostaria de sentir isso tudo novamente. Toda essa energia que envolve esse dia tão especial.
E queria mais. A minha cerimônia "pulou" partes simbólicas que ontem eu vi como são importantes. Como já morávamos juntos, não houve troca de alianças - já entramos cada um com a sua colocada. Também não houve juras (na alegria e na tristeza, na saúde e na doença - ou seja, poder estar ao lado do outro e poder contar com o outro em todos os momentos da vida), apenas o sim diante do juiz.
Parece bobo, mas não é. Ontem, ao ouvir o Sr. Almeida falar sobre o amor, falar sobre o que representa o casamento, e a vida nova à partir desse momento, digo que esses simbolismos são importantes.
Ele falou o porque da aliança ser usada no anelar esquerdo - Acreditava-se, há muito tempo, que havia uma veia que ia do anelar esquerdo direto ao coração, e que, colocar as alianças nesse dedo simbolizava ligar os dois corações. Dois corações unidos pelo amor.
E o que é o casamento senão mostrar para todos o amor que há entre dois corações, duas almas? Pelo menos é o que esperamos que ele seja. Nem sempre é assim.
Símbolos são importantes, porque, como a própria definição diz, símbolo é aquilo que representa alguma coisa. No caso do casamento, os símbolos representam o amor, o compromisso assumido com o outro, o respeito, a amizade, a cumplicidade.

domingo, 23 de novembro de 2008

8 meses!!!!

Já faz 8 meses que o pensamento voa!
8 meses que a poesia é escrita no meu coração!
8 meses com borboletas no estômago!
8 meses de muita alegria, muita felicidade!!!
8 meses de muito amor, paz e tranquilidade!!!


domingo, 16 de novembro de 2008

Scotland Yard

Noite de sábado.
Amigos se reunem em casa.
Disque-pizza.
Enquanto esperamos, o jogo começa.
Uma partida. Quem? Motivo? Arma? Dados rolando na mesa.
Buzina - motoboy. Viva! Pizza!
Pessoas devidamente alimentadas.
Outra partida. Quem? Motivo? Onde está a arma? Ah! Fácil demais!
Petit Gateau e sorvete. Huuuuuuuuuuuuum!!!!
Outra partida! Quem? Como? Quem foi o cérebro? Motivo? Método?
Dados. Sufoco! Corre! - Dois! Precisava de Seis. Quase, quase! Viva!
Embora pra casa, que já são 3 da manhã!


quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Depois da crise, o simbolismo

O que vimos na eleição americana foi uma sucessão de simbolismos.
Primeiro, no partido democrata, uma mulher e um homem, disputando a candidatura. Uma escolha entre dois símbolos - de um lado, uma ex-primeira dama que saiu de cabeça erguida após um escândalo envolvendo a vida particular do casal, voz feminina na política; de outro, um negro, historicamente a esperança de um povo que foi segregado durante séculos.
Entre um e outro, a esperança de ter uma voz ativa no governo venceu.
Então começa a campanha. Outro simbolismo, também histórico. Democratas de um lado e Republicanos de outro. Até aí, nenhuma novidade, já que é sempre assim. O caso é que, após dois mandatos consecutivos onde as guerras foram o carro-chefe, o povo mostrou estar cansado. Jovens, principalmente, perceberam a importância do voto, e decidiram ir às urnas.
Em meio à campanha, uma crise mundial estoura. E o último e derradeiro simbolismo surge junto, consagrando o candidato Obama. Uma nação depositou no democrata negro uma chuva de esperanças. A esperança de uma nação em paz, mais justa e igualitária, e sem crise econômica.
EUA e o mundo estão de olhos abertos, cruzando os dedos, na espera de um milagre (?). E o que começou como uma esperança, torna-se agora uma grande responsabilidade, e o simbolismo pode ser a condenação do novo presidente se ele, ao final do mandato, não conseguir corresponder às espectativas nacionais e mundiais.

A crise

Já faz mais de uma semana que quero escrever sobre a eleição dos Estados Unidos. Queria fazer um jogo de palavras, mas não consegui pensar em nada, então achei melhor escrever logo. Mas, antes de falar da eleição, é necessário comentar a crise.

A quebradeira de bancos é apenas um reflexo da sociedade. De um lado, indústrias produzindo muito além do necessário, estimulando um consumo exacerbado, para uma parcela muito pequena da população. De outro, milhares e milhares de pessoas passando fome, sem um teto para morar, sem condições de sobreviver. Uma dualidade cruel, de pouquíssimos com muito, e muitos quase sem nada. E isso não é novidade para ninguém. Porque então a crise assustou tanto? Porque, entre os poucos e os milhares, existe um número de milhões significativos, que sempre é deixado de lado, e no entanto é a parcela que faz circular a maior parte da economia - a famigerada classe média. Sim, essa classe que não tem regalias, que é a base de sustentação do governo, que é a primeira a sentir qualquer tremor.
É a classe média que vê a possibilidade de ter a casa própria, o carro próprio, um trabalho com salário decente. E no sonho de conquistar tudo isso, chega até o banco, faz um finaciamento, e pronto! Acha que o sonho se concretizará! Mas essa concretização do sonho é feita com uma dívida, que muitas vezes fica insustentável e impagável. Na tentativa de acabar com ela, procura um outro financiamento e faz outra dívida. E além das dívidas, há os gastos mensais, os impostos...
No descanso em frente à TV, o que se vê é propaganda e mais propaganda dizendo que assim você conquistará tudo e todos. Com aquela pasta de dentes seu mundo será melhor. Esquece-se a dívida, e consome-se mais um pouco. E o pior de tudo: esquece-se de que a Terra não é um bem infindável.
A crise estava mais do que na hora de estourar. A Terra já não aguenta mais tanta exploração. Alguma coisa deve ser feita. O capitalismo tal qual conhecemos hoje não funciona mais. Devemos partir para um capitalismo consciente, não pensando apenas nas palavras "lucro" e "consumo", mas de que maneira a produção, o lucro e o consumo são feitos. Não é o lucro acima de tudo, e não é tudo pelo lucro. É o lucro obtido levando em consideração o planeta em que vivemos e a sociedade que formamos. É o consumo necessário, e não o consumo para mostrar para o outro o poder que temos (ou julgamos/ almejamos ter).
Essa crise veio para mostrar a fragilidade de todo um planeta, não apenas no aspecto econômico, mas em sua própria existência. Quem sabe ela não veio para dar o chacoalhão necessário para que a Sustentabilidade deixe de ser apenas uma palavra da moda, onde bancos e empresas se dizem sustentáveis porque reciclam papel, e se torne realmente uma condição de vida.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

vice-Campeão

Quando falam em Fórmula 1, o que me vem à cabeça é a época do Ayrton Senna. Eu ainda era criança, mas lembro da empolgação que era em casa nos domingos de corrida! Todos sentavam para ver o carro do Senna ganhar! Mas, infelizmente, uma corrida fatídica fez o piloto voar para longe do asfalto... E desde então a Fórmula 1 perdeu a graça para mim.
Para ajudar, a era Michael Schumacher não trazia nenhuma empolgação. O cara mais parecia uma máquina. Não havia uma competição de fato, porque ele sempre estava muito na frente. O carro era o melhor, e a equipe era a melhor - apenas para ele, pois seu companheiro de equipe não tinha o mesmo tratamento.
Mas, ontem, a empolgação voltou! Uma mínima chance de Felipe Massa vencer Louis Hamilton agitou o domingo! Todos em frente à TV novamente, como há muito tempo eu não via! Torcida para que Massa permanecesse em primeiro, e que quatro passassem Hamilton! A corrida segue, sem exatidão do campeão. Massa acaba a corrida em primeiro, e como campeão. Apenas por alguns segundos... Hamilton termina a corrida em quinto, e ganha o campeonato.
Digo que, para mim, foi um campeonato de dois ganhadores! Porque ambos foram muito bem, e eles fizeram despertar novamente aquela vibração que eu não sentia desde 1994!
Parabéns a ambos, pela corrida fantástica!

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Dualidade da Água

Água, choro dos céus,
Que escorre e penetra na Terra.
Água que sai da terra entubada,
Escoa pela torneira.
Água usada em desperdício, como um vício.
Água em extinção.
Água pede respeito, e a humanidade só sabe dizer não.
Água dual.
Água, fonte de vida.
Água que mata a sede,
Que afoga e mata.
Água, solução para a seca.
Água, que na enchente não seca.
Água que lava o corpo e a alma.
Água que leva tudo embora,
Mesmo o que não poderia ser levado.





domingo, 26 de outubro de 2008

migalhas voadoras

Pois bem. Estavámos eu e o poeta em seu apartamento, comendo uma torta deliciosa que minha mãe fez. A cada mordida, algumas migalhas caíam na mesa. O poeta, para não deixar cair na toalha, pegou a tampa do pote onde estava a torta, para que as migalhas caíssem ali. Eu preferi, a cada mordida, pegar a migalha da toalha e comer.
Bem... o poeta estava achando uma piada eu fazer isso, e resolveu pentelhar, é claro. Mas, devo dizer que o poeta é BEM atrapalhado. Quando ele foi bater na minha mão, na intenção de fazer com que muitas migalhas caíssem do meu pedaço de torta, no meio do caminho ele esbarrou no pote...
Conclusão... milhares de migalhas que estavam no pote voaram para a mesa.
Foi só risada!!!!! Aí, virei pra ele e falei: Mexe com quem tá quieto, mexe!

terça-feira, 21 de outubro de 2008

7 Meses!!!!

Hoje faz 7 meses que a poesia entrou em meu coração.
Ai, ai...

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Hoje eu gostaria de ter o poder sobre o tempo e espaço.
Adiantar as horas, os dias, para que o dia esperado chegasse logo.
Pausar o tempo, como se pausa um DVD para pegar um lanchinho no meio do filme, e poder curtir os momentos por tempo indeterminado, já que o tempo estaria parado.
Ir, através do teletransporte, para onde deseja meu coração.
Mas, não posso controlar o andar das horas, mesmo se tirar as pilhas do relógio, ou se acelerar seus ponteiros.
Quem pode é o senhor do tempo.
E ele é sábio; não deixa algo tão precioso nas mãos humanas. Mãos errantes, ofegantes, afoitas, ansiosas, que se atropelam, tropeçam e caem.
O senhor do tempo e do espaço tem toda a precisão, para que cada coisa aconteça quando tem que acontecer, e nem um minuto antes.
Mesmo os tropeços têm hora certa - afinal, alguns deles são necessários para o aprendizado.
E, já que eu não tenho controle sobre tempo e espaço, resta-me tirar melhor proveito deles.

Horário de Verão

Sábado, 24h. Ajustar os relógios, e 24h não existe mais, pois já é 1h.
Domingo. 1 dia para a adaptação. A fome e o sono não acompanham o relógio.
Segunda: levanto quando o relógio avisa, mas o sono só vai passar quando o corpo quiser (e digo que o corpo não quer).
Mais uns dias até que tudo se alinhe.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Primavera inconstante

Setembro. Outubro.
Vento de Agosto.
Desgosto - frio e chuva.
Calor que não chega.
Chegou.
Sol, Calor!
Em meados de Outubro,
Calor de Dezembro.
Só espero que não venham tão logo as águas de Março.

domingo, 5 de outubro de 2008

Nova vida nova

Essa semana fiquei muito feliz com uma notícia em dobro! Sim, a notícia foi em dobro!!!! Uma grande amiga minha me contou que ia ser mamãe!!! E logo tratou de mandar um e-mail pra turma pra avisar!!! E eis que, numa das respostas, uma outra amiga avisou que também será mamãe!!!!!
A lista de e-mails ficou gigante, e alvoroçadíssima!!!!!! Todos super felizes com a(s) novidade(s)!!!!!!!!!
Que alegria!!! vida nova, com a chegada de uma nova vida!!!!!!!

