Às vezes uma retiscência indaga muito mais do que um ponto de interrogação.
quarta-feira, 31 de março de 2010
Incertezas
Tempo incerto
Ao certo
Tenho uma dúvida
Ou uma dívida?
Erro ou acerto
Miragem de vida
Deserto
A luz na saída
Ao certo
Tenho uma dúvida
Ou uma dívida?
Erro ou acerto
Miragem de vida
Deserto
A luz na saída
segunda-feira, 29 de março de 2010
Respeitável Público!
Tudo começou em maio do ano passado, quando minha irmã e eu resolvemos dar um presente aos nossos pais - assistir à apresentação do Cirque du Soleil, em março de 2010. Parece antecipado, mas quando meu cunhado foi comprar os 5 ingressos, havia apenas 6 para serem vendidos, no horário que queríamos (dos ingressos mais baratos, é claro).
10 meses depois, o tão esperado dia chegou! Fomos a São Paulo, ficamos na casa de uma prima querida, que foi super atenciosa. Ao chegar ao parque Villa Lobos, andamos um pouco até o circo. Às 17h em ponto a apresentação começou. E o queixo caiu! Música ao vivo durante todo o espetáculo, e um número mais fascinante que o outro!!! Palhaços, acrobacias, equilíbrio - a magia do circo presente em cada componente, em cada dança, em cada salto! Durante 2h os olhos brilharam, sorriram, admiraram! A alma saiu com uma alegria encantada, um certo espírito infantil, leve, feliz; mesmo enfrentando o trânsito paulistano.
10 meses depois, o tão esperado dia chegou! Fomos a São Paulo, ficamos na casa de uma prima querida, que foi super atenciosa. Ao chegar ao parque Villa Lobos, andamos um pouco até o circo. Às 17h em ponto a apresentação começou. E o queixo caiu! Música ao vivo durante todo o espetáculo, e um número mais fascinante que o outro!!! Palhaços, acrobacias, equilíbrio - a magia do circo presente em cada componente, em cada dança, em cada salto! Durante 2h os olhos brilharam, sorriram, admiraram! A alma saiu com uma alegria encantada, um certo espírito infantil, leve, feliz; mesmo enfrentando o trânsito paulistano.
segunda-feira, 22 de março de 2010
quarta-feira, 17 de março de 2010
Sei lá
Estou com essa música na cabeça, então... lá vai, um pouco de Tom Jobim, Miúcha e Chico Buarque:
Tem dias que eu fico pensando na vida
E sinceramente não vejo saída.
Como é, por exemplo, que dá pra entender:
A gente mal nasce, começa a morrer.
Depois da chegada vem sempre a partida,
Porque não há nada sem separação.
Sei lá, sei lá, a vida é uma grande ilusão.
Sei lá, sei lá, só sei que ela está com a razão.
Ninguem nunca sabe que males se apronta.
Fazendo de conta, fingindo esquecer
Que nada renasce antes que se acabe,
E o sol que desponta tem que anoitecer.
De nada adianta ficar-se de fora.
A hora do sim é o descuido do não.
Sei lá, sei lá, só sei que é preciso paixão.
Sei lá, sei lá, a vida tem sempre razão.
Tem dias que eu fico pensando na vida
E sinceramente não vejo saída.
Como é, por exemplo, que dá pra entender:
A gente mal nasce, começa a morrer.
Depois da chegada vem sempre a partida,
Porque não há nada sem separação.
Sei lá, sei lá, a vida é uma grande ilusão.
Sei lá, sei lá, só sei que ela está com a razão.
Ninguem nunca sabe que males se apronta.
Fazendo de conta, fingindo esquecer
Que nada renasce antes que se acabe,
E o sol que desponta tem que anoitecer.
De nada adianta ficar-se de fora.
A hora do sim é o descuido do não.
Sei lá, sei lá, só sei que é preciso paixão.
Sei lá, sei lá, a vida tem sempre razão.
Tem dias que eu fico pensando na vida
E sinceramente não vejo saída.
Como é, por exemplo, que dá pra entender:
A gente mal nasce, começa a morrer.
Depois da chegada vem sempre a partida,
Porque não há nada sem separação.
Sei lá, sei lá, a vida é uma grande ilusão.
Sei lá, sei lá, só sei que ela está com a razão.
Ninguem nunca sabe que males se apronta.
