quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Dor de Garganta

Hoje fui ao otorrino. Há uma semana senti minha garganta inflamada (praticamente um ovo de codorna entalado nela - exagerada quase nada, né?). Bem...o fato é que fui ao otorrino. Ele constatou a infecção e receitou o medicamento.
À noite, antes de tomar, fui ler a bula. Sabe, bula não é feita para ler. Afinal, há muito mais reações adversas do que benefícios que o remédio traz. Você cura a infecção de garganta, mas pode ganhar uma diarreia, dor de cabeça, passar mal do fígado, ter coceira, ficar com a pele vermelha, ou até roxa de bolinhas amarelas. E, ainda assim, tem que tomar o remédio, na esperança que ele resolva seu problema.
Fiquei pensando... na vida enfrentamos tantas adversidades, na esperança de um plano ou sonho dar certo... será que não seria a mesma lógica? Muito suor, dor, para um propósito bom? Vale à pena? ALgumas vezes sim, outras vezes não. Mas só percebemos depois de tentar.
Então, engulo o remédio, torcendo para não ir correndo para o banheiro no meio da noite. E para a garganta sarar, é claro.

sábado, 24 de outubro de 2009

Le Fabuleux Destin d'Amelie Poulain

Há uns anos eu assisti a esse filme que se passa em Paris. Acabei de revê-lo. A história de Amelie que, desde criança, deixou a imaginação tomar conta de sua vida. Imaginava as mais diversas histórias para situações do cotidiano. Um dia, ao encontrar uma caixinha escondida num buraco de seu banheiro, sua vida se transforma. Disposta a encontrar o dono da caixinha, ela acaba encontrando muitos outros segredos de pessoas que vivem à sua volta. A vontade de levar um pouco mais de cor e imaginação para as pessoas à sua volta, faz com que Amelie interfira com sutileza em suas vidas. E em sua própria vida.
Um filme doce, meigo, delicado!! Um fabuloso destino, sem dúvidas!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Música minha

Piano de computador,
Com notas que não são ouvidas por ninguém.
Bateria imaginária,
Para sentimentos que não cabem em mim.
Desafinação diária no chuveiro
Para uma platéia de bolhas de sabão.
Violão ritimado no peito

Com canções que vem e vão.

Chocolate

Creme escuro e envolvente,
Para a alma um entorpecente.
Sensualidade e bem-estar,
Sexo do paladar.




segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Brinquedo novo

Esses dias deu a louca, e eu resolvi comprar o que à muito tempo queria: um celular novo.
Procurei vários modelos, com a ajuda do meu primo, até que decidi por um modelo cor-de-rosa. Aqui faço uma observação - quem me conhece, e quem observou as cores do meu blog, sabe que eu sou um tanto Barbie... e não me envergonho disso, não - gosto de rosa mesmo.
Bem, voltando ao assunto... comprei no fim da outra semana, pela internet mesmo, paguei e esperei ansiosamente o belezinha chegar.
E eis que hoje, ao chegar em casa na hora do almoço, vejo um enorme pacote na cama! Dentro desse pacote, um pacotinho menor - e o tão esperado celular!!!! Oh! Lindinho!!!!! Eu me senti uma criança! Como é fácil a gente se alegrar com pequenas coisas, né? Agora estou eu aqui, mexendo e remexendo no aparelho, para configurar do jeito que eu quero.


sábado, 17 de outubro de 2009

Dia e noite

Deus criou o dia e a noite. Depois criou o homem.
Mas o homem, em sua sábia ignorância, inventou o relógio.
Tic-tac frenético, que não se importa com sol ou lua, nem com estômago, nem com cama.
Os ponteiros apenas correm, gritando: "Temos pressa! Ande logo!"
E o homem virou escravo dele.
Trabalha, come, dorme, quando o relógio permite.
Tic-tac, tic-tac, tic-tac, que só para quando a pilha acaba.
Mas não pensem que o homem pára para olhar o dia, sentir o sol, olhar o céu, admirar as estrelas. Ele apenas troca a pilha...

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Danças da Vida

Cantiga de Ninar
Transforma-se em Ciranda,
Que, de tanto rodar,
Vira Rock e até Samba.
Do samba vem o Choro,
Bossa Nova no coração.
Ás vezes, vêm em Coro,
Ás vezes apenas solidão.
Há momentos de Salsa,
De doce Merengue e Mambo
Para fazer vibrar o chão.
Mas depois de uma Valsa,
há sempre um Bolero ou um Tango
Como fim de uma canção.




quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Eu arquitetando

Com riscos no papel
Faço projetos para outros
Mas minha vida vive em obras.

Calvin

Tec-tec-tec pela casa
Latidos e rabo abanando.
Scooby Doo em forma de Salsicha.

Vontade de Amar

Quero um olhar desconcertante
Que me deixe de sorriso tímido
E coração palpitante.

Cansaço

Há 3 semanas que tenho trabalhado praticamente direto, dia e noite e fim de semana. Essa maratona já está acabando, e acabando comigo. Hoje mandei imprimir, cortei e dobrei folhas de projeto o dia todo, e ao final do dia estava extremamente cansada por todos esses dias e com muita dor nas costas. Saí do escritório, fui pra casa, e ao abrir o portão, o cheiro mais confortável do mundo! Minha mãe tinha feito pão!!! Ah, o cheiro doce do aconchego!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Fin(do) Começo

Ponto final.
E, de ponto em ponto,
Teço reticências da minha vida.
Desformo palavras.
Transformo em asas.
Informo a alma.
Tenha calma - no caipira:
Carma. Karma?
Matemática insensata,
Inexata.
Dois vira um. Menos um.
Mais um?
Multiplico vontades,
Divido os medos - um em cada braço.
De quem será meu abraço?
Outra linha.
Chega de frases feitas,
Sem efeito.
Parágrafo. Letra maiúscula,
Com "m" minúsculo.
De letra em letra
Dou meus passos.
A passos lentos
Sigo em frente,
Sem saber o caminho,
Num presente sozinho,
Procurando um futuro
Que não chega,
No aconchego e carinho.
Quando terá fim meu começo,
Para enfim,
Começar meu fim?