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

eleição digital

A informática trouxe muitas mudanças em nossas vidas.
Mas o que chegou em casa ontem, deixou-me sem saber o que pensar...
A eleição mudou. A criação da urna eletrônica foi uma coisa fantástica. O voto é rápido, a apuração mais rápida ainda! Acabamos o dia da eleição sabendo quem será o próximo governante.
Mas, e a campanha eleitoral? Achei que não tivesse mudado tanto assim. Até ontem.
O programa eleitoral é igual a todos os outros - um político falando mal do outro (ou pelo menos do que está à frente nas pesquisas), poucas propostas consistentes, muitas promessas que nunca serão cumpridas porque são absurdas demais.
A barulheira nas ruas, com as músicas, passeatas, comícios...
Durante dias a caixinha de correios fica repleta de santinhos de todos os partidos. Mas, ontem foi o cúmulo! Recebi um santinho de um candidato a prefeito. Mas não era um santinho de papel. Era um santinho em CD!! Acreditem! CD!!! Nem quis saber o que tinha nele (porque esse candidato não merece atenção), mas fiquei impressionada! Achei isso muito mais invasivo do que um simples santinho!! Papéis que não nos interessam (ou que não têm mais serventia) são automáticamente descartáveis - passagem direta para o reciclado. Mas CD a gente não tem coragem de jogar fora de imediato. Fica ali, incomodando, querendo ser ouvido. No fim das contas vai para o lixo.

domingo, 21 de setembro de 2008

6 meses

1 noite estrelada.
2 olhares se cruzam.
3 semanas depois, namoro.
4 dias juntos na ilha da magia.
5 suspiros de alegria.
6 meses de amor.

Como expressar tanto amor? Toda a poesia que está presente em minha vida há 6 meses?
As palavras me faltam, mas ainda assim eu tento.
Mago poeta, que seu encanto continue em minha vida!

Boliche 2

Dez contra um.
Ou melhor, um contra dez.
Dez parados, na espera.
Um se estende para outro corpo.
E rola sem enrolação.
Ora vai para um lado, ora para outro.
Num tropeço bêbado de uma pista ondulada,
segue adiante.
Dez parados, com o coração na boca.
A angústia toma conta dos 11.
Strike.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

(pre)texto

Vontade de escrever, mas as palavras não querem sair.
Vou digitando no teclado, para ver se acho as palavras certas.
Porém são palavras incertas que escrevo.
Escrevo e apago. Corrijo. Escrevo outras frases.
Frases curtas, sem conteúdo.
Uma rede de letras se forma.
E, no pretexto de deixar palavras bonitas, escrevo esse texto torto.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Fim de Semana

Sexta-feira estava muito quente - parecia verão! Mas, ainda assim, verifiquei a previsão do tempo.
Achei que seria um fim de semana de calor e sol... porém, a previsão dizia exatamente o oposto! Frio, com possível chuva! Bem... na mala, a esperança de colocar roupas mais leves, junto com a prevenção de roupas de inverno. No fim da tarde, mala nas costas, e pego o ônibus em direção à terra da garoa.
E esse foi um fim de semana com o tempo típico paulistano... ar gelado, vento e garoa. Mas, tudo bem... apesar de preferir o verão, no tempo frio também há coisas boas a se fazer!
O Poeta e eu aproveitamos o frio para fazer um fondue de queijo à noite!!!! Que delícia!!!!! Vinho, fondue, um cacho de uvas... huuuuuuuuuuum!!!!! E, no almoço de domingo, fomos a uma cantina italiana, saborear um delicioso risoto!!!!!!!!
E, claro, aproveitamos para namorar muito!!!!! Afinal, é o melhor do frio! Poder ficar juntinho!!!!!

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Boliche!!!!!

Sábado fui jogar boliche!!! Com o poeta e 3 amigos que não via há um tempão! Como é bom rever os amigos! Com dois deles eu converso sempre no MSN, mas um deles não conversava já fazia mais de ano!
Bem... o 1 passou em casa, acompanhado pelo Zóio. O Branco já estava lá nos esperando. Começamos a jogar. Que horrível! A pista estava desviando as bolas para a direita. Até a metade da primeira partida estava jogando mal pra caramba! E, para ajudar, não tenho força, então preciso ter uma mira certeira para conseguir derrubar todas as bolas!
Jogamos 3 partidas ao todo, e todas elas engraçadíssimas! É impressionante o que o jogo faz com as pessoas! Estávamos todos nos divertindo muito, e, claro, um tentando passar o outro! A segunda fui menos pior que a primeira. Mas a terceira foi fantástica! Ganhei!!!! com direito a strike e tudo!
hehehehehehehe!
Foi divertidíssimo! 1h30 de boliche, risadas, caretas! De rever os amigos, de conversar um pouquinho, matar a saudade.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Bem-vinda, Júlia!!!!!!!!

Segunda. 1h da manhã! Toca o telefone.
Tia avisando que está na maternidade, pois minha prima vai dar à luz.
1h30 - telefone novamente.
Júlia veio ao mundo!!!!
Bem-vinda, querida! Muita saúde, paz e alegria!!

domingo, 24 de agosto de 2008

Saudades

Hoje bateu a saudade de três amigas que tenho guardadas no meu coração.
Saudade de fofocar, dar risadas de coisas bobas. Saudade de fazer nada juntas.
Uma delas mora na mesma cidade que eu, mas faz tempo que não nos encontramos. Conversamos via msn, mas definitivamente não é a mesma coisa!
As outras duas moram longe... uma mora na pontinha sul do país. A outra mora no outro hemisfério, à leste de Greenwich...
Que falta dessas meninas tão importantes para mim!
Beijos, queridas!!!!

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

5 meses!!

Hoje eu e o poeta fizemos 5 meses de namoro!
Não conseguimos nos ver, por um pequeno problema de 300km...
Mas, ao chegar em casa, vi um e-mail que ele me mandou que me deixou toda boba!!!!!
Uma declaração linda!!! (Como poderia ser diferente, tendo em vista que namoro um poeta, né?)
Estou muito feliz!!!! Muito apaixonada!! Amando cada dia mais!!!!

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

heim?

Dia desses fui até a casa da minha avó. Chegando lá, minha avó estava conversando com tia Landa, enquanto minha tia e meu primo foram até o PQ comprar uns salgadinhos e um bolo. Bem... fiquei eu lá, com as duas senhoras surdas - tia Landa é minha tia-avó paterna.
Foi a coisa mais engraçada do mundo... uma comédia ao vivo, escutar as duas conversando. As duas estavam do lado uma da outra, mas entendiam tudo errado, e ainda assim conversaram o tempo todo! Estavam conversando sobre receitas, e a tia falou: "Dag, já fez o bolinho surpresa de sogra?" e minha avó respondeu: "bolinho de soja? não, não tenho a receita" e tia Landa: "Ele fica muito gostoso."
Bem... uns minutos depois, chegam minha tia e meu primo - ele tem 11 anos, e minha prima, irmã dele, está grávida. O bebê já está para nascer, mas ela ainda está na dúvida de qual parto fazer (sou à favor do parto normal, diga-se de passagem). E eis que meu primo vem com a pergunta para mim: "Tatá, o que é melhor - parto normal ou cesária?" E minha tia: "Luli! Vc acha que isso é assunto pra vc?" E ele:"Mas eu quero saber!". Aí tive que responder, né?

sábado, 2 de agosto de 2008

eu

Vejo-me pela metade.
Quando me vejo inteira, vejo-me ao contrário.
Ainda assim, tenho uma imagem distorcida de mim.
Formo um conjunto de mim, misturando o que vejo, o que lembro e o que penso ser eu.
Minha imagem completa só quem tem é o outro.
Mas, os sentimentos são meus.
Só eu sei o que tenho na mente e no coração.
Assim como a imagem que tenho de mim, o outro tem apenas uma parte dos meus sentimentos.
O completo só quem sente sou eu.
E, com a imagem pela metade e sentimento por inteiro, eu me reconheço.
Será que eu me reconheceria se fosse o contrário?
Acho que não.
O mito da caverna dentro de mim.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Massagem

Desde o ano passado vou a uma fisioterapeuta. À princípio para fazer acupuntura, para reorganizar as energias. Mas, com o tempo, fui trocando as agulhas pela massagem.
Uma vez por semana esqueço do mundo. Relaxo bastante, e alivio toda a tensão da semana.
Então, numa sessão, brinquei com a fisioterapeuta:
- A gente gosta de sofrer, né?
E ela: - Como assim?
aí, falei:
- Primeiro vinha aqui para ficar toda espetada de agulhas. E saía me sentindo mais leve, mais equilibrada. Depois, passei a vir pra ser amassetada feito massa de pão. E saio muito relaxada.
Claro que ela começou a rir com o que eu tinha falado, e eu também.
Enfim... que é bom, é! Mesmo me sentindo uma massa de pão!

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Doce Vampiro

Estava esse fim de semana na casa do poeta, e ele cantou essa música. Bem... fiquei com ela na cabeça, e agora vou transcrevê-la aqui, para ver se ela fica na cabeça de mais alguém também.
Venha me beijar
meu doce vampiro
Ou ou
Na luz do luar
Venha sugar o calor
de dentro do meu sangue
vermelho
Tão vivo tão eterno
veneno
que mata sua sede
e me bebe quente
como um licor,
brindando a morte e fazendo amor,
meu doce vampiro
Ou ou
Na luz do luar
Me acostumei com você
sempre reclamando da vida
me ferindo, me curando
a ferida
mas nada disso importa
vou abrir a porta
pra você entrar
beijar minha boca
até me matar
de amor

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Tic-tac

Tum-tum (ou seria: tic-tac?)
Dois corações batem no compasso do tempo
Para que ele passe logo.
O relógio se movimenta:
As horas passam,
Os dias passam
Os meses passam.

Dois corações escrevem juntos algumas linhas.
E, cercados de palavras e sentimentos,
pontos e vírgulas,
exclamações e indagações
A poesia fica cada vez mais linda!

Enquanto isso o relógio faz: tic-tac, tic-tac...

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Ai, ai..