Fazendo de conta, fingindo esquecer
Que nada renasce antes que se acabe,
E o sol que desponta tem que anoitecer.
De nada adianta ficar-se de fora.
A hora do sim é o descuido do não.
Sei lá, sei lá, só sei que é preciso paixão.
Sei lá, sei lá, a vida tem sempre razão.
Tem dias que eu fico pensando na vida
E sinceramente não vejo saída.
Como é, por exemplo, que dá pra entender:
A gente mal nasce, começa a morrer.
Depois da chegada vem sempre a partida,
Porque não há nada sem separação.
Sei lá, sei lá, a vida é uma grande ilusão.
Sei lá, sei lá, só sei que ela está com a razão.
Ninguem nunca sabe que males se apronta.
Fazendo de conta, fingindo esquecer
Que nada renasce antes que se acabe,
E o sol que desponta tem que anoitecer.
De nada adianta ficar-se de fora.
A hora do sim é o descuido do não.
Sei lá, sei lá, só sei que é preciso paixão.
Sei lá, sei lá, a vida tem sempre razão.
domingo, 14 de março de 2010
quinta-feira, 11 de março de 2010
Almoço amigável
Hoje almocei com uma amiga que há tempos não via.
Sempre conversamos pela internet, mas conversar pessoalmente já fazia um tempinho. Aproveitamos que ela está em férias, e combinamos um almoço num restaurante gostosinho que tem aqui. Convidamos mais dois amigos, mas eles não puderam ir. No fim das contas achei até melhor, pois assim pudemos colocar as fofocas em dia, falar à vontade. Foi muito bom - pena que as horas passaram rápido.
Logo nos despedimos e voltei para o trabalho.
Sempre conversamos pela internet, mas conversar pessoalmente já fazia um tempinho. Aproveitamos que ela está em férias, e combinamos um almoço num restaurante gostosinho que tem aqui. Convidamos mais dois amigos, mas eles não puderam ir. No fim das contas achei até melhor, pois assim pudemos colocar as fofocas em dia, falar à vontade. Foi muito bom - pena que as horas passaram rápido.
Logo nos despedimos e voltei para o trabalho.
Quando Murphy viajou com a gente
Na terça viajei a trabalho com meu chefe e uma amiga. Tínhamos uma reunião, e logo depois iríamos fazer o reconhecimento da área de intervenção. Para esse reconhecimento, o chefe foi bem precavido: máquina fotográfica e filmadora.
Então, vamos a campo! Paramos o carro, eu tirei fotos, enquanto o chefe filmava e a amiga olhava o mapa. Voltamos ao carro, andamos um pouco mais, e todo o ritual se repete. Então Murphy mostrou que viajou conosco...
1a prova de Murphy: A máquina fotográfica parou de funcionar. Não reconhecia o cartão de memória. Desligo a câmera, tiro o cartão, recoloco no lugar, ligo a câmera e... nada. Como tínhamos a filmadora também, resolvemos desencanar das fotos. Chefe filmou, entramos no carro, e percorremos a área. Num determinado ponto do percurso, seguimos por uma rua de terra, que será asfaltada depois do projeto pronto. Passa por aqui, filma acolá, até que, a uns 5m de chegar numa rua asfaltada, um obstáculo: pequenos mourões impedindo o carro de passar. Mas, a amiga viu uma passagem, e o chefe arriscou.
2a prova de Murphy: tinha um morrinho no meio do caminho... O carro ficou preso, bem no meio. A roda da frente rodava em falso. Amiga e eu saímos do carro. Nada... Chefe também sai do carro, e procura algo pra apoiar a roda. Mas, nessas horas sempre aparece uma boa alma. Um cara aparece, e nos oferece ajuda. Então a amiga vai para o volante, e o chefe e o cara erguem o carro. Em duas erguidas o carro desatola.
Continuamos nosso percurso. Chefe precisava passar num lugar antes de irmos embora. Estaciona o carro, e nos entrega a filmadora: "Vejam se a filmagem ficou boa."
3a prova de Murphy: ligamos a câmera. Asfalto. Calça do chefe, asfalto, painel do carro. Rua de lado, asfalto, mais painel do carro. Amiga e eu nos matamos de rir. Chefe entra no carro: "Que foi? Não ficou bom?" Uma olha para a cara da outra e diz: "Então... você desligou a filmadora quando achou que tivesse ligado, e ligou quando achou que tivesse desligado." Os três caíram na risada. Então ele falou: "Por isso que trouxe vocês. Guardaram tudo na cabeça, né?"
