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sábado, 12 de janeiro de 2013

O papel no desenho

E no começo eu era um desenho que não cabia na folha, era uma superlotação de rabiscos e cores, brigando pelo espaço do papel.
Depois de 2 anos, foi feita a pergunta: "E agora? Como é você?"
Não pensei duas vezes, e respondi: "Agora me deram uma folha maior."
Assim terminou a sessão. A pergunta, na verdade, não era para ser respondida ali, naquele momento, mas sim na próxima semana, para eu pensar bastante. No entanto, mesmo afirmando de pronto, não deixei de pensar. E a minha resposta me fez refletir muito mais.
"Agora me deram uma folha maior." Como foi que eu cheguei nisso?
Antes eu não cabia na folha - muitos desejos, muitas ações, muitas alegrias, muitas certezas, muito "muito" nessa história. 
Ao longo de dois anos de terapia, fui conhecendo meus rabiscos, aparando algumas arestas, percebendo os círculos e transformando-os em espirais. Capturei formas, separei algumas, uni outras, e apaguei o que não fazia mais sentido. Criei novas perspectivas, pois até mesmo o papel pode ganhar volume.
Redescobri o branco e preto, para então pintar as outras cores. E quando juntei o rascunho ao desenho, o desenho à forma, a forma às cores, encontrei e fui encontrada pelo tom. E os traços cresceram, viraram letras, partituras, contrastes e harmonias.
Rascunhei novos sonhos, pintei novas realidades. Entendi que não era eu que não cabia no papel. Era o papel que já não cabia mais em mim. E me deram uma folha maior.

domingo, 30 de dezembro de 2012

Contos em Aquarela

Agora há pouco entrei no blog para dar uma olhada geral, ler textos de outros blogs que acompanho e também verificar as estatísticas de visitas.
A lista traz as últimas visitas, com os posts mais lidos. Resolvi então abrir todos os posts que estavam na lista, e acabei me surpreendendo. Sempre me surpreendo quando leio meu próprio blog. É como voltar ao tempo, entender o processo, o momento de vida de cada texto, sua importância e seu significado.
Alguns textos carregam a doçura da vida, outros desabafam a dor que precisava ser posta para fora.
Há textos circenses, que brincam com as palavras, fazem poemas em malabarismos. Outros que carregam a força necessária para seguir adiante.
Há textos de pura reflexão, outros cinematográficos, e aqueles que simplesmente fazem música, descorrendo suas letras.
Sei que minha produção ultimamente tem sido pequena, mas ainda assim o blog me traz muito contentamento. Fico feliz de escrevê-lo e também de poder revê-lo. Percebo meu amadurecimento e minhas mudanças pessoais ao longo desse tempo todo, desses anos todos (pois é! O blog foi criado no fim de 2007). E é muito interessante me redescobrir através de minhas próprias palavras!

sábado, 1 de dezembro de 2012

Novidades?

Essas duas últimas semanas foram de muita informação!
Muitas coisas acontecendo na vida profissional, um clima de mudanças no ar, e de chegada de novos desafios. Uma nova fase começará no próximo ano, e espero ter tranquilidade e paciência para lidar com essa nova oportunidade e essas novas perspectivas.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

SMS

Ontem, como de costume, escrevi uma mensagem de boa noite para o Ton. Logo depois de enviar a mensagem, o celular avisou que a caixa de saída estava cheia. Resolvi apagar algumas mensagens, para livrar espaço. Li cada mensagem antes de apagá-las. Foi como voltar ao tempo, reviver alguns momentos que passaram, e que tornaram meu presente possível.
No histórico, as mensagens mais antigas eram do fim de maio, mais precisamente o dia em que conheci o Ton. De lá para cá, as mensagens de amigos foram se misturando às mensagens carinhosas dele. 
Não apaguei todas. Aliás, não apaguei nem um quarto das que tinha na caixa de saída e na caixa de entrada.
As primeiras mensagens agora estão apenas em minha memória. Doces lembranças dos primeiros encontros, dos primeiros olhares, dos primeiros beijos, que me fazem sorrir até hoje.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Tanta poesia dentro de mim, que não sei nem o que escrever.
Acabo não escrevendo, e deixo a vida me transbordar.