Borboletas no estômago
Arrepios
Suspiros.
E tudo o que o amor sentir.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

sinceridade

Sinceridade...
No olhar, na palavra, no sentimento.
E a vida segue, com transparência.
E tudo fica mais fácil.

domingo, 13 de julho de 2008

Tanabata

Fui passar o fim de semana com a minha irmã, para irmos ao Tanabata (fetival japonês). Meu cunhado já havia falado que iríamos ficar o dia todo, porque ele queria aproveitar tudo. E também queria ver a apresentação de taiko (tambores japoneses), que iria acontecer às 22h30. Bem... chegamos lá às 13h, e passamos o dia todo lá, à espera do tal taiko.
Foi muito legal!!! Logo que chegamos, estava se apresentando um grupo de taiko, mas não era o que ele queria ver. Ficamos vendo um pouco, demos uma rodada pra ver mais ou menos o que tinha, e fomos comer. Havia MUITAS opções de comida! E estava tudo muito gostoso! Almoçamos bem, e fomos passear. Vimos a parte de cacarecos e artesanatos - não resisti e comprei uma bolsa. Aí sentamos um pouco, ficamos conversando sobre banalidades, e fomos comer novamente.
Compramos um tempura de sorvete que estava fantástico!!! Mas ainda tínhamos muito tempo até a tal apresentação. Que fazer? Fomos assistir a um anime. Mas, não foi uma boa idéia... o filme foi totalmente non sense... minha irmã dormiu na primeira hora de filme, e depois passou o resto do filme sem entender nada. Eu pesquei muito durante o começo do filme também, e também fiquei sem entender nada... e até meu cunhado não entendeu... digamos que nos arrependemos - e foram DUAS longas horas de filme.
Bem... saímos e os dois resolveram se energizar... havia um grupo de Johrei que estava energizando as pessoas logo na saída do cinema. Sinceramente, acho que eles pegaram o espírito das pessoas que assistiram ao filme, viu? Perceberam que todos precisariam se recompor depois de tanta coisa sem sentido.
Ao sairmos, fomos dar mais uma volta, e eu resolvi receber uma massagem. Estavam fazendo shiatsu - que maravilha!!!! Foi fantástico!!!
Então, depois, a Carol resolveu comprar uma bolsa também. E logo depois, adivinhem o que fomos fazer? Comer, claro! heheheheehhe
Dividi um teppan com a minha irmã e meu cunhado, e depois peguei um tempura de pêra, com cobertura de chocolate! Estava delicioso!!!! Ficamos sentados um tempão conversando, pra matar o tempo. Perto das 22h fomos até o local onde seria a apresentação, e procuramos um lugar para sentar. 22h, 22h30, 22h45... nada de apresentação de taiko... 23h... resolvemos ir embora, pois precisávamos pegar um ônibus para voltar.
O dia valeu, mas se soubéssemos que não daria tempo de ver a apresentação de taiko, teríamos ido embora um pouco mais cedo. Mas foi muito bom!

terça-feira, 8 de julho de 2008

Tédio

...
tédio
...
É véspera de feriado. Mas feriado na quarta-feira é chato demais. É como a parada obrigatória que os ônibus têm que fazer em viagens de uma cidade para a outra... Andamos um pouco, aí paramos na metade do caminho, e depois continuamos a viagem.

...
tédio
...

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Energia

Energia adolescente,
de novidades,
de futuros projetados!
Energia da experiência,
de olhos atentos
de tantos talentos!
Energia elevada à última potência!
Energia do estudo, do trabalho,
de ver o sonho concretizado!

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Fragilidade

9 meses amparado no ventre.
Tropeços, para aprender a caminhar.
Brincadeiras, desafios.
Estudo.
Começar a vida com seus próprios pés.
Mas a vida é cheia de surpresas.
E agora faltam pés para caminhar na terra.
Mas os passos que está dando não precisam deles.
Certos aprendizados precisam apenas da sensibilidade da alma.
Fragilidade e força.
E a força não está no corpo, como muitos pensam.



sexta-feira, 27 de junho de 2008

Saudade

Saudade...
O amor na ausência,
O amor na essência.
Cabeça ausente, em busca da presença.
Pessoa no pensamento.
Movimento acelerado no coração.
Quando o verei?



segunda-feira, 23 de junho de 2008

1 ano

Hoje fez 1 ano.
1 ano de virada.
1 ano de mudanças bruscas.
1 ano de aprendizado.
Há 1 ano estava desesperada.
Mas, ainda bem, 1 ano passou.
E bem antes que completasse 1 ano, a angústia teve fim.
E sábado, dois dias antes de fazer 1 ano, fiz 3 meses.
3 meses de pura alegria, amor e paz!
Ainda bem que fez 1 ano.
Ainda bem que mudanças aconteceram.
Ainda bem que aprendi, e que me desesperei.
Porque se não acontecesse o que aconteceu há 1 ano,
não saberia tanto sobre mim.
Não teria hoje, tanta poesia em meu coração!
É, poeta... hoje agradeço pelo que passei.
Hoje comemoro 1 ano de liberdade de alma.
E 3 meses de alegria no coração!!

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Gripe

Gripe. Detesto ficar gripada!
É perder dois sentidos de uma vez.
Lasanha e sopa de pedra.
Rosa e lixo.
Desnorteio da falta de gostos e cheiros.
Engano-me na farmácia, à procura das curas milagrosas que aparecem na TV.
Tento resgatar meu paladar e olfato, em vão.
Daqui uns dias tudo volta ao normal.
Enquanto isso, tateio tudo à minha volta, fico cega de gostos e surda de cheiros.

terça-feira, 17 de junho de 2008

frio

Frio. Muito frio.
O corpo pede um cobertor.
Mas nem sempre o cobertor atende ao corpo.
Coração bate. Bate forte, e aquece o corpo.
E o que faz o coração que não tem calor?
Sofre de frio da alma, que nem cobertor dá jeito.


Ligações

É, eu sei... faz tempo que não escrevo... até o poeta me cobrou hoje: " faz tempo que vc não escreve no seu blog, né?". Ia escrever no fim de semana, mas acabou passando. Ok.
Na sexta-feira passada, quando estava pegando o ônibus para a terra da garoa, prestei atenção nos celulares. Há dois momentos de pico de toques esquisitos, engraçados, irritantes - o primeiro é logo que o ônibus sai, e o segundo é quando estamos perto do ponto de chegada. Claro que sempre há um celular que toca durante a viagem, mas as maiores incidências de ligações são nesses dois momentos.
Também reparei que a maioria das ligações são de mães (aqui vale o comentário que são todas iguais) - ligam pra saber onde os filhos estão, se eles irão pra casa, que horas que pegaram o ônibus e que horas chegarão... enfim, mães ligando, mostrando toda a atenção e carinho que têm com os filhos. Outro tipo de ligação é o do(a) namorado(a), marido(mulher) - praticamente os mesmos tipos de pergunta, mas com uma atenção diferente, colocada de uma maneira diferente - Normalmente é para combinar que horas irão se encontrar, ou o que irão fazer. Pouquíssimas vezes ouvi ligações de amigos, ou que dissessem respeito à trabalho.

terça-feira, 3 de junho de 2008

junho

Posso dizer que junho é um mês muito agradável para mim.
Não há feriados, nem nada, mas acho um mês simpático.
Quando estudava, junho era o mês da contagem regressiva para as férias! Era o mês das últimas provas e trabalhos, para o descanso de inverno. Ainda guardo comigo essa sensação de término, como se um pequeno ciclo se fechasse nesse mês, para outro começar no mês seguinte. Bem, se pensarmos bem, junho é de fato o encerramento de um ciclo, afinal é o sexto mês do ano, ou seja, o último mês do semestre.
Foi em junho do ano passado que um ciclo acabou na área emocional da minha vida, e um novo ciclo começou, na área profissional. E hoje agradeço a ambos! Se o emocional não tivesse fechado o círculo, eu não teria ganhado tanto em termos profissionais. Não teria conhecido novos amigos, e também não teria conhecido o poeta. Junho passado foi triste, mas foi graças a ele que amadureci, e me conheci mais!!
Mas, além disso, em junho há algumas datas comemorativas. A primeira delas é para todos os apaixonados! O Dia dos Namorados. Apesar de todo o consumismo por trás da data, acho que é importante que ela exista - é uma data gostosa para comemorar a companhia da pessoa querida! Para dizer o quanto gosta dela, o quanto ela é importante! Para simplesmente ficar abraçadinho, escutando o palpitar do coração e tudo o que ele fala para o seu coração. É conversar com os olhos, com as mãos. É dizer tudo, sem pronunciar uma palavra.
A segunda comemoração se divide em três partes, ou melhor, três santos - Santo Antônio, São João e São Pedro. E com eles vêm junto as festas juninas!!! Pipoca, quentão, vinho quente, paçoca, quermesse, quadrilha, fogueira, milho, cachorro-quente, doces, crianças vestidas de caipirinhas.
É... adoro junho!!

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Museu da Língua Portuguesa

São Paulo. Estação da Luz. Mas o trem que passa ali é outro.
Ao chegar à construção secular, um elevador contemporâneo nos leva para o interior.
Lá dentro, andamos por um túnel de informações - vídeos corridos, sons, palavras. Mais à frente, curiosidades mil - totens que mostram palavras estrangeiras incorporadas ao português. Também vemos a linha do tempo que fala da origem do latim e de nossa língua.
Agora, tem uma salinha no final, que fazem os adultos virarem crianças. Como? Simples. Três mesas com sensores eletromagnéticos, e uma meia dúzia de palavras que se formam quando você junta as duas partes que estão separadas. Mas, com muitas mãos alterando os campos elétricos, é difícil juntar as palavras! Aí está a graça! Depois de formadas, a palavra é soletrada, e seu significado, bem como sua origem é fornecida aos jogadores.
Enfim... queria apenas deixar o post aqui de como o Museu da Língua Portuguesa é interessante!!

terça-feira, 27 de maio de 2008

Médico

Há um mês e meio marquei consulta no médico. Finalmente o dia chegou. Terça-feira, 27 de maio de 2008, às 10h30.
Acho que médicos devem viver de situações imprevisíveis, de casos urgentes, mesmo num dia tão pacato como hoje. O fato é que a consulta sempre atrasa. SEMPRE! Então, uns 10 minutos antes do horário, liguei para o consultório. Como esperava, a secretária me disse que ia demorar, pois estava bastante atrasado. Continuei no escritório trabalhando e, às 11h50 liguei novamente. Novamente a secretária me disse que ia demorar mais um pouquinho.
Então fui pra casa almoçar. Mas, é claro, Murphy está sempre atento. E, no meio do almoço, a secretária liga, avisando para eu ir. Engulo rápido a espiga de milho, e deixo o strogonoff para quando voltasse da consulta.
Chegando lá, espero mais uns minutos, e vou para a consulta, que atrasou duas horas, e não demorou 15 minutos! Saio do consultório e volto para casa, para terminar de almoçar.

domingo, 25 de maio de 2008

Amor não é só prosa, mas também poesia

Disse Arnaldo Jabor, cantado por Rita Lee: "Amor é prosa, sexo é poesia".
Amor é um livro/Sexo é esporte/Sexo é escolha/Amor é sorte
Amor é pensamento, teorema/Amor é novela/Sexo é cinema
Sexo é imaginação, fantasia/Amor é prosa/Sexo é poesia
O amor nos torna patéticos/Sexo é uma selva de epiléticos
Amor é cristão/Sexo é pagão/Amor é latifúndio/Sexo é invasão
Amor é divino/Sexo é animal/Amor é bossa nova/Sexo é carnaval
Amor é para sempre/Sexo também/Sexo é do bom.../Amor é do bem...
Amor sem sexo,/É amizade/Sexo sem amor,/É vontade
Amor é um/Sexo é dois/Sexo antes,/Amor depois
Sexo vem dos outros,/E vai embora/Amor vem de nós,/E demora
Amor é cristão/Sexo é pagão/Amor é latifúndio/Sexo é invasão
Amor é divino/Sexo é animal/Amor é bossa nova/Sexo é carnaval
Amor é isso,/Sexo é aquilo/E coisa e tal.../E tal e coisa...
"Amor é um livro" - um livro maravilhoso, que nos encanta logo nas primeiras páginas. Um livro que nos é dado página por página, para ler e escrever. E é dado aos poucos porque não nos é permitido saber seu final - como um labirinto, só descobrimos o fim quando chegamos nele. Capítulo por capítulo, vamos desvendando as maravilhas e aventuras de amar.
"Amor é um livro" - de "pensamento, teorema". Um livro de prosa, mas também de poesia. Numa narrativa de vida, está presente a poesia de seus detalhes. No caos do dia-a-dia, as regras do soneto que compõe cada momento. É uma prosa feita de poesia concreta, de letras, sons, arte e dança de SER.
"Amor é bossa-nova". Ora, e o que é a bossa-nova, senão poesia cantada? Uma sonoridade suave, feita de alegria e tristeza, cuja dança nos deixa zonzos e maravilhados. "Amor é para sempre".
Na beleza de seus cenários, o amor encanta ao longo de toda a vida. E torna nossa existência mágica, poética.

