domingo, 30 de dezembro de 2012

Contos em Aquarela

Agora há pouco entrei no blog para dar uma olhada geral, ler textos de outros blogs que acompanho e também verificar as estatísticas de visitas.
A lista traz as últimas visitas, com os posts mais lidos. Resolvi então abrir todos os posts que estavam na lista, e acabei me surpreendendo. Sempre me surpreendo quando leio meu próprio blog. É como voltar ao tempo, entender o processo, o momento de vida de cada texto, sua importância e seu significado.
Alguns textos carregam a doçura da vida, outros desabafam a dor que precisava ser posta para fora.
Há textos circenses, que brincam com as palavras, fazem poemas em malabarismos. Outros que carregam a força necessária para seguir adiante.
Há textos de pura reflexão, outros cinematográficos, e aqueles que simplesmente fazem música, descorrendo suas letras.
Sei que minha produção ultimamente tem sido pequena, mas ainda assim o blog me traz muito contentamento. Fico feliz de escrevê-lo e também de poder revê-lo. Percebo meu amadurecimento e minhas mudanças pessoais ao longo desse tempo todo, desses anos todos (pois é! O blog foi criado no fim de 2007). E é muito interessante me redescobrir através de minhas próprias palavras!

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Fim de ano 2012

Chegou o fim do ano, e o mundo não acabou. Dia 21 de dezembro de 2012 passou intacto pelo calendário.
Se eu pudesse escolher uma data para o fim do mundo, seria 20/12/2012. Uma verdadeira poesia de números, se repetindo aos pares. Entretanto, os maias preferiram o dia seguinte - esse foi o erro. Ao decretar o 21 não colocaram o término, mas fizeram um novo início. 20 era redondo, encerrava a data no par. Definitivamente o fechamento de um ciclo. Porém não era 20, mas 21. Vinte e um começou fadado ao fim, e mostrou ao mundo que é um verdadeiro começo: 20 + 1, e todas as possibilidades do mundo.

sábado, 15 de dezembro de 2012

Sábado à tarde

Às vezes, aos sábados à tarde, vou na casa dos meus sogros. Antes de o Ton viajar, costumava vê-los umas 2 ou 3 vezes na semana, e assim como eu sinto falta, sei que eles também sentem.
Então, de vez em quando vou até lá para bater um papo, saber como eles estão. Pego uma carona com meu pai, e depois que ele sai do centro, ele passa para me pegar.
Minha sogra tem costume de tomar café da tarde, e, embora eu não tome café, adoro o cheiro dessa bebida. É um cheiro de aconchego, de conversa na mesa da cozinha. Mais do que o café, ela sempre acaba montando um banquete - café, suco ou refrigerante, pão, manteiga, pão doce, bolo, torta, pudim, cocada...
Hoje foi dia de pudim. Assim que entrei na cozinha, senti o cheiro da calda caramelada. É bom receber esses mimos. 

domingo, 2 de dezembro de 2012

9 Chorando sem Parar

Essa semana aconteceu o 9o Chorando sem Parar, festival de chorinho que já virou tradição por aqui. O primeiro ano que eu fui, foi em 2007, e desde então vou todo ano!
É uma delícia! O festival é realizado na praça XV de novembro, a praça mais gostosa da cidade, e a cada ano ele cresce. Esse ano aconteceram várias oficinas, em 3 lugares diferentes, durante a semana. E, hoje, domingo, teve a maratona de choro - 12 horas ininterruptas de música, com vários músicos e grupos.
Das 10h às 22h a praça chorou em notas, palmas e risadas.
Fui à tarde, encontrei um amigo, depois minha prima e minha priminha, e ficamos lá, durante um tempão. Voltei para casa para um banho e um lanche, e voltei para a praça com meus pais, e depois minha irmã e meu cunhado se juntaram a nós. A praça toma outra proporção, outro tom, outra dança. Tudo fica com uma energia positiva, cores vibrantes, uma atmosfera de harmonia e alegria invade o espaço.

À noite aconteceram dois incidentes: primeiro, anunciaram no microfone: "quem vir uma criança chamada Pedro, de camiseta preta, com 4 anos de idade, por favor, venham até nós". Sim, uma criança perdida naquele mundo de gente. Não deu 1 minuto do anúncio, alguém chega com a criança. Ufa! Cerca de 1h depois, outro anúncio: "Quem tiver um cocker spaniel preto, pode vir para cá. Ele está aqui perto do palco, olhando com cara de perdido." Não sei se acharam o dono do cocker, mas creio que sim.
Num dia tão bonito, até os incidentes terminaram bem.

Mesmo São Pedro, que fez os jornais anunciarem chuva para o fim de semana, resolveu esperar para desabar o céu. Durante o dia várias nuvens se formaram, mas nenhuma gota caiu. À noite, o tempo foi virando, as nuvens se juntando, relâmpagos surgindo... e, por volta das 23h, a chuva veio. Chegamos em casa embaixo dos primeiros pingos.

Enfim, mais um Chorando que marca a entrada de dezembro, deixando um gostinho de quero mais, esperando o próximo festival!

sábado, 1 de dezembro de 2012

Novidades?

Essas duas últimas semanas foram de muita informação!
Muitas coisas acontecendo na vida profissional, um clima de mudanças no ar, e de chegada de novos desafios. Uma nova fase começará no próximo ano, e espero ter tranquilidade e paciência para lidar com essa nova oportunidade e essas novas perspectivas.