sábado, 29 de novembro de 2008

Casamento da Fada Borboleta

Ontem foi dia de fada.
Fada branca e prata, carregando um buquê.
Um buquê de flores coloridas, assim como é a vida.
Fada branca e prata, chamando a atenção de todos.
Fada que virou Borboleta.
Fada Borboleta com as asas do amor.

Acho que toda noiva se sente um pouco assim. É um dia mágico, com ar de Contos de Fada.
Claro que cada caso é um caso, cada experiência é única.
Não tive o nervosismo que se espera de uma noiva, mas esse sentimento, de me sentir uma princesa, eu tive.
É magico, realmente. E não posso deixar de falar que ontem mexeu comigo. E que eu gostaria de sentir isso tudo novamente. Toda essa energia que envolve esse dia tão especial.
E queria mais. A minha cerimônia "pulou" partes simbólicas que ontem eu vi como são importantes. Como já morávamos juntos, não houve troca de alianças - já entramos cada um com a sua colocada. Também não houve juras (na alegria e na tristeza, na saúde e na doença - ou seja, poder estar ao lado do outro e poder contar com o outro em todos os momentos da vida), apenas o sim diante do juiz.
Parece bobo, mas não é. Ontem, ao ouvir o Sr. Almeida falar sobre o amor, falar sobre o que representa o casamento, e a vida nova à partir desse momento, digo que esses simbolismos são importantes.
Ele falou o porque da aliança ser usada no anelar esquerdo - Acreditava-se, há muito tempo, que havia uma veia que ia do anelar esquerdo direto ao coração, e que, colocar as alianças nesse dedo simbolizava ligar os dois corações. Dois corações unidos pelo amor.
E o que é o casamento senão mostrar para todos o amor que há entre dois corações, duas almas? Pelo menos é o que esperamos que ele seja. Nem sempre é assim.
Símbolos são importantes, porque, como a própria definição diz, símbolo é aquilo que representa alguma coisa. No caso do casamento, os símbolos representam o amor, o compromisso assumido com o outro, o respeito, a amizade, a cumplicidade.

domingo, 23 de novembro de 2008

8 meses!!!!

Já faz 8 meses que o pensamento voa!
8 meses que a poesia é escrita no meu coração!
8 meses com borboletas no estômago!
8 meses de muita alegria, muita felicidade!!!
8 meses de muito amor, paz e tranquilidade!!!


domingo, 16 de novembro de 2008

Scotland Yard

Noite de sábado.
Amigos se reunem em casa.
Disque-pizza.
Enquanto esperamos, o jogo começa.
Uma partida. Quem? Motivo? Arma? Dados rolando na mesa.
Buzina - motoboy. Viva! Pizza!
Pessoas devidamente alimentadas.
Outra partida. Quem? Motivo? Onde está a arma? Ah! Fácil demais!
Petit Gateau e sorvete. Huuuuuuuuuuuuum!!!!
Outra partida! Quem? Como? Quem foi o cérebro? Motivo? Método?
Dados. Sufoco! Corre! - Dois! Precisava de Seis. Quase, quase! Viva!
Embora pra casa, que já são 3 da manhã!


quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Depois da crise, o simbolismo

O que vimos na eleição americana foi uma sucessão de simbolismos.
Primeiro, no partido democrata, uma mulher e um homem, disputando a candidatura. Uma escolha entre dois símbolos - de um lado, uma ex-primeira dama que saiu de cabeça erguida após um escândalo envolvendo a vida particular do casal, voz feminina na política; de outro, um negro, historicamente a esperança de um povo que foi segregado durante séculos.
Entre um e outro, a esperança de ter uma voz ativa no governo venceu.
Então começa a campanha. Outro simbolismo, também histórico. Democratas de um lado e Republicanos de outro. Até aí, nenhuma novidade, já que é sempre assim. O caso é que, após dois mandatos consecutivos onde as guerras foram o carro-chefe, o povo mostrou estar cansado. Jovens, principalmente, perceberam a importância do voto, e decidiram ir às urnas.
Em meio à campanha, uma crise mundial estoura. E o último e derradeiro simbolismo surge junto, consagrando o candidato Obama. Uma nação depositou no democrata negro uma chuva de esperanças. A esperança de uma nação em paz, mais justa e igualitária, e sem crise econômica.
EUA e o mundo estão de olhos abertos, cruzando os dedos, na espera de um milagre (?). E o que começou como uma esperança, torna-se agora uma grande responsabilidade, e o simbolismo pode ser a condenação do novo presidente se ele, ao final do mandato, não conseguir corresponder às espectativas nacionais e mundiais.