Esse post é dedicado ao Poeta, que há dois meses transforma diariamente minha vida em poesia.

Amigos

Amigos - uma das melhores coisas que existe na vida!
Semana passada foi um reencontro com alguns deles. Primeiro, no fim de semana. Encontrei dois amigos muito queridos que fazia tempo que eu não via!! Almoçamos juntos, e demos muitas risadas!!! Apresentei o poeta para eles, e tivemos uma tarde deliciosa entre comes e bebes.
Logo no começo da semana, encontrei mais alguns amigos, em um momento festivo. Um deles, como ela disse, é quase-mestre, e fomos comemorar! Não consegui conversar com todos, mas só a presença deles já foi boa!! Como foi gostoso!! Colocamos um pouco do papo em dia, rimos bastante!!! Pra variar, entre comes e bebes...


terça-feira, 13 de maio de 2008

Alegria!!

Minha vida está tão boa, com tanta coisa gostosa acontecendo, que só tenho a agradecer!!!!!
Semana passada encerrei uma pendência que estava me incomodando, e agora sigo minha vida sem fantasmas!!!!
Viva a vida maravilhosa!!!!!! Posso dizer que agora só tenho alegrias em meu caminho!!!!

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Floripa 3

Mais uma história de Floripa. O fato aconteceu na praia do Jurerê, mas só aconteceu graças a um acontecimento anterior. Então, comecemos do começo.
Na quarta à noite, véspera de feriado, um dos vidros elétricos do carro quebrou. Por sorte, quebrou quando estava fechado. Mas, o carro tem aquele sistema de baixar um pouquinho o vidro quando você fecha a porta, para evitar pressão. Ou seja... cada vez que fechava a porta, o vidro quebrado descia um pouquinho, e a gente tinha que empurrá-lo pra cima de novo. Foi assim durante todo o fim de semana.
Eis que, ao chegarmos na praia do Jurerê, o mesmo fato ocorre. Lá vai o poeta fechar o vidro, para irmos para a praia. Mas, logo depois de fechar, o poeta quis testar uma coisa - quis empurrar para baixo, para ver se o vidro descia. Delicadamente ele colocou a mão no vidro, e fez uma pequena força para baixo - o vidro simplesmente desceu com tudo! Não sobrou nenhum pedacinho dele para fora. Digamos que não foi um momento adequado para ele testar a façanha...
Poeta super bravo, andava de um lado para outro. Tentou puxar o vidro, tentou enfiar a mão na fresta, pra ver se pegava o dito cujo, e nada... Então, a mãe do poeta falou para ele ir até o restaurante em frente e ver se conseguia ajuda.
Lá vai o poeta até o restaurante. Então ele volta com um rapaz. O rapaz olha, olha, e vai para o restaurante. Dali a pouco volta com um arame. Gambiarra feita, e conseguiram subir o vidro.
Então pudemos finalmente almoçar e curtir um pouco a praia!

Floripa 2

Bem... Como citei no post anterior, no último dia passamos pela praia dos ingleses. Chegando lá, rodamos um pouco, na tentativa de entender o lugar - não tinha placa de sinalização nas ruas.
Paramos o carro, pegamos todas as tralhas (guarda-sol e esteira), e fomos para a praia. Mas, que praia? A ressaca do mar estava grande, e ele estava muito alto - não tinha areia na praia. Demos meia-volta e seguimos em direção ao carro. Aí, rodamos novamente, em busca do caminho para outra praia. Depois de entrar em umas duas ruas erradas, achamos o caminho de volta.
Chegamos à conclusão de que, como Floripa tem muitos traços portugueses, e a praia é "dos ingleses", na dúvida entre seguir a orientaçao inglesa ou a orientação normal, resolveram não seguir nenhuma, e deixar as ruas sem sinalização.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Floripa 1

É... demorei para escrever. Não porque não tivesse o que falar, mas porque não sabia por onde começar. Na verdade, ainda não sei qual o rumo desse post, mas vamos lá.
Véspera de feriado prolongado. Estrada. Trânsito ao chegar na terra da garoa que, apesar das nuvens, não choveu. Rodoviária. Alegria ao encontrar o poeta! Jantar, pois, por mais que o amor seja lindo, não mata a fome! Espera. 21h. Início de dias maravilhosos, através do chacoalhar do ônibus em direção à terra flutuante.
Feriado, 7h da manhã. Floripa!!!! Depois de uma noite inteira embalada pelo ninar do leito, chegamos!! Parabéns para as mamães! Deixar as malas na casa, e ir em busca de aventura com o poeta. (Ok, ok, não foi aventura, mas peço licença poética para fantasiar). Sono. Mar de ressaca, nada de praia. Nuvens. Feijoada e muita diversão!!! Risadas!! E finalmente cama!
Chuva. Frio. Vento. Ah, mas tem nada, não! Aliás, tem - muita comida, e muito camarão!!!!! Delícia!!!! Restaurante à beira do mar, a chuva lá fora e camarão nos confortando! Poeta e eu, lado-a-lado, aproveitando cada segundo!
Sol!!! Nuvens... e sol novamente. Praia! Mas o mar ainda estava de ressaca. Caminhada na areia, sentindo a água em nossos pés. Poeta não quis entrar na água, e eis que uma onda nos pega até a cintura (já que Maomé não foi à montanha, a montanha foi à Maomé!). Almoço à beira-mar!! Mais camarão!!! Huuuuuuuuuum!!! Tempo nublado. Frio. Café para esquentar. Como não tomo café, então uma torta bem cremosa!!! Filme em casa!!!!
Último dia. São Pedro resolveu abrir a guarda, e deixar o sol aparecer. Praia dos ingleses (estava mais pra portugueses, mas aí é outra história). Sejamos celebridades, então - praia do Jurerê. Imprevisto (também é outra história). Restaurante à beira-mar - eita vida chata, né? Casa. Arrumar as coisas, e partir. Rodoviária. Noite na estrada. Rodoviária. Café - não desceu... Despedida do poeta. Estrada de novo. Chegada. Sono!!! Cama.
Dia seguinte volta ao trabalho.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Maquiagem da alma

Sempre gostei de me maquiar, desde criança. Não saio de casa sem um corretivo e um brilhinho. Alguns acham isso pura vaidade, mas eu acho que é apenas um cuidado. Gosto de estar arrumada para mim. Sinto-me mais bonita. (cada um com sua nóia, né?). Enfim...
Hoje estava pensando o que é maquiagem, e cheguei à conclusão que mesmo a alma possui a sua.
Vamos com calma, vocês devem estar pensando. Mas, é verdade. Pensemos em um rosto. A não ser que você seja um ET, ele é composto por dois olhos, um nariz, uma boca, uma testa, duas bochechas e um queixo. Mas, se não dermos expressões a ele, ele é apenas um rosto, sem vida.
Assim como passamos sombra nos olhos, também enfeitamos nosso olhar - ao olharmos de maneira carinhosa, atenciosa, mudamos a expressão daquilo que era apenas dois olhos. Ao falarmos palavras de afeto, de amizade, de amor, o que era apenas uma boca vira o modo mais belo de expressar sentimentos. O nariz, reativa lembranças, ao sentir cheiros que lembram a infância, momentos especiais, alegres...
Cada parte do rosto tem sua devida maquiagem, que dão cor, vida à nossa alma. Assim como a sombra, o batom, dão vida e cor ao nosso rosto. De alguma forma, ambos nos iluminam.

sábado, 26 de abril de 2008

Café

Eu não tomo café. De nenhum tipo - nem expresso, nem capuccino, nem daquele feito em casa, nem com leite, nem gelado... Mas adoro o cheiro de qualquer um deles. O cheiro é muito mais gostoso do que o gosto. Não sei explicar. Só sei que é um cheiro delicioso, que me desperta a fome (ou a gula?)
Bem... estava pensando que hoje é difícil pedir um café. Não dificuldade em encontrar um lugar para tomar um café, mas para escolher qual tipo tomar. Pedir um simples cafezinho pode gerar uma crise existencial em quem é muito indeciso (ok, estou exagerando, mas pode deixar a pessoa confusa durante alguns minutos, vai). Não acreditam? É sério! Você vai a uma cafeteria, e pede um expresso. Aí, a mocinha pergunta: " o que vai querer de acompanhamento? Uma bolachinha? Ou uma moeda de chocolate? Ou um licor? Ou um copinho de água com gás?" Que difícil!!!! E, se você quiser um café incrementado, então, esqueça! Aí as opções são tantas que é mais fácil escolher um suco de frutas do que o que vai acompanhando o café.
De qualquer forma, café é delicioso - bem, para mim, pelo menos o cheiro é...

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Um mês de poesia no meu coração

Ai, ai... meu coração está feliz!!!
Há um mês que a poesia e a música estão presentes diariamente em minha vida.
Há um mês que a felicidade não sai do meu lado.
Um mês que passou com carinho, cumplicidade, carinho, respeito, afeto, paixão, amor.

MPB até o sol raiar

Sábado à noite. Barzinho. Depois, festa na casa do poeta, ao som de MPB.
Era Maria, mas não Rita ou Bethânia. Maria que cantou, acompanhada de violão e batuques. Músicos que deixararm as estrelas tristes por não poderem participar da festa, e choraram suas lágrimas. Enquanto isso, alegria pairava no ar, abafando o choro do céu.
Conversas, risadas, olhares, beijos, amigos. Encontros com pessoas que há tempos não via.
Foi uma noite maravilhosa!! As horas passaram como minutos, e fui embora um pouco antes de o sol despertar.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

fumaças de fim de semana

Dizem que onde há fumaça, há fogo. Bom, fogo mesmo, eu não vi. Mas fumaça...

O poeta mora com uma baiana super gente boa. Bem, a baiana e um casal de amigos (também baianos) iriam fazer uma lasanha. O cara trabalha em um restaurante. Mas, ritmo de baiano é bem diferente do ritmo paulista... hehehehee

Meio de tarde, e todos eles estavam preparando o almoço. Lasanha no forno e, de repente, fumaça!!!!!!!!

Bastante fumaça!! O fogão todo enevoado! Tinha muito molho, e ele acabou vazando. Detalhe... as roupas do poeta estavam penduradas no varal... corre-corre pra tirar as camisas e calças da defumação!

Mas essa não foi a única fumaça. Chegando em casa, maior cheiro de queimado.

- Que foi isso, pai?

- Sua mãe quase botou fogo na casa hoje.

- Como assim?

- Ela foi esquentar o arroz, e achou que já tivesse colocado no microondas. E ligou. Só que, na verdade, lá dentro estava um saco de pão e uma toalha de algodão.