domingo, 22 de janeiro de 2012

30 anos

De repente, 30. Na verdade, não foi tão de repente assim, né? Mas a sensação que essa idade causa é repentina! Como assim, 30? Até ontem eu estava na casa dos 20, considerada "jovem adulta" - agora não mais. Agora estou na fase adulta mesmo, sem volta (como se antes houvesse alguma possibilidade de volta).
30 anos me incomodam? Nem um pouco! Quantas coisas eu já conquistei com essa idade! Tenho uma profissão que amo, trabalho com o que eu gosto. Estou adquirindo meu primeiro tijolinho, arrumando meu canto do jeito que eu quero. Tenho uma experiência de vida que me ajudou a crescer muito. Tenho uma família boa (mesmo com todos os problemas e neuras). Tenho amigos queridos, que sei que posso contar em qualquer situação (isso é fato comprovado!). Tenho um namorado adorável e adorado!
Para os próximos 30 anos, espero continuar com saúde, e continuar minhas conquistas pessoais e profissionais!

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Borboleta

Não lembro do tempo de larva. Quando dei por mim, já era borboleta. Mas, exatamente quando a borboleta deveria bater asas, eu recolhi as minhas. Aos poucos fui me encasulando, até me sentir totalmente amarrada, num casulo de medos que eu mesma teci. Mas a natureza é sábia, e essa não era a ordem natural das coisas. Minhas asas se perderam, e minha consciência se achou. Aos poucos, novas asas foram se formando na alcova de seda, até chegar o dia de sair do casulo. E doeu. Doeu muito rasgar cada fio de seda que me amarrava, que me segurava o voo. No entanto, essa dor era libertadora, muito mais do que eu jamais imaginava que seria. Amadureci enquanto me soltava do casulo - entendi que as asas eram parte de mim, eram meus pés, permitindo-me saltar para onde quer que eu fosse.
Comecei, então, a voar. 
Com calma, entendi que nem todo vento é fatal, que nem toda chuva é devastadora.
Aprendi que não preciso voar o tempo todo, que momentos de descanso são necessários para fazer novos voos. 





esse texto foi fruto da primeira sessão de terapia de 2012, onde foram levantadas questões sobre a Renata do passado e sua influência na Renata do presente.
"Amar é mudar, sempre mudar, sempre se adaptar." - Fabrício Carpinejar

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A semana serve para acumular saudade.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Profissão

Trabalho com o que gosto, e acho que não há coisa melhor. Encaro o que faço como diversão, quase uma brincadeira. E talvez por isso levo minha profissão tão à sério.
Tinha 14 anos quando escolhi qual o vestibular que iria prestar. Estava no final da oitava série, e passei o colegial todo com a mesma certeza. Era arquitetura e ponto final. Prestei, passei, comecei. No segundo ano de faculdade bateu uma crise tremenda, achei que arquitetura não servia para mim, que estava no curso errado. Porém, graças à paciência da família e dos amigos, percebi que eu só precisava relaxar um pouco mais que tudo daria certo. E deu. Passei a gostar muito do curso, e meu trabalho final de graduação foi uma delícia! Lembro-me dele com muito carinho, com muita alegria, pois foi um projeto divertido de fazer. Consegui expor minhas ideias, e senti-me apta para receber o título de arquiteta e urbanista. Claro que faltava experiência profissional, mas isso só o tempo traria.
Depois de formada passei por dois anos estranhos, parados, fora do ritmo. Conseguia um bico aqui outro ali, mas nada muito concreto, nada que me desse o trabalho que eu queria. Foi quando minha vida virou de cabeça para baixo que as coisas começaram a entrar nos eixos. Comecei a trabalhar em um ótimo escritório, que desenvolve exatamente o tipo de projeto que gosto de fazer. E posso dizer que me encontrei, e que me realizo a cada dia lá dentro. Aprendo algo novo todos os dias, e vejo meu crescimento profissional. Amo o que faço, e não consigo me imaginar fazendo outra coisa.
Mas sei que só estou onde estou hoje com muito estudo, dedicação e disciplina. Que tudo o que conquistei foi porque me esforcei, assumi as responsabilidades necessárias, observei e absorvi o máximo de conhecimentos. E essas são as melhores conquistas.