A crise

Já faz mais de uma semana que quero escrever sobre a eleição dos Estados Unidos. Queria fazer um jogo de palavras, mas não consegui pensar em nada, então achei melhor escrever logo. Mas, antes de falar da eleição, é necessário comentar a crise.

A quebradeira de bancos é apenas um reflexo da sociedade. De um lado, indústrias produzindo muito além do necessário, estimulando um consumo exacerbado, para uma parcela muito pequena da população. De outro, milhares e milhares de pessoas passando fome, sem um teto para morar, sem condições de sobreviver. Uma dualidade cruel, de pouquíssimos com muito, e muitos quase sem nada. E isso não é novidade para ninguém. Porque então a crise assustou tanto? Porque, entre os poucos e os milhares, existe um número de milhões significativos, que sempre é deixado de lado, e no entanto é a parcela que faz circular a maior parte da economia - a famigerada classe média. Sim, essa classe que não tem regalias, que é a base de sustentação do governo, que é a primeira a sentir qualquer tremor.
É a classe média que vê a possibilidade de ter a casa própria, o carro próprio, um trabalho com salário decente. E no sonho de conquistar tudo isso, chega até o banco, faz um finaciamento, e pronto! Acha que o sonho se concretizará! Mas essa concretização do sonho é feita com uma dívida, que muitas vezes fica insustentável e impagável. Na tentativa de acabar com ela, procura um outro financiamento e faz outra dívida. E além das dívidas, há os gastos mensais, os impostos...
No descanso em frente à TV, o que se vê é propaganda e mais propaganda dizendo que assim você conquistará tudo e todos. Com aquela pasta de dentes seu mundo será melhor. Esquece-se a dívida, e consome-se mais um pouco. E o pior de tudo: esquece-se de que a Terra não é um bem infindável.
A crise estava mais do que na hora de estourar. A Terra já não aguenta mais tanta exploração. Alguma coisa deve ser feita. O capitalismo tal qual conhecemos hoje não funciona mais. Devemos partir para um capitalismo consciente, não pensando apenas nas palavras "lucro" e "consumo", mas de que maneira a produção, o lucro e o consumo são feitos. Não é o lucro acima de tudo, e não é tudo pelo lucro. É o lucro obtido levando em consideração o planeta em que vivemos e a sociedade que formamos. É o consumo necessário, e não o consumo para mostrar para o outro o poder que temos (ou julgamos/ almejamos ter).
Essa crise veio para mostrar a fragilidade de todo um planeta, não apenas no aspecto econômico, mas em sua própria existência. Quem sabe ela não veio para dar o chacoalhão necessário para que a Sustentabilidade deixe de ser apenas uma palavra da moda, onde bancos e empresas se dizem sustentáveis porque reciclam papel, e se torne realmente uma condição de vida.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

vice-Campeão

Quando falam em Fórmula 1, o que me vem à cabeça é a época do Ayrton Senna. Eu ainda era criança, mas lembro da empolgação que era em casa nos domingos de corrida! Todos sentavam para ver o carro do Senna ganhar! Mas, infelizmente, uma corrida fatídica fez o piloto voar para longe do asfalto... E desde então a Fórmula 1 perdeu a graça para mim.
Para ajudar, a era Michael Schumacher não trazia nenhuma empolgação. O cara mais parecia uma máquina. Não havia uma competição de fato, porque ele sempre estava muito na frente. O carro era o melhor, e a equipe era a melhor - apenas para ele, pois seu companheiro de equipe não tinha o mesmo tratamento.
Mas, ontem, a empolgação voltou! Uma mínima chance de Felipe Massa vencer Louis Hamilton agitou o domingo! Todos em frente à TV novamente, como há muito tempo eu não via! Torcida para que Massa permanecesse em primeiro, e que quatro passassem Hamilton! A corrida segue, sem exatidão do campeão. Massa acaba a corrida em primeiro, e como campeão. Apenas por alguns segundos... Hamilton termina a corrida em quinto, e ganha o campeonato.
Digo que, para mim, foi um campeonato de dois ganhadores! Porque ambos foram muito bem, e eles fizeram despertar novamente aquela vibração que eu não sentia desde 1994!
Parabéns a ambos, pela corrida fantástica!