Quando ela percebeu, o microondas estava soltando fumaça! A casa toda ficou cheirando!!!

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Novos valores

Hoje recebi por e-mail a seguinte frase:

"No mundo atual está se investindo cinco vezes mais em remédios para virilidade masculina e silicone para mulheres do que na cura do Mal de Alzheimer. Daqui a alguns anos, teremos velhas de seios grandes e velhos de pinto duro, mas eles não se lembrarão para que servem"

É... fazer o que, né?

Silêncio

Ontem estava num lugar calmo, tranquilo. Mas, com um barulho chato pra caramba, de um alarme de carro que disparou, e não parava mais de tocar.
Então, ele parou. Por 10 segundos... acho que foi pra tomar fôlego, para disparar outra vez. Mais um tempo, e ele parou de novo... mais 10 segundos, e volta a tocar.
Aaaaaaaaaahhhhhhhhh!! Que barulhinho irritante.
Então, quando já havia me acostumado com a sirene, percebi que algo estava estranho - dei-me conta do silêncio! Sim! Alguém havia desligado o alarme!! E como foi bom ouvir o silêncio!!!

terça-feira, 1 de abril de 2008

ai, ai... inspirada em Marisa Monte

A SUA
"Eu so quero que você saiba
Que estou pensando em você
Agora e sempre mais
Eu só quero que você ouça
A canção que eu fiz pra dizer
Que eu te adoro cada vez mais
E que eu te quero sempre em paz
Tô com sintomas de saudade
Tô pensando em você
E como eu te quero tanto bem
Aonde for não quero dor
Eu tomo conta de você
Mas, te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem
Eu só quero que você caiba
No meu colo
Porque eu te adoro cada vez mais
Eu só quero que você siga
Para onde quiser
Que eu não vou ficar muito atrás
Tô com sintomas de saudade
Tô pensando em você
E como eu te quero tanto bem
Aonde for não quero dor
Eu tomo conta de você
Mas, te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem
Eu só quero que você saiba
Que estou pensando em você
Mas, te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem
E que eu te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem"
BEIJA EU
"Seja eu,
Seja eu,
Deixa que eu seja eu.
E aceita
O que seja seu.
Então deita e aceita eu.
Molha eu,
Seca eu,
Deixa que eu seja o céu
E receba
O que seja seu.
Anoiteça e amanheça eu.
Beija eu,
Beija eu,
Beija eu, me beija.
Deixa
O que seja ser
Então beba e receba
Meu corpo no seu corpo,
Eu no meu corpo,
Deixa,
Eu me deixo
Anoiteça e amanheça"

segunda-feira, 31 de março de 2008

Qual arquitetura?

Há pouco mais de uma semana, o Pôlo passou um link para a turma da arquitetura. As coisas desse projeto geraram a maior discussão no e-mail do grupo. Discussões muito válidas, sobre os exageros da arquitetura - exageros formais, visuais, mas também exageros de custos, de luxos. Sobre sustentabilidade, uma preocupação cada vez maior, mas ao mesmo tempo apenas um embrião em termos práticos.
E hoje, lendo o blog da Tha, tive vontade de escrever sobre o tema. Sobre o que eu acredito, o que me agrada na arquitetura. Essas são questões levantadas no post dela, mas creio que isso deva passar pela cabeça de todos os estudantes e profissionais de arquitetura.
Como ela mesma disse, o curso que fizemos é de base modernista. E vemos alguma coisa de arquitetura contemporânea/high tech.
Agrada-me muito a arquitetura moderna. Seus elementos claros, seus espaços objetivos, a ruptura com todo o rebuscamento do que era feito antes. Mas, como tudo, ganha-se de um lado e perde-se de outro. A arquitetura moderna veio para acompanhar um ritmo de vida do homem que estava se transformando cada vez mais - trouxe a praticidade, a facilidade para o ambiente, quando já podíamos observar a prática em outros setores da vida. Porém, seus planos limpos, suas transparências, suas empenas sem ornamentos, a dureza do concreto, trouxeram uma certa impessoalidade. Tudo certinho demais, tudo no lugar adequado, preciso.
E vejo algo parecido acontecer com a arquitetura contemporânea/high tech. Da mesma forma que aquela, esta arquitetura busca andar de acordo com seu tempo. A vida hoje é um aglomerado de tecnologias e informações; pressa e estresse constantes, e ao mesmo tempo a busca por um refúgio tranquilo, onde toda a preocupação fique fora do ambiente de descanso. E então observo dois opostos... arquiteturas que são quase um caos - exageros visuais, em cores, acessos à internet e outras relações virtuais; e arquiteturas que são limpas demais - onde cores são branco, preto, marrons e todos os tons neutros, e onde tudo está exatamente no lugar que deveria.
Tanto no modernismo, quanto no contemporâneo, há essa impessoalidade. Claro que estou generalizando - sei que o que estou falando não é regra. Voltando ao assunto. Sinto falta de vida nesses tipos de arquitetura. Tudo é preciso demais, perfeito demais, no seu devido lugar. Espaços que mais parecem filme de ficção do que realidade. Parece que a qualquer momento sairá um robô, ou um clone, ou qualquer viagem científica de algum canto da sala. Tudo é perfeito demais. Mas a vida não é perfeição. Aliás, a graça da vida está nas pequenas imperfeições.
Cadê o sapato na sala, tirado num dia que vc chegou cansado? Onde estão os quadros de paisagem morta, pintados pela criança aprendendo as primeiras pinceladas? A louça bagunçada, que nunca cabe toda certinha no armário (por melhor e maior que seja o armário). O sofá comido na ponta, que o filhotinho rasgou logo nos primeiros dias. Aquela poltrona antiga da casa da avó, que você pegou para si. Aquele jardim desordenado, mas com tantos cheiros e cores, que encantam todos que o vêem... Enfim... coisas que mostram que pessoas vivem naquele espaço, que usufruem dele.
Sei que não faria uma casa rebuscada para mim. Mas também não faria uma casa totalmente clean... quero fazer uma arquitetura limpa, mas sem a dureza aparente no concreto. Uma arquitetura aconchegante, humana.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Filosofia de rua

À noite, vejo a seguinte frase no adesivo colado no vidro traseiro de um carro:
"Coloque a cabeça em pensamentos antes de colocar a língua em movimento"

É... falar mais o que, né?

quinta-feira, 27 de março de 2008

Há males que vêm para o bem

Recebi por e-mail o seguinte trecho: "Às vezes, quando tudo dá errado, acontecem coisas tão maravilhosas que jamais teriam acontecido se tudo tivesse dado certo."



Vejo que essa frase se aplica muito bem ao ciclo que vivi no último ano. Há exatamente 1 ano, estava na contagem regressiva para meu casamento. E, desse período pra cá, tudo virou. O casamento acabou de uma maneira estúpida e covarde, e eu me senti em um abismo.

Mas, na mesma semana que acabou, minha vida mudou geral - não só na parte emocional. Minha vida profissional, que estava meio encostada, começou a agitar, com o emprego novo. Amigos que não estavam tão presentes deram apoio e carinho, quando mais precisei!

E, aos poucos, o tempo foi passando, e eu fui me reestruturando. Amadureci, cresci. Aprendi a olhar para mim, e aprendi a olhar em volta, a ver as coisas lindas que acontecem quando estamos dispostos.

Hoje posso dizer que coisas fantásticas e maravilhosas acontecem a cada dia! E que elas não teriam acontecido se eu não tivesse passado por tudo o que passei.

sábado, 22 de março de 2008

Poeta

Como disse em outro post, "Tinha um poeta no meio do caminho"...
Ontem a manhã e a tarde custaram a passar. Cada hora parecia um dia inteiro!
Até que a hora esperada chegou, e com ela o poeta!
E desde então, o dia tão custoso a passar, resolveu acelerar o passo. O que antes parecia dias, agora não passava de minutos...
Passeio, cinema, jantar... o poeta declama seus versos num pedido! E as borboletas que já estavam em revoada, ficaram afoitas! O coração acelerado, totalmente embriagado pelas palavras afetuosas.
As estrelas não apareceram no céu, mas sim em cada troca de olhar, em cada sorriso.
Tinha um poeta no meio do caminho... bendito caminho!

quarta-feira, 19 de março de 2008

Terras Desconhecidas

Durante anos caminhei por terra que julgava segura. Terra firme, fértil, onde resolvi que seria construída minha morada. Então veio um terremoto, logo após terminar a construção, e acabou com tudo. A fundação era profunda, mas a terra era árida, e rachou, derrubando tudo.
Derramei muitas lágrimas ao ver os tijolos, colocados um a um, despedaçados no chão. Não sobrou nada de tudo aquilo que havia sido feito com tanto carinho.
Lamentei durante um tempo, por uma coisa que já não existia mais. Até que enxuguei as lágrimas. Resolvi me levantar, pois descobri em mim minha morada. Ninguém pode arrancar essas fundações, pois estão arraigadas no fundo de minha alma. Podem me abalar? Claro que podem. Assim como as palmeiras e árvores se abalam com o vento, mas que seguram firme, para não se deixarem cair.
Mas, preciso de um lugar para pousar minha morada. E pousar é muito diferente de fincar. Não quero depender de terra alguma. Como uma barraca de acampamento, fico enquanto o lugar for interessante, belo, aconchegante. Pode ser que fique pra sempre, pode ser que não. Dependerá do lugar, do tempo, da viagem, do aprendizado. O importante é me sentir segura e acolhida na terra pousada, e sentir-me livre para caminhar.
Vejo terra nova, e quero pousar minha morada. Torço para que seja por muito tempo, pois a paisagem que vejo é encantadora. Assim como derramei inúmeras lágrimas em terras que me deram falsa segurança, agora quero desfrutar de inúmeras alegrias nessas terras desconhecidas.

terça-feira, 18 de março de 2008

Águas de março

"São as águas de março fechando o verão..." Ontem choveu o dia inteiro! Além da chuva, estava frio! E que frio! As águas de março caíram, mas fechar o verão... precisaria de verão pra isso. E a coisa que menos teve nessa estação foram suas características (sol, calor).

Bom... hoje o céu estava se abrindo, até que ficou azul, azul! Lindo! Sol!! E até um certo calor.

Mas, eis que, à noite, de repente, chuva! De onde vieram as nuvens, eu não sei.

Vai entender esse tempo maluco... creio que a máquina de São Pedro esteja desregulada....

domingo, 16 de março de 2008

Quase sem querer

Ontem estava conversando com uma pessoa muito querida, sobre sentimentos, emoções e estado de espírito. Enquanto conversávamos, uma música do Legião Urbana me veio à cabeça, e resolvi postá-la aqui.


