terça-feira, 16 de setembro de 2014

Casamento da Carol

Domingo passado foi o casamento de minha irmã.
Há um ano que ela e meu cunhado estavam organizando a festa, entrando naquela vida louca de buffet, decoração, DJ, fotógrafo, etc, etc. Mas no último mês os dois estavam bem nervosos, ansiosos, com um turbilhão de pensamentos pois, além do casório, eles estavam aguardando a entrega do apartamento que eles compraram e que era pra ter sido entregue em setembro (do ano passado).
Enfim, após alguns entraves, o apartamento foi entregue e o grande dia da festa chegou.
Foi um dia lindo. Os preparativos começaram cedo. Às 7h30 fomos ao salão de beleza, para fazer cabelo e maquiagem. Enquanto estávamos lá os fotógrafos chegaram para fazer o making off e algumas madrinhas também foram para se arrumarem.
Uma a uma ficamos prontas, e, perto das 11h da manhã, estávamos Carol, eu e o fotógrafo, junto com a equipe do salão.
Ton foi me buscar, e levamos o fotógrafo junto, enquanto meu tio levou a noiva. Meu pai e minha mãe já estavam no local da cerimônia.
Ao chegarmos, já estava todo mundo lá, e foi apenas o tempo de organizarmos a fila dos padrinhos para que a noiva pudesse entrar.
Quanta emoção! Meu cunhado estava radiante, super feliz! E quando minha irmã entrou, foi emocionante! Então a cerimônia começou, com a pessoa mais encantadora que eu já conheci! Sueli celebrou a união com tanto amor, com tanto afeto, que emocionou a todos! Uns dias antes, eu já havia combinado com ela uma surpresa para os noivos. Eu havia escrito uma carta para Carol, e pedi à Sueli que ela lesse em algum momento da cerimônia. E ela o fez de forma deslumbrante! Todos se emocionaram, foi lindo!
Depois da cerimônia, fomos à festa, que era no próprio local. Tudo estava perfeito! A arrumação das mesas, a decoração, a comida, tudo maravilhoso! Foi um encontro com amigos e família queridos, algumas pessoas que eu não via há tempos, e que nos ajudaram a tornar esse dia inesquecível!
Os fotógrafos foram maravilhosos do começo ao fim, deixando-nos super à vontade, e participando dessa celebração tão linda!!

Abaixo, segue a carta que escrevi para os noivos:

"Carol foi meu presente de aniversário de 4 anos. Mal sabia eu que aquele bebê de cabelo espetado teria tanta importância em minha vida.
Desde pequena é curiosa por aprender. De tão interessada, acabou virando minha aluna quando eu brincava de escolinha. E que professora brava ela teve! Assim, de rabisco em rabisco, fui responsável por suas primeiras letras, palavras e frases, sem contar a tabuada do 2!
Ela me acompanhava nas aulas de desenho, nas minhas artes, até tomar um rumo próprio. Carol cresceu, e sua grandeza é para expressar o tamanho de seu coração.
Por trás dessa 'sargenta', que fala o que pensa e escreve com a feição mais séria que eu já vi, há uma menina meiga e prestativa.
Minha pequena aluna já foi também minha grande professora e, acima de tudo, é minha irmã e minha melhor amiga.
O tempo passou, e Carol conheceu o Amarildo. Rildo para uns, Amoroso para outros, e, mais recentemente, Minduim. Um cara legal, sorridente, amigo para todas as horas.
Assim como meus pais me deram uma irmã, Carol me deu um irmão.
Afinal, mesmo sendo tão amigas e cúmplices, temos nossas diferenças, e eu precisava de um amigo que fizesse comigo a maratona de 'O Senhor dos Aneis', né?
Então, meus dois presentes, sinto-me com liberdade para dizer algumas palavras a vocês.
Vocês não são metades, e por isso não se completam. Vocês são muito mais que isso - são 2 inteiros que se somam. E, ao somar 1 + 1, vocês podem somar o mundo! Ao mundo!
Sejam sempre fieis, confidentes, carinhosos e respeitosos um com o outro. Sorriam com os olhos, com o brilho dos apaixonados. Passeiem de mãos dadas, pois o abraço das mãos é o laço do amor.
Dias difíceis acontecem, mas juntos vocês farão um novo dia melhor.
Lembrem-se sempre do dia de hoje - o dia que vocês escolheram para celebrar com a família e os amigos o que já não cabia mais nos corações.
Amo vocês.
beijos
Tatá"

