domingo, 19 de julho de 2009

Cidades seculares

Hoje posso dizer que compreendi a história.
Ao andar por essas cidades, ver suas construções seculares, sentir o clima, apreciar as obras de arte, consigo formar uma imagem mais próxima do que foram os feudos, o período medieval, o renascimento.
Quantas coisas explodiram nos diferentes períodos, quantos pensamemtos, críticas, lutas, política.
Quanta riqueza e quanta pobreza. Quanta garra, quanta farra.
Um novo velho mundo, na visão de quem sempre viveu em outra terra.
Esses dias deixaram a história mais próxima de mim. Um respeito maior pelo sagrado, e uma contestação maior sobre o fanatismo religioso, dada pelo medo. A igreja que transmite a paz, o conforto, a devoção é a mesma igreja que condena, aflige, sufoca, na fala de quem vai salvar das trevas, quando ela mesma foi a treva de muita gente.

Romeu

Em Veneza conheci Romeo.
Brincalhão, de bigodes, belo, grisalho.
Quatro patas.
Tinha apenas 2 meses, mas já era a alegria da casa.
Saindo de Veneza, ficou lá o Romeo.
Em Verona, pensei que me transformaria em Julieta.
Mas na terra do amor descrita por Shakespeare apenas passei.
Continuo a viagem com lindas paisagens
E meu amor-próprio na bagagem.


(texto escrito em 15/07/2009)