Quase Sem Querer

Tenho andado distraído,
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso.
Só que agora é diferente:
Estou tão tranquilo
E tão contente.
Quantas chances
desperdicei
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo o mundo
Que eu não precisava
Provar nada pra ninguém.
Me fiz em mil pedaços
Pra você juntar
E queria sempre achar
Explicação pro que eu sentia.
Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer
Que mentir pra si mesmo
É sempre a pior mentira.
Mas não sou mais
Tão criança a ponto de saber tudo.
Já não me preocupo
Se eu não sei porquê
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê
E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu vejo o mesmo que você.
Tão correto e tão bonito
O infinito é realmente
Um dos deuses mais lindos.
Sei que às vezes uso
Palavras repetidas
Mas quais são as palavras
Que nunca são ditas?
Me disseram que você
estava chorando
E foi então que percebi
Como lhe quero tanto.
Já não me preocupo
Se eu não sei porquê
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê
E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu quero o mesmo que você


Essa música ainda me faz pensar em algo além... nos versos: "Sei que às vezes uso palavras repetidas, mas quais são as palavras que nunca são ditas? " o que ele quer dizer?
Pensando no contexto da música, vejo uma ambiguidade - será que ele quis dizer que todas as palavras se repetem, ou será que ele quis dizer que as palavras que não são ditas são aquelas que machucam, e por isso devem ser evitadas? Creio que seja a primeira opção, de que todas as palavras se repetem em algum momento. Mas é sensível pensar que as palavras que não se repetem são aquelas que ofendem, magoam, e que não devemos dizê-las.
Apenas um devaneio sobre umas das músicas que mais gosto...

quinta-feira, 13 de março de 2008

"Eu so quero que você saiba
Que estou pensando em você
Agora e sempre mais
Eu só quero que você ouça
A canção que eu fiz pra dizer
Que eu te adoro cada vez mais
E que eu te quero sempre em paz
Tô com sintomas de saudade
Tô pensando em você
E como eu te quero tanto bem
Aonde for não quero dor
Eu tomo conta de você
Mas, te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem
Eu só quero que você caiba
No meu colo
Porque eu te adoro cada vez mais
Eu só quero que você siga
Para onde quiser
Que eu não vou ficar muito atrás
Tô com sintomas de saudade
Tô pensando em você
E como eu te quero tanto bem
Aonde for não quero dor
Eu tomo conta de você
Mas, te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem
Eu só quero que você saiba
Que estou pensando em você
Mas, te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem
E que eu te quero livre também
Como o tempo vai e o vento vem"

Não é preciso dizer mais nada. Nem sobre borboletas.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Nada

Pensei em escrever hoje.
Mas, sinceramente, não sei o que dizer.
Pensei em falar que ainda estou fazendo o projeto da piscina - embora preferisse estar dentro de uma hoje, com o calor que fez.
Pensei em falar de meus sentimentos, mas isso eu tenho feito demais ultimamente.
Pensei em escrever um conto, porém, estou sem a mínima imaginação.
Então, esse post é sobre nada, assunto algum, coisa nenhuma. Só para deixar registrada a minha vontade de escrever.

domingo, 9 de março de 2008

tempo

Tic-tac, tic-tac....
O tempo corre depressa, as horas passam ligeiro.
Mas cadê o dia que nunca chega?

sábado, 8 de março de 2008

Outro assunto

Bom... alguns já devem estar achando esse blog meloso demais. Sinceramente, não estou me importando muito com isso, não. Mas, resolvi deixar aqui um pouco do que se passa na parte profissional da minha vida.
Pois bem... faz um mês mais ou menos que estou fazendo o projeto de uma piscina. Engana-se aquele que pensa que é apenas cavar um buraco, concretar e encher de água! Acredite... hoje eu gostaria que uma piscina fosse feita assim! Já estou me afogando nesse projeto que nunca acaba!
Tudo bem que está ficando legal. Tudo bem que detalhei até o parafuso que vai na telha metálica de cobertura (ah! a piscina é coberta). Mas, devo dizer que não vejo a hora de acabar! Admito que será muito legal vê-la construída, porém, enquanto isso, queria uma rede pra deitar, sombra e água fresca. E longe desse buraco de concreto revestido por placas cerâmicas extrudadas 12x24, na cor azul, com detalhes em cerâmicas brancas, de mesmo tamanho.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Encanto

Sábado. Noite estrelada.
Amigos. Risadas. Olhares.
Tinha um poeta no meio do caminho...

Será que as borboletas chegaram?

Palavras mágicas. Feitiçaria.
Hipnose em poesia e música.
Encantamento do mago das palavras doces.

Que venha a revoada!

quinta-feira, 6 de março de 2008

Coração despertando

Manhã de primavera no coração, apesar de estarmos saindo do verão...
Tum-tum, tum-tum, tum-tum... o coração bate. Mas, não bate só para manter o corpo funcionando.
Tum-tum, tum-tum, tum-tum... coração bate pela vida que o cerca, pela brisa incerta, pela poesia da estação...

quarta-feira, 5 de março de 2008

Aos curiosos de plantão

Bom... alguns amigos devem estar estranhando os temas dos meus últimos posts...
Devo informar que, por enquanto, continuarão na curiosidade mais um tempo.
Posso apenas adiantar que, depois da tempestade que passei há uns meses, veio uma espécie de calmaria. Mas, agora, o vento se manifestou e sopra forte, forte! Mas já não está contra mim. Estou na onda desse vento, deixando-me flutuar em seus braços.

Sem mais...

terça-feira, 4 de março de 2008

Apenas Isso

Hoje, não falarei de flores, nem de amores... não falarei bobagens, nem anseios.
Deixarei um texto que não é meu. Deixarei as palavras de quem sabia tocar o coração com sua poesia e melodia.

Chega de Saudade

Vai minha tristeza
E diz a ela que sem ela não pode ser
Diz-lhe numa prece
Que ela regresse
Porque não posso mais sofrer
Chega de saudade
A realidade é que sem ela
Não há paz Não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim
Não sai de mim
Não sai
Mas, se ela voltar
Se ela voltar que coisa linda!
Que coisa louca!
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos
Que eu darei na sua boca
Dentro dos meus braços, os abraços
Hão de ser milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calada assim,
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim
Que é pra acabar com esse negócio
De você viver sem mim
Não quero mais esse negócio
De você longe de mim
Vamos deixar esse negócio
De você viver sem mim...

Vinícius de Moraes

segunda-feira, 3 de março de 2008

Mais um sentimento

Conversando com um amigo ontem pelo msn, perguntei se ele tinha lido meu último texto. Ele falou que não, e foi ler. Alguns minutos depois, ele vem com a pergunta: "você falou sobre Paixão, Ódio e Amor. Jogarei mais um sentimento, e quero que você pense (pode até virar post): Desejo". E eu repondi: "Perguntinha difícil essa, heim, seu Victor?" e ele retrucou: "Eu não faço perguntas fáceis."
É... de fato. Não foi uma pergunta nada fácil. Mas, senti-me na obrigação de pensar à respeito e colocar aqui...
Achei essa definição na internet: "
Vontade de obter ou usufruir de algo. Quanto mais difícil de concretizar ou realizar mais forte se torna. Por vezes a realidade imaginada é em grande escala superior à obtida, contudo é um sentimento que alimenta muito a ação da vida."
Ao fazer a pergunta, o Victor falou: Desejo é uma mistura de sentimentos...
Concordo com ele, que Desejo é uma mistura de sentimentos - contendo, nessa mistura, a Paixão e o Ódio. Mas é um sentimento ainda mais egoísta e avassalador. O Desejo quer ter, mas pelo simples fato de ter - não há trocas, pois ele não quer trocar nada. Quer possuir, para saciar-se. O Desejo é a própria maré, que varre tudo, é a própria ilusão, para conseguir o que quer.
O Desejo não é aprisionamento - é apropriação. Pega o objeto almejado sem permissão, e o devolve quando bem entende. O Desejo não pensa - age. Não remói - corrói.

domingo, 2 de março de 2008

Profundezas de sentimentos

Acabei de ler o Ao Sugo e novamente me inspiro para um post...
No texto, há a discussão sobre Amor e Ódio. Pois bem, aqui farei minha ressalva...
O verdadeiro Amor não padece, nem morre. Quem morre é a Paixão.
Amor não é posse, não é dar esperando algo em troca. Amor não é fazer você se desviar do caminho, nem tão pouco é aprisionar-se. Amor não acaba.
Paixão sim, quer tudo para si; quer doar-se perante um ganho. Paixão cega seus olhos e o deixa sem rumo, e o faz inseguro de suas capacidades.
E o ódio? "Resiste à virada das marés. Mesmo que seu motivo seja destruído, sua simples lembrança faz com que ele permaneça." De fato, o ódio resiste. Mas resiste naqueles que têm a incapacidade de amar.
O Ódio destrói obstáculos. A Paixão, com seu ímpeto, desvia-se deles. Agora, o Amor ultrapassa, encara de frente cada obstáculo, sem destruição e sem ilusão. A inconformidade é coisa do Ódio e da Paixão, mas nunca do Amor.
A Paixão e o Ódio são aprisionamento. A primeira, é o aprisionamento do outro e no outro; é o medo da perda daquilo que se julga seu. O segundo é o aprisionamento em si mesmo. É fazer com que seus pensamentos e atitudes sirvam de alimento a ele, e assim suas grades se tornam mais pesadas e fortes, dificultando a entrada do amor. Ódio e Paixão são vícios.
Mas, e o Amor?
O Amor é a sutileza presente em todas as coisas. O Amor não é dono de nada, e não espera ser. Ele sabe que tudo no mundo é emprestado, e cuida com zelo, carinho, respeito e dedicação enquanto estiver em suas mãos. O Amor não teme ser deixado, pois sabe que cada coisa tem seu tempo ao seu lado.
Amor é paz de espírito, é confiança, liberdade. Amor não é querer ter - Amor é não precisar ter.
O Amor é liberdade, alegria. Amor é compreensão. Amor é seguir seu caminho, possibilitando que em alguns momentos outros caminhos se cruzem com o seu, e até caminhem juntos. Mas, é saber também qual lado da bifurcação seguir, mesmo que seja o lado oposto ao outro.
Amor é esperança, de sempre seguir em frente.

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Re

Re... nata
Re...nascer - nascer de novo.
Re... descobrir o novo.
Re... novar o antigo.
Re... desenhar o arco-íris da vida.
Re... inventar a história, que não deixa que a passem a limpo.
Re... escrever? Vire a página, porque o está escrito não se apaga.
Re...viver, todo dia.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Abraço à distância

Hoje é daqueles dias que eu gostaria de poder me teletransportar. Gostaria de estar em uma das pontas do Brasil, para abraçar uma amiga muito querida. Uma pessoa maravilhosa, carinhosa, meiga, delicada, sensível. E que, hoje, recebe, mesmo que em pensamento, todo o carinho das pessoas que gostam dela. Recebe aquele abraço apertado, aquele conforto dos amigos.
Querida amiga, esse post é pra você. É para demonstrar o carinho que eu, e que muitos amigos sentimos, e que estou sempre junto de você, para quando precisar, e quando quiser, mesmo que seja apenas com o coração!!!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Ele está vivo! Ele está vivo!!!!

Domingo - 22h. Terrorismo: "Você tinha muita coisa importante nele?" - "Sim" - "Mas você tinha isso em algum outro lugar?" - "Não..." - "xiii..." - "ai!".
Depois, o alívio: "Bom, consegui salvar seus arquivos às 2h da manhã!" - "Ufa!!!" - "Mas agora trate de fazer back ups regularmente, mocinha. Que isso sirva de lição" - "Claro!!" (lembrarei de fazer back up até a próxima vez que for usar...).
Operação realizada com sucesso!!! Mas o alerta foi dado... os pulmões estão um pouco fracos... é provável que ele tenha que se aposentar em breve.