domingo, 24 de julho de 2011

Nessa minha aquarela, estou embalada em outros tons.

domingo, 29 de maio de 2011

Rir é o melhor remédio.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

E o português, como fica?

Nos últimos dias uma notícia sobre um livro distribuído pelo MEC gerou polêmica. Não tive contato com o livro, mas o que falam é que ele defende o erro de concordância. Li uma reportagem da Folha Online/uol, e um trecho da reportagem diz: Um capítulo do livro "Por uma Vida Melhor", da ONG Ação Educativa, uma das mais respeitadas na área, diz que, na variedade linguística popular, pode-se dizer "Os livro ilustrado mais interessante estão emprestado". (...) "Você pode estar se perguntando: 'Mas eu posso falar os livro?'. Claro que pode. Mas fique atento porque, dependendo da situação, você corre o risco de ser vítima de preconceito linguístico".
Concordo que na linguagem cotidiana nós emendamos uma palavra na outra, comemos alguns "R" e "S", abreviamos algumas palavras. Por exemplo, a palavra "você". Aqui cabe lembrar que "você" é uma sucessão de abreviações - a palavra original era "vossa mercê", que derivou para "vossemecê", indo para "vosmecê" até chegar, finalmente em "você" (que se transforma em "ocê" ou simplesmente "cê", na língua falada). Claro que a língua falada é diferente da língua escrita, a não ser em situações que exijam uma formalidade maior. Mas, ainda que ela seja mais branda, ela deve ser correta.
A linguagem coloquial indica exatamente uma informalidade, o que não quer dizer falar de qualquer jeito. Erros como: "a gente vamos", "nóis vai", a meu ver, não é informalidade, e sim erro de português. Para ser coloquial, bastaria falar: "a gente vai", ao invés de "nós vamos". A informalidade é marcada por palavras mais simples, pelo uso de gírias, de expressões populares, criando novos vocábulos, e isso é ótimo, pois enriquece o idioma. O português é uma língua viva, espera-se que esteja em constante transformação, mudança, adequação. Mas não é porque ela é viva que temos que torturá-la ou transformá-la em farrapos.
Infelizmente é o farrapo que vemos cada vez mais nas escolas. Professores não podem corrigir os alunos, porque isso limitaria sua imaginação, seria um preconceito linguístico. Oras, qual o papel do professor, se não o de informar, ensinar e corrigir? Uma coisa é zombar do jeito de falar de uma pessoa, ou então de sua ignorância por não ter tido a oportunidade de aprender. Outra coisa é barrar seu aprendizado. Não devemos pensar que o fato de usarmos uma linguagem coloquial nos dá a liberdade de não aprender o formal, ou de esquecermos de sua importância.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Fazer por Prazer