Então, vamos a campo! Paramos o carro, eu tirei fotos, enquanto o chefe filmava e a amiga olhava o mapa. Voltamos ao carro, andamos um pouco mais, e todo o ritual se repete. Então Murphy mostrou que viajou conosco...
1a prova de Murphy: A máquina fotográfica parou de funcionar. Não reconhecia o cartão de memória. Desligo a câmera, tiro o cartão, recoloco no lugar, ligo a câmera e... nada. Como tínhamos a filmadora também, resolvemos desencanar das fotos. Chefe filmou, entramos no carro, e percorremos a área. Num determinado ponto do percurso, seguimos por uma rua de terra, que será asfaltada depois do projeto pronto. Passa por aqui, filma acolá, até que, a uns 5m de chegar numa rua asfaltada, um obstáculo: pequenos mourões impedindo o carro de passar. Mas, a amiga viu uma passagem, e o chefe arriscou.
2a prova de Murphy: tinha um morrinho no meio do caminho... O carro ficou preso, bem no meio. A roda da frente rodava em falso. Amiga e eu saímos do carro. Nada... Chefe também sai do carro, e procura algo pra apoiar a roda. Mas, nessas horas sempre aparece uma boa alma. Um cara aparece, e nos oferece ajuda. Então a amiga vai para o volante, e o chefe e o cara erguem o carro. Em duas erguidas o carro desatola.
Continuamos nosso percurso. Chefe precisava passar num lugar antes de irmos embora. Estaciona o carro, e nos entrega a filmadora: "Vejam se a filmagem ficou boa."
3a prova de Murphy: ligamos a câmera. Asfalto. Calça do chefe, asfalto, painel do carro. Rua de lado, asfalto, mais painel do carro. Amiga e eu nos matamos de rir. Chefe entra no carro: "Que foi? Não ficou bom?" Uma olha para a cara da outra e diz: "Então... você desligou a filmadora quando achou que tivesse ligado, e ligou quando achou que tivesse desligado." Os três caíram na risada. Então ele falou: "Por isso que trouxe vocês. Guardaram tudo na cabeça, né?"
Enfim... a viagem foi proveitosa, mas não registrada.
quinta-feira, 4 de março de 2010
Julie and Julia
Hoje fui com um amigo assistir ao filme Julie and Julia.
São duas histórias que se passam em épocas diferentes, mas que, de alguma forma se cruzam, graças a um livro de culinária (e a vida da autora do livro). Julia é uma esposa que acompanha o marido (funcionário do governo), e resolve fazer um curso de culinária para ter uma ocupação. A ocupação vira um prazer imenso, que acaba em um livro.
Julie é uma funcionária pública, que ouve reclamações e problemas o dia todo, e vê na cozinha a válvula de escape para as dificuldades do cotidiano. Numa conversa com o marido, ela resolve fazer todas as receitas do livro de Julia (524) em 1 ano, narrando esses 365 dias em um blog.
Um filme despretencioso, leve, divertido, na medida certa.
São duas histórias que se passam em épocas diferentes, mas que, de alguma forma se cruzam, graças a um livro de culinária (e a vida da autora do livro). Julia é uma esposa que acompanha o marido (funcionário do governo), e resolve fazer um curso de culinária para ter uma ocupação. A ocupação vira um prazer imenso, que acaba em um livro.
Julie é uma funcionária pública, que ouve reclamações e problemas o dia todo, e vê na cozinha a válvula de escape para as dificuldades do cotidiano. Numa conversa com o marido, ela resolve fazer todas as receitas do livro de Julia (524) em 1 ano, narrando esses 365 dias em um blog.
Um filme despretencioso, leve, divertido, na medida certa.
terça-feira, 2 de março de 2010
Leitura de mim
Na informalidade
Me escrevo.
Sem perceber,
Me descrevo.
Não me preocupo
Com próclises, mesóclises, ênclises.
Ao me desenhar em palavras
Pessoas me lêem,
Me desenham também.
Tão bem.
Me escrevo.
Sem perceber,
Me descrevo.
Não me preocupo
Com próclises, mesóclises, ênclises.
Ao me desenhar em palavras
Pessoas me lêem,
Me desenham também.
Tão bem.
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