*só uma observação aos mais distraídos: estou falando do meu note

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Scotland Yard

Noite de comilança e jogatina! Calma, calma, já explico.
Fui à noite na casa de um casal de amigos, junto com meu primo e minha amiga-prima, para comer pizza feita em casa (inclusive a massa), e jogar Stotland Yard (jogo de tabuleiro, de detetive). Quase um revival adolescente, de brincadeiras com a turma toda. Foi muuuuuuuuuuito legal!!!!
Primeiro, fizemos uma rodada de pizza salgada - 4 queijos, calabresa - fantásticas!!! A massa ficou fininha, crocante, pizza bem recheada! Todos devidamente alimentados, fomos ao jogo!
Estávamos em 5 - meninos x meninas. Joga 1 - corrida contra o tempo, sorte nos dados e nas pistas - claro que as meninas ganharam! P
ausa para a pizza doce - Brigadeiro com sorvete!!! Deliciosa!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Joga 2... 1h30 da manhã! Joga 3... Joga 4... corpos com sono...
Todos se despedindo. Casa, cama, 3h... um sábado divertido, e um sono merecido.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Note e noite

"Oh, doutor!Tem que me ajudar!Eu tô com dor, não sei doutor, o que vai dar!"
Hoje pela manhã o médico de computador veio aqui. Levou meu note em sua ambulância, e avisou que a situação é grave.
É torcer para que o problema seja apenas uma pequena intervenção cirúrgica... porque pode ser que ele precise de um transplante...
O pior de tudo é ter o grande risco de perder a pasta onde está a minha vida!!! Afinal, a esperta aqui esqueceu de fazer back up...
bom...sobre o note, é isso...
Agora, à noite, terei um programa animado!!!! Irei à casa de uns amigos, fazer pizza, petit gateau e jogar Scotland Yard!!!!!
Jogos de tabuleiro sempre são muito divertidos!! A turma se empolga, e vira aquela farra!!! A noite tem de tudo pra ser muito boa!!!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Meu notebook

Ai, ai...
Já falei num post anterior que computadores sempre aprontam comigo. Dessa vez, quem resolveu me deixar louca foi o note...
Quarta, usei o bichinho normalmente, sem problemas. Ontem, meu dia foi cheio, e nem liguei o computador. Hoje, há mais ou menos 1h, fui, feliz e contente para o note, apertei o Power, e... tela azul (vocês têm que concordar comigo que telas azuis no windows nunca são bom sinal). E nessa tela azul, havia um escrito pavoroso: "foi detectado um erro, e seu computador será desligado para evitar danos na máquina". Legal! Legal mesmo! Supimpa! #$%#^$&%^%*^*^&^(*&
Bom... não me restava mais nada a fazer, a não ser jogar meu note no chão e pisar em cima. Mas, preferi ser mais sensata (e pensar no prejuízo), e telefonar para o meu primo.
eu: "Alô, primo? Meu note pifou!"
primo: "Que aconteceu?"
eu: "liguei ele e deu tela azul"
primo: "xiiii..."
Desliguei. Pouco tempo depois, liga o primo: "deixe o note pronto, que vou passar aí pra pegar"
Primo passou, pegou o note. Fui jantar, e quando voltei, ele estava on line.
Agora, estou preocupada... não sei o que será do meu note...


terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Procura-se um amor

"...sou flagelado da paixão, retirante do amor, desempregado do coração" e procuro um amor.
Um amor com qualidades e também com defeitos. Um amor carinhoso, compreensivo. Um amor que fica bravo, chateado. Um amor que, por ser amor, quer vencer junto, e estar junto quando vencer não for possível.
Caso encontre um amor desses, favor entrar em contato.



Fidel

Já que todos falaram de Fidel Castro hoje, também falarei.
Fidel renunciou.
Pronto. Pronunciei-me à respeito, e agora seguirei minha vida.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Horário de verão

Sábado, 23h59... Domingo, 00h00... não, Sábado, 23h.
Acabou-se o horário de verão. Acabaram-se as tardes longas. Volta tudo ao normal. Normal? Não sei. As horas voltam 1h, o dia dá um passo atrás. A vida segue pra frente, que atrás vem gente.
Amanhã é domingo, pede cachimbo... Mas eu não fumo. Ainda assim, amanhã é domingo.
E depois de amanhã começa tudo outra vez.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Às vezes a vida não quer apenas passagem

Acabei de ler o blog de um amigo, onde ele fala sobre fantasia. Fui fazer um comentário, pois adorei seu post, e então percebi que meu comentário se tornaria um post, e resolvi vir pra cá para escrever.
Ele diz que nós, seres humanos, deixamos de lado a fantasia, a vontade de ir a mundos desconhecidos. É nesse ponto que resolvi escrever. Muitas vezes nos esquecemos que um dia fomos crianças, e que ainda guardamos dentro de nós essa essência infantil, de ir atrás do novo, do encantado, da fantasia. Esquecemo-nos que precisamos dos sonhos para melhorarmos, para tornar o sorvete de chocolate (um exemplo usado por ele), o sorvete mais maravilhoso do mundo naquele momento. Quase sempre tomamos o sorvete como se fosse qualquer um - se fosse de pedra, não perceberíamos, e fazemos isso diariamente. Quantas vezes deixamos passar aquela conversa boa, porque não temos tempo; quantas vezes esquecemos de olhar o céu maravilhoso acima de nós...
Observem uma criança passeando com os pais. Ela anda distraidamente, olhando para todos os lados, para cima, para baixo, sem prestar atenção nos obstáculos, afinal, há coisas muito mais interessantes de serem vistas - uma flor, um passarinho voando, um cachorro que passou correndo, o boné colorido daquele menino, o sorvete que parece tão gostoso, a formiga que passou bem pertinho do pé... O propósito do passeio pode ser uma ida à sorveteria, mas aconteceram tantas coisas fantásticas pelo caminho, tantas descobertas, tantos sons, tantos cheiros, que ao chegar no sorvete, ele se torna O Sorvete fabuloso!
Falta-nos isso em nosso dia-a-dia! Falta olhar além, tirar o foco. Curtir o caminho, e não somente o resultado. Muitas vezes nos preocupamos tanto em chegar ao fim, cumprir a meta, que quando finalmente temos o resultado, ele não tem aquele sabor que imaginamos. O que faltou? Faltou o durante, a tragetória. Esquecemos que o resultado é fruto de todo um caminho percorrido, e não apenas as palavras finais. E para que o caminho seja bom, precisamos curtir cada momento, cada pedacinho dele.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Sol... chuva...

Creio que São Pedro tenha lido meu blog... ontem falei do tempo quente que fez, e hoje, qual não foi minha surpresa ao acordar! Ouvi chuva. Sim, pois é!!! Depois do dia ensolarado de ontem, hoje amanheceu chovendo e até fresquinho. Fui para o escritório com o meu trambolho (já falei que é meu guarda-chuva tamanho família), pois estava chuviscando. Ao longo do dia o céu ficou em dúvida se continuava chorando, ou se parava... Resolveu parar.
Esse foi o verão mais atípico que eu lembro de ter vivido. Choveu, mas não aquelas pancadas típicas de verão. Foi chuva fraca, forte, que durava o dia todo. Fez frio, em pleno verão.
Calor? Que isso? Palavra nova? Acho que em tempos de férias, até o sol resolveu tirar as suas...

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Dia de calor e tédio

Hoje foi um dia de muito calor. E tédio também. Cheguei ao escritório e já estava bem quente, logo pela manhã. Tinha algumas coisas pra fazer, mas não muitas, e o chefe tinha ido viajar. Trabalhei em um ritmo sossegado, e no meio da tarde já havia acabado. Fiquei lá, sem fazer muita coisa, caso alguém precisasse de ajuda. Então fui com uma amiga em uma lanchonete perto, para matar a gula. Voltei ao escritório, peguei minhas coisas, e fui com a minha mãe a uma loja para ajustar algumas calças que ganhei e que estavam um pouco largas.
Com muito calor, voltamos para casa. Últimos dias de horário de verão, de dias claros até mais tarde... finalmente temos sol e calor - e pancadas repentinas de chuva, e caem e desaparecem, como se nada tivesse acontecido.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Tecnologia X Eu

Bom, outro dia falei dos meus pais. Mas não posso deixar de falar o quanto tecnologia me atrapalha!!!!
Vocês podem até estranhar, afinal sou uma mulher plugada na internet 24h por dia...hehehehe... é bem fácil de me achar, virtualmente falando. O fato é que eu DETESTO computador.
Sou da opinião que computadores têm vida própria, e só fazem o que querem! Verdade. Pelo menos comigo, eles têm. Nunca fazem o que eu quero! - talvez porque eu nunca explique direito o que eu quero, mas isso é só um detalhe... E hoje, senti-me em um complô!! Aliás, fazia tempo que esses bichinhos não aprontavam uma dessas comigo...
Usei o note de manhã, normalmente. Mais tarde, quando fui entrar, minha irmã estava usando o PC, e eu fui ligar o note, feliz e contente (e tranquila, até então). Liguei, fui colocar meu nome no msn e ... NADA - erro número blábláblá.... achei que pudesse ser vírus, então rodei o antivírus. Tentei de novo e .... N-A-D-A!!!!!! Desisti e fui almoçar.
Quando voltei, tentei mais uma vez... resultado: fui dormir. Não dava! Não conseguia entrar de jeito nenhum! Bom... acordei, e fui ao pc - já que minha irmã não estava mais lá. Digito meu nome no msn e - NADA!!!!!! Internet Explorer e NADA!!!!!! E pra ajudar, meu primo querido, que instalou a rede em casa e agora é quem cuida de problemas de força maior dos meus computadores, está na praia! (nada mais justo também, pois ele trabalha demais!)
Aí tive certeza!!! Era um complô!! Claro que era! Esses seres sem coração aproveitaram um momento em que ninguém poderia vir ao meu socorro, para me sacanearem!!! Mas eles foram pegos pela própria tecnologia! Peguei o celular, e mandei uma mensagem desesperada para o primo! Então, vem a resposta: "Desliga tudo da tomada, e liga de novo"
Fiz isso e - Oh! Glória!!!! Como em um passe de mágicas, o pc e o note voltaram mansinhos, mansinhos, e então pude entrar na internet, e escrever a minha saga para vocês.
O problema? Bom... devo dizer que foi a pecinha atrás do mouse e do teclado... ou BIOS - Bicho Ignorante Operando Sistema. O que vocês preferirem.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

trapalhadas...

Hoje no finzinho da tarde tive, junto com o chefe, uma reunião com uns clientes. Então, no começo da semana terminei os desenhos técnicos necessários e ontem comecei a fazer uma maquetinha eletrônica.
Fiquei o dia todo na maquete, ontem e hoje. Estava até com medo de não dar tempo de terminar a maquete para a apresentação. Mas, felizmente, consegui terminar 1h antes da reunião. Aí, quando deu a hora, fomos até os clientes. Chegando lá, começamos a reunião, abri o notebook e... cadê o arquivo da maquete??
Lá no escritório, trabalhamos em rede. E eu esqueci de salvar o arquivo no desktop. Conclusão - a maquete estava no escritório. Então, liguei para o escritório, e ainda bem havia gente lá ainda! Falei com a Mô, e pedi a ela que gravasse o arquivo e levasse para a gente! Uns 5 minutos depois, estava lá o bendito pen drive!!! Voltei pra reunião e apresentei a maquete - facilitou muito a discussão! Ufa! Só comigo, mesmo!