Eis que minha psicóloga pergunta: "Por que você faz francês, Re?" E eu, com meus argumentos, respondo: "Porque eu gosto, acho que quando estudamos um idioma, nunca estudamos apenas isso. Estudamos também história, geografia, outras culturas, e até mesmo a nossa própria língua. Enriquecemos nossa visão, percebemos um novo mundo, um encontro dos vocábulos, suas origens, suas derivações, suas riquezas." E continuei a descorrer minhas sandices verborrágicas. Falei por mais de meia hora, e então ela resume: "Então você faz por prazer? Faz por você, sem nenhum interesse a mais - viajar, fazer um curso, etc?", ao que respondo: "Sim, por puro prazer. Claro que pretendo viajar novamente, mas não faço o curso pensando nisso."
E então pensei que, pela primeira vez, ao perguntar "por que você faz isso?", a pessoa se satisfaria com uma simples resposta: "porque eu gosto, pelo meu prazer." E só. Mais nada. Estamos tão acostumados a justificar nossas escolhas, nossos gostos, como se prazer não fosse razão forte o suficiente para fazer alguma coisa. Temos que nos munir com uma verdadeira artilharia de motivos.
Escrevi a frase: "Pq vc faz francês? - Pq eu gosto. Tá, mas por qual motivo?" num site de relacionamentos, e recebi alguns comentários. Um disse:
"Pior que isso é: O que você faz?
- Eu faço mestrado, tenho bolsa...
- Tá, mas você trabalha?"
O outro falou:
"Pior ainda: O que vc faz?
biologia...
Ah...legal..... ..... ......"
E um outro comentou:
"Na verdade o pior é:
- O que vc faz?
- Sou músico...
Tá,ok ! Mas o que vc faz de verdade além disso?"
Pesquisador, biólogo, músico não são profissões? Não exigem dedicação, esforço, empenho? As pessoas tem uma incrível capacidade de tabelar as coisas, como se elas fizessem parte de dois grupos: trabalho ou hobby. Se você pensa assim, é porque há algo muito errado com o que você faz. Trabalhar com o que se gosta é a melhor coisa do mundo, digo isso por experiência própria. Assim como fazer um curso sem ter algum outro interesse que não o de se divertir, dar um presente a você mesmo, ganhar conhecimento apenas porque conhecimento nunca é demais, isso também é possível e, mais que isso, a melhor razão que há para se fazer alguma coisa.
Mas, se você se formou em biologia, começou o mestrado e parou para virar músico, cuidado. Você nunca escapará de se justificar...

terça-feira, 12 de abril de 2011

Perfeição

A música da vez é do Legião Urbana.

Vamos celebrar a estupidez humana

A estupidez de todas as nações
O meu país e sua corja de assassinos
Covardes, estupradores e ladrões
Vamos celebrar a estupidez do povo
Nossa polícia e televisão
Vamos celebrar nosso governo
E nosso Estado, que não é nação
Celebrar a juventude sem escola
As crianças mortas
Celebrar nossa desunião
Vamos celebrar Eros e Thanatos
Persephone e Hades
Vamos celebrar nossa tristeza
Vamos celebrar nossa vaidade.
Vamos comemorar como idiotas
A cada fevereiro e feriado
Todos os mortos nas estradas
Os mortos por falta de hospitais
Vamos celebrar nossa justiça
A ganância e a difamação
Vamos celebrar os preconceitos
O voto dos analfabetos
Comemorar a água podre
E todos os impostos
Queimadas, mentiras e seqüestros
Nosso castelo de cartas marcadas
O trabalho escravo
Nosso pequeno universo
Toda hipocrisia e toda afetação
Todo roubo e toda a indiferença
Vamos celebrar epidemias:
É a festa da torcida campeã.
Vamos celebrar a fome
Não ter a quem ouvir
Não se ter a quem amar
Vamos alimentar o que é maldade
Vamos machucar um coração
Vamos celebrar nossa bandeira
Nosso passado de absurdos gloriosos
Tudo o que é gratuito e feio
Tudo que é normal
Vamos cantar juntos o Hino Nacional
(A lágrima é verdadeira)
Vamos celebrar nossa saudade
E comemorar a nossa solidão.
Vamos festejar a inveja
A intolerância e a incompreensão
Vamos festejar a violência
E esquecer a nossa gente
Que trabalhou honestamente a vida inteira
E agora não tem mais direito a nada
Vamos celebrar a aberração
De toda a nossa falta de bom senso
Nosso descaso por educação
Vamos celebrar o horror
De tudo isso - com festa, velório e caixão
Está tudo morto e enterrado agora
Já que também podemos celebrar
A estupidez de quem cantou esta canção.
Venha, meu coração está com pressa
Quando a esperança está dispersa
Só a verdade me liberta
Chega de maldade e ilusão.
Venha, o amor tem sempre a porta aberta
E vem chegando a primavera -
Nosso futuro recomeça:
Venha, que o que vem é perfeição

quarta-feira, 23 de março de 2011

Bons Ventos

E depois de meses de calmaria navegando nesse mar incerto, os bons ventos chegaram.
Que continuem soprando ao meu favor.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Sobre a frase de ontem