domingo, 20 de abril de 2014

Feriado na fazenda

Primeira parte: Diversão
Há um mês mais ou menos a turma se animou em viajar. Começamos a ver onde ir, o que fazer, e quem ia afinal. O grupo, que à princípio era de 7 ou 8 pessoas passou para 4 - 2 casais, mais precisamente. Decidimos passar 2 dias em uma fazenda região, para descansar.
Quem me conhece sabe que campo não é meu local preferido, mas a turma estava empolgada, então vamos lá.
Chegamos na sexta pela manhã. A fazenda era bem íngrime, onde a casa sede ficava no ponto mais alto, juntamente com a área de refeições, salão de jogos e uma das piscinas. Tudo rústico, mas aparentemente agradável. Pegamos a chave do chalé, e seguimos. Fomos de carro até lá, pois os chalés ficavam na parte mais baixa da fazenda. Eram 5 chalés ao total, divididos em 2 cada um. E cada um deles era subdividido em 2 suítes com um hall comum. A porta do hall e as janelas tinham tela de proteção para evitar a entrada de bichos. Cada casal foi para seu quarto, que era simples, para não dizer simplório. Nada de mais, mas estava valendo. Deixamos as malas e subimos de carro.
Ficamos na área da piscina, conversando e esperando a hora do almoço. A vista dali era muito bonita, uma paisagem e tanto. O almoço foi posto depois de algumas horas, e valeu a pena esperar! A comida estava muito boa. Depois do almoço descemos novamente ao chalé, para descansar. Dormimos um pouco, e por volta das 16h30 namorido e o casal de amigos se aprontaram para fazer uma trilha. Como não gosto desse tipo de passeio, preparei meu tablet para uma leitura. Eles foram e eu mergulhei no mundo de Sherlock Holmes. Voltaram à noitinha, trocaram de roupa e foram para a piscina que ficava perto do chalé. E eu no livro.

Segunda parte: Histeria
Assim que voltaram da piscina, ao chegarem na varanda do chalé, havia muitos besouros, e, para não deixarem os insetos entrarem, namorido correu fechar a porta em tela. Mas, ao bater a porta, uma surpresa. Pererecas pularam para o quarto. Namorido então começou uma busca atrás das 2 pererecas que entraram no quarto ( até então eu achava que era uma só). Enquanto isso, eu procurava manter a calma e não tirei os olhos do detetive. Bicho fora do quarto, fomos tomar banho. Ligamos o chuveiro, água quente rolando, até que a energia cai. Como eu detesto água gelada! Acabamos o banho rápido, no escuro e na água gelada. Uns 5 minutos depois a luz volta, e eu voltei ao banheiro para pentear o cabelo. Enquanto isso, namorido achou a segunda pererca, e recomeçou a caça. Foi cercando a bichinha, até que ela entrou no banheiro e passou por mim. Foi o suficiente para toda a minha classe ir para o ralo e eu começar um ataque histérico. Gritei e corri para o quarto, enquanto ele pegava, com raiva, aquele anfíbio. Quando ele colocou para fora do chalé o bicho, eu desabei no choro. Mato, água gelada no banho e perereca era aventura demais para mim. Ele me abraçou forte pra me consolar. Passado o susto, chamamos o casal de amigos e subimos de carro para jantar. O jantar estava tão gostoso quanto o almoço, e passamos um tempo conversando e tentando esquecer o episódio. Descemos novamente para o chalé, conversamos mais um tempo, e fomos dormir.

Terceira parte: Aborrecimento
Na manhã seguinte acordamos, arrumamos as coisas para passar o dia, e subimos para tomar o café-da-manhã.  Estacionamos o carro na única vaga que estava disponível, e fomos para o salão. Namorido e o casal de amigos iam para a cachoeira com outros hóspedes, e eu ficaria lá na casa sede lendo meu livro. Tomamos o café, que estava muito bom, e ficamos na área de estar até dar a hora do passeio. Estávamos conversando tranquilamente, quando escutamos o trator subir -era ele que ia levar o pessoal para a cachoeira, numa carreta acoplada a ele. Junto com o barulho do trator, escutamos o alarme de um carro. Achamos que a trepidação do trator tinha feito o alarme de um dos carros disparar, e namorido foi averiguar. Logo em seguida ele volta, pedindo a chave do carro. O trator, ao contornar a árvore do estacionamento, bateu em nosso carro e o arrastou, girando-o cerca de 45 graus.   O resultado disso foi, pelo que constatamos na hora, uma lanterna quebrada, porta-malas e lateral direita danificados. A dona da fazenda queria chamar um conhecido para remendar a lanterna, minimizando o dano causado, mas eu e namorido, putos com a situação, falamos que acionaríamos o seguro. Com o acidente, o clima de feriado acabou, e decidimos ir embora. A dona quis colocar panos quentes, insistiu para que ficássemos, mas não tinha mais clima. Descemos para o chalé, arrumamos nossas coisas e voltamos à sede para o check out. Nosso amigo fechou a conta com a dona, pois nós estávamos muito nervosos. A dona falou que arcaria com o custo do conserto, que era só contatá-la. Entramos no carro e viemos embora, um dia antes do previsto.
Agora vamos esperar o primeiro dia útil, para irmos até a seguradora, ver o orçamento com a funilaria e arrumar o carro. O que era para ser um fim de semana de descanso se tornou um transtorno. Mesmo que a dona da fazenda arque com o dano material, quem é que vai arcar com a perda de tempo que teremos para correr atrás do conserto do carro?

sábado, 12 de abril de 2014

I pad

Entrei para o mundo Apple! Devo dizer que está muito divertido!