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Sentimentos

Essa semana foi inusitada. No bom sentido...
Agora, não entrarei em detalhes sobre isso. As amigas que mandem e-mail, ou entrem no msn.
Mas o que aconteceu durante a semana me fez pensar em coisas que estavam postas um pouquinho de lado nos últimos meses - sentimentos, sensações amorosas, ou pelo menos de apaixonados....
Percebi que quero novamente para mim aquele friozinho na barriga (borboletinhas no estômago, como alguns dizem), aquele coração acelerado, aquela espera de o telefone tocar! Quero novamente sentir o abraço gostoso, o calor do outro, os braços envolvendo. Quero o carinho, aquele olhar confidente, apaixonado, de namorados. Mãos dadas, boca na boca, olho no olho...
E isso fez com que eu me sentisse muito bem. Fez com que eu me lembrasse de uma parte que ainda está um pouco adormecida, mas que já não está mais encostada em um cantinho, esperando a tempestade passar. A tempestade já foi embora. Agora é esperar a primavera chegar ao coração.

Bloggeiras do meu coração!

Agora a pouco, conversando com uma amiga que fez um blog recentemente, pensei na forma que cada um tem de escrever. E resolvi prestar aqui uma homenagem às minhas bloggeiras de plantão!
Uma delas, é doce e delicada como uma rosa. Escreve de uma maneira deliciosa, que dá vontade de vivenciarmos tudo o que ela vive!!! Mostra-nos como são boas as coisas simples da vida, e como são importantes as pessoas que passam por nós, nos mais diferentes momentos!
A outra, tem um humor como poucos. Todas as vezes que leio seus textos, fico com gostinho de quero mais! Textos muito bem escritos, e divertidíssimos!!! Já virou mania no escritório! A cada linha lida, você imagina a cena, as caras e bocas!!
E a terceira, é essa amiga que me inspirou a escrever esse post, escreve poesia como poucos! Um quê de concretismo e de Chico na veia! Um jogo de palavras elaborado, gostoso de ler. Mostra que a vida possui significados profundos, intensos, dores, alegrias, sentimentos mil.
Esse post é para vocês, queridas amigas!!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

...

Segunda de carnaval. Marasmo na rua. Nada a declarar.

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Tarde agradável

Não ia escrever mais hoje, visto que publiquei um texto pela manhã. Mas passei uma tarde tão agradável, que resolvi deixar registrado aqui.
Tenho um casal de amigos que moram pertinho de casa. Esse casal tem duas filhas já adultas, e uma delas teve bebê há pouco tempo. Queria muito conhecer o pequeno, mas estava meio enrolada. Ontem, liguei para eles, e combinei de visitar o netinho. Hoje, logo depois que almocei, fui até a casa deles.
Que coisinha linda!!!!! Olhos vivos, cabelos clarinhos, sorriso estampado no rosto!! Lindo, lindo!!!! Fiquei com ele no colo por alguns minutos, e ele deve ter gostado - pelo menos estava quietinho, e sorrindo. Coisa mais totosa!!!!
Mas ir até aquela casa sempre me dá uma paz muito grande! Esses amigos, que conheci através de outra pessoa, há uns 8 anos, são muito carinhosos, atenciosos, gentis, têm uma ótima conversa! Aliás, a família toda! Sinto-me em casa quando vou lá. Conversamos durante um tempão, sobre algumas coisas passadas, sobre meu trabalho, sobre assuntos diversos. Assuntos sérios e banalidades. Emocionei-me, e também ri muito.
Sei que, quando olhei no relógio, já haviam passado mais de 2 horas, sendo que parecia que eu havia acabado de chegar. Nesse tempo, bebê mamou, sorriu, dormiu e acordou de novo; e os adultos conversaram, comeram chocolate e tomaram suco feito crianças.
Momentos que são verdadeiras preciosidades, para tornar a vida ainda mais interessante de ser vivida!

Carnaval

Sábado de carnaval. O que fazer? Bom... coisa difícil de se decidir, em uma cidade que não oferece opções...hehehhe
Na verdade, carnaval ou não para mim não faz diferença - nunca gostei dessa folia. Não gosto das músicas, da agitação, de nada disso. Se ainda houvesse aquele carnaval de rua, com marchinhas e amigos, e fantasias engraçadas, pode ser que eu tivesse algum pique. Mas esse carnaval que um ano é axé, o outro é funk, o outro é sabe-se-lá-o-que, muvuca em todo lugar, isso não me deixa nenhum pouco animada.
Então... que fazer? Porque ficar em casa também não rola... você passa todos os canais de TV, e não acha nada legal para assistir.
Ainda bem, um primo se lembra da prima imersa no marasmo, e liga no fim da tarde: "que vai fazer hj?" e a prima responde: "nada". E o primo solícito: "eu e a namorada vamos a um barzinho com uma galerinha. Tá a fim?". A prima, vendo a luz surgir, responde: "opa! Vou, sim!!".
Bem, virei para a minha irmã, e perguntei se ela queria ir também. E ela disse que sim - coisa difícil de acontecer ultimamente, pois ela estava em contenção de gastos. Então, jantamos em casa mesmo, para não ter que gastar muito.
Deu a hora, o primo passou em casa. A noite estava linda, com o céu todo estrelado! E o barzinho também estava num clima muito bom - ele possui uma área externa, que foi onde nos acomodamos. Estava muito gostoso. O papo que rondou a mesa a noite toda foi cinematográfico. Conversamos sobre filmes e séries, atores e atrizes. Foi bastante agradável. Ri muito, claro - como poderia ser diferente, né? Amigos, um lugar bacana, uma noite linda! E me vem na cabeça a frase, que já devo ter mencionado aqui em algum outro post: "...com alguns bons amigos, bebendo de bem com a vida..."
Eu sei que isso poderia ter acontecido em qualquer outra noite. Mas o fato é que era noite de carnaval. E ele ainda não teve seu fim.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Como vai? Prazer!

Que coisa louca essa de internet!
Essa semana conheci uma pessoa através do orkut - ele tinha olhado meu perfil, eu olhei o dele (pra saber quem era), vi que tínhamos um conhecido em comum. Então ele veio puxar papo, e começamos a conversar. Foi msn a semana inteira. Não conhecemos quase nada um do outro (claro, né? Uma semana, e ainda via net?!), mas acho que ele é uma pessoa bacana, pelas conversas que tivemos.
O fato é que essa coisa toda me fez lembrar de uma história que aconteceu há uns 7 anos.
Um amigo da turma de colegial (que chamarei de B.), que mora no Canadá, viria visitar a gente nas férias. Pouco antes de chegar ao Brasil, ele comunicou à turma que precisaria de lugar para duas pessoas, pois um amigo do Rio (que chamarei de Carioca) viria com ele. Ok. Agora, a parte bizarra da história - coisas de tempos modernos, e civilizações virtuais.
O Carioca era um amigo de ICQ (velho, né?) do B., e os dois nunca tinham se encontrado ao vivo na vida!!! Eles se encontraram em São Paulo, e vieram para o interior. Cara doido esse Carioca! Ir pra Sampa para conhecer um amigo de net, e depois vir com esse amigo para o interior, conhecer o resto do bando de loucos!!!
Foi muito legal a estadia dos dois por aqui, e claaaaaaaaaaaro que a turma toda tirou muito da cara do Carioca - afinal, um bando de caipiras e um carioca de RRRRRR e SSSSSS arrastados, só podia dar nisso. Eu sei que, com o passar dos dias, o Carioca foi se sentindo mais à vontade, e conquistou a turma toda. Então, uns dias antes de ir embora, o carioca nos confessou: "Sabe, gente... eu estava com o dinheiro da passagem de volta separado na mochila, porque se eu não gostasse do B. eu voltaria. Aí, achei o cara legal. Mas deixei o dinheiro no cantinho da mochila, quietinho, porque, se eu chegasse aqui e fosse mal recebido, eu iria embora. Mas, vocês são gente boa!"
Depois de dias agüentando a gente imitá-lo, com todoSSS oSSSS SSSS e falando RRRRRRRRei e outras palavraSSSS com muitoSSS RRRRRR e SSS arraSSSSStadoSSSSSS, o Carioca ficou folgado: começou a imitar a gente! Mas ele não conseguia imitar direito - o R ele fazia como nós, interioranos, mas o S não havia meio de ele não arrastar! É... o Carioca não virou PauliSSSSSta, mas deixou uma lembrança boa pra muita gente. A única pena é que não trocamos e-mail... a minha irmã trocou ICQ com ele, mas com o tempo perderam o contato.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Tecnologias x meus pais

Devo dizer que meus pais não são muito fãs de tecnologia. Cada vez que um eletrodoméstico, um aparelho de TV, DVD, ou qualquer outra coisa que tenha botões é comprado, entram em ação as meninas super poderosas - no caso, eu e minha irmã... (tá, nem tão poderosas assim).
Minha mãe tem verdadeira aversão a aparelhos de botõezinhos. Computador então, nem se fale! Pra ela, computador é bicho que morde!
Bom, resolvi escrever esse post para contar o que aconteceu hoje.
Meu pai tinha um celular da operadora X, mas ele quase não usa o aparelho. Ele sai de casa e leva o celular, mas deixa desligado. Só liga para ele usar. Ou seja, se alguém quiser falar com ele, esquece... só se der muita sorte de pegar o aparelho ligado. Como ele realmente quase não usa, ele viu que estava pagando muito pra pouco uso. Então, fui com ele hoje à tarde ao shopping, pra trocar de operadora. Fomos à operadora Y, e pegamos um plano bem baratinho, que vai gerar uma diferença razoável no mesmo prazo que a outra dava.
Chegamos em casa e depois do jantar fui explicar ao meu pai como funciona o aparelho. "Aperte aqui, e ele liga"; "Para atender chamada, é só apertar o verdinho"; pra encerrar a conversa, é só apertar o vermelho"; "Pra desligar aperte o vermelho, e depois ok"...
Foram apenas operações básicas, porque gravar um contato já é complexo demais. Mexer no menu, então, nem pensar! Foi engraçado.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Mico? King kong!!

Pessoas! Paguei um mico gigante hoje!
No fim da tarde tive uma reunião com um possível cliente. Logo que cheguei no local combinado, começou a chover. Meu pai me deixou lá e foi embora. Entrei, conversei com o cliente, e tudo certo. Acabada a reunião, liguei para meu pai me buscar. A chuva estava muito forte, então esperei dentro do escritório mesmo. De repente, vejo um carro parando, ajeitando pra estacionar. Corri pra dentro do carro e... um estranho! Olhei, pedi desculpas, falei que estava esperando outra pessoa. Ele também ficou sem ação, e disse que estava esperando a namorada, que trabalha no escritório onde eu estava! Saí do carro correndo, e entrei novamento no escritório do cliente. Falei pra mocinha que o namorado dela é que estava lá fora, e não meu pai... Tomei o maior toró à toa!
É... podem rir... senti-me muito boba! E, por incrível que pareça, não fiquei mal-humorada! Quem me conhece sabe que eu sou feita de açúcar - derreto na chuva. Como detesto tomar chuva! Tanto é que, ao menor sinal de chuvisco, carrego meu trambolho comigo (trambolho é como eu chamo meu guarda-chuva tamanho família). E claro, quando o trambolho não está comigo, São Pedro aperta o botão de temporal! Então, realmente foi de espantar eu não ficar brava com o ocorrido - além de ficar ensopada, ainda paga um king kong desses!!!
Bom, enfim... Esperei meu pai chegar - ele chegou logo em seguida, e entrei. Ao chegar em casa ainda ficamos uns 10 minutos dentro do carro, esperando a chuva passar para poder entrar em casa...