Ontem escrevi: "Num mundo onde o sexo é banalizado, luxúria é sair nas ruas de mãos dadas."
Esse pensamento veio ao ler uma das crônicas do livro: Doidas e Santas, de Martha Medeiros. Aliás, antes de explicar a frase, preciso falar algo sobre essa autora. Eu simplesmente estou ADORANDO ler seus textos!! Há umas duas semanas li "Divã" - já tinha visto o filme, que é muito bom, mas o livro é melhor - sempre é, né? E esse outro livro que estou lendo é muito cativante. Cada frase que eu leio é como se fosse meu pensamento traduzido!
Bem, voltando à crônica que deu origem à frase - "Mãos dadas no Cinema". Nela, Martha fala sobre o dia dos namorados. O que mais me chamou a atenção no texto foi esse trecho: "Do que sentem falta os amantes clandestinos? Luxúria eles tem de sobra. O que lhes falta é esta forma brejeira de intimidade: dar-se as mãos. Na rua é arriscado, há olhos por todos os lados, já no cinema é possível providenciar um encontro às escuras e ali realizar a mais tórrida aproximação de corpos, um ato realmente subversivo para adúlteros: unir as mãos como dois namorados."
Esse pequeno parágrafo me fez pensar na maneira como nos relacionamos hoje. É raro acontecer a paquera inocente, a troca de olhares envergonhadamente assanhados, uma conversa no portão. Normalmente a paquera é um jogo, onde um olhar é o dardo e o outro, o alvo. Ficar com alguém sem testemunhas e sem dia seguinte é mais fácil do que conquistar e ser conquistado.
Imagine uma chaleira com água fervendo. Ficar por ficar é a tensão supercificial - tem sua graça, mas não dura muito. Logo as bolhas fervem e viram vapor. A ficada é essa volatilidade. Já o namoro é todo o resto da água que fica na chaleira, esquentando lentamente ao fogo.
Repito: num mundo onde o sexo é banalizado, luxúria é sair nas ruas de mãos dadas. O entrelaço de pernas é trivial, o abraço dos dedos é luxo.
Namorar, hoje em dia, é um privilégio de poucos.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Num mundo onde o sexo é banalizado, luxúria é sair nas ruas de mãos dadas.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Tragicômico

Sou uma peça de teatro grega.
Tragédia e comédia.
As duas máscaras, lado a lado.
Uma grita: A vida é bela!
A outra retruca: é... uma bela de uma merda!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Ciclos

Nada é por acaso, e cada ciclo se encerra exatamente quando se deve. Mas porque é tão difícil compreender isso? Ainda hoje brinquei com uma amiga, falando que o inferno astral deveria terminar no meu aniversário, e não começar depois dele. Esses últimos dias aconteceram muitas coisas, inclusive TPM, que me deixaram pensativa, carente, contente, aflita.
Minha amiga então falou algo que é verdade: que ciclos se encerraram, para outros começarem. É um raciocínio lógico, mas devo dizer que esses ciclos tem múltiplas facetas, e parece que rodam em espirais na minha vida. Quando acho que eles estão terminando, na verdade eles só estão se enrolando de novo.
Tudo bem que uma espiral é melhor do que um círculo, afinal, num círculo o ponto de chegada é o mesmo da partida, enquanto a espiral está sempre avançando, mesmo quando parece que ela volta, na verdade ela inicia uma nova curva.
Acho que esse meu ciclo está se encerrando numa pista esburacada bem na curva, mas quem sabe não é para tomar fôlego e ir com mais calma para o que virá adiante?