Tenho alma bossa nova
Num mundo cada vez mais heavy-metal.
terça-feira, 29 de junho de 2010
segunda-feira, 28 de junho de 2010
sábado, 26 de junho de 2010
domingo, 20 de junho de 2010
Tiago
Como presente de aniversário, fiz essa poesia a um amigo.
Criado em olhos de mel
Vive feito passarinho
Traçando seu caminho
Com alma de professor Pardal
Cozinha ideias
Em Rocamboles diversos
A passos e tropeços
Se eu pudesse, simplesmente
Te faria diferentemente
Igual
Em preciosas bugigangas
Massinha colorida
Com a mesma alegria
Que te dá o toque final
Criado em olhos de mel
Vive feito passarinho
Traçando seu caminho
Com alma de professor Pardal
Cozinha ideias
Em Rocamboles diversos
A passos e tropeços
Se eu pudesse, simplesmente
Te faria diferentemente
Igual
Em preciosas bugigangas
Massinha colorida
Com a mesma alegria
Que te dá o toque final
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Canto para SO(L)
Deveria haver uma nota musical
Que brilhasse o Sol
Tirasse o Lá dali
E juntasse eu e você
Sem Dó
Apenas Re-Mi
Fá-Si assim
Que brilhasse o Sol
Tirasse o Lá dali
E juntasse eu e você
Sem Dó
Apenas Re-Mi
Fá-Si assim
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Segundona braba!
Hoje o dia no escritório começou de mãos dadas com Murphy!
Cheguei, liguei meu computador, transferi os arquivos que precisava e tudo certo. Pouco depois uma das meninas chegou, ligou o computador dela, abriu o arquivo, começou a trabalhar, e o programa travou, fechando sozinho - duas vezes seguidas! Então, a outra chegou, ligou o computador e a rede não estava conectada. Reconectou os fios, e nada... chamamos então um dos engenheiros do escritório, para ver o que estava acontecendo. Puxa daqui, desconecta dali, pluga acolá... nada. Nesse meio tempo, eu estava pesquisando cerâmicas e pisos podotáteis na internet, quando o engenheiro perguntou se poderia me desconectar da rede, e antes que eu falasse qualquer coisa, ele desconectou. Então escolhi pelos catálogos os materiais e cores de tintas que combinariam com uma das tintas que iríamos usar, mas essa tinta que já estava escolhida estava dando trabalho para definir o resto... nada combinava! Então finalmente a rede do computador voltou! O programa do outro não travou mais! E finalmente conseguimos escolher os materiais e cores que usaríamos! Que maneira mais calma de se começar uma segunda, né?
Cheguei, liguei meu computador, transferi os arquivos que precisava e tudo certo. Pouco depois uma das meninas chegou, ligou o computador dela, abriu o arquivo, começou a trabalhar, e o programa travou, fechando sozinho - duas vezes seguidas! Então, a outra chegou, ligou o computador e a rede não estava conectada. Reconectou os fios, e nada... chamamos então um dos engenheiros do escritório, para ver o que estava acontecendo. Puxa daqui, desconecta dali, pluga acolá... nada. Nesse meio tempo, eu estava pesquisando cerâmicas e pisos podotáteis na internet, quando o engenheiro perguntou se poderia me desconectar da rede, e antes que eu falasse qualquer coisa, ele desconectou. Então escolhi pelos catálogos os materiais e cores de tintas que combinariam com uma das tintas que iríamos usar, mas essa tinta que já estava escolhida estava dando trabalho para definir o resto... nada combinava! Então finalmente a rede do computador voltou! O programa do outro não travou mais! E finalmente conseguimos escolher os materiais e cores que usaríamos! Que maneira mais calma de se começar uma segunda, né?
domingo, 13 de junho de 2010
Festa Junina
Ontem fui com duas amigas numa festa junina. A festa estava legal, com uma banda de forró animada, vinho quente, quentão, cachorro quente, espeto de morango com chocolate, enfim, coisas de festa junina. Encontrei alguns amigos que não via há um tempo, foi muito bom!
Mas, com o fogareiro feito para aquecer o quentão e o vinho, a fumaça que saía foi grande! E o vento ajudou a discipar... conclusão, cheguei defumada em casa! hehehe
Mas, com o fogareiro feito para aquecer o quentão e o vinho, a fumaça que saía foi grande! E o vento ajudou a discipar... conclusão, cheguei defumada em casa! hehehe
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Verbos Sujeitos
Pensei em escrever uma poesia, mas ao começar, lembrei-me da música de Zélia Duncan, "Verbos Sujeitos". Então, resolvi postá-la aqui. Quem sabe a poesia não vem?
Olhos pra te rever
Boca pra te provar
Noites pra te perder
Mapas pra te encontrar
Fotos pra te reter
Luas pra te esperar
Voz pra te convencer
Ruas pra te avistar
Calma pra te entender
Verbos pra te acionar
Luz pra te esclarecer
Sonhos pra te acordar
Taras pra te morder
Cartas pra te selar
Sexo pra estremecer
Contos pra te encantar
Silêncio pra te comover...
Música pra te alcançar...
Refrão pra enternecer...
E agora só falta você
Meus verbos sujeitos ao seu modo de me acionar
Meus verbos em aberto pra você me conjugar
Quero...vou...fui...não vi...voltei...
Mas sei que um dia de novo eu irei
Olhos pra te rever
Boca pra te provar
Noites pra te perder
Mapas pra te encontrar
Fotos pra te reter
Luas pra te esperar
Voz pra te convencer
Ruas pra te avistar
Calma pra te entender
Verbos pra te acionar
Luz pra te esclarecer
Sonhos pra te acordar
Taras pra te morder
Cartas pra te selar
Sexo pra estremecer
Contos pra te encantar
Silêncio pra te comover...
Música pra te alcançar...
Refrão pra enternecer...
E agora só falta você
Meus verbos sujeitos ao seu modo de me acionar
Meus verbos em aberto pra você me conjugar
Quero...vou...fui...não vi...voltei...
Mas sei que um dia de novo eu irei
domingo, 6 de junho de 2010
Indignação profissional
Faz algumas semanas que quero escrever sobre um assunto, mas não sabia como colocá-lo aqui.
Há cerca de um mês eu e uma amiga recebemos uma proposta indecente! Uma empresa que faz empreendimentos entrou em contato para saber se estávamos interessadas em fazer um projeto básico de residência para colocar no encarte de vendas dos lotes. Nossos nomes apareceriam no caderno de divulgação, mas não receberíamos pelo trabalho, e o argumento usado para isso é que muitas vezes os clientes entram em contato com os arquitetos do encarte para desenvolverem o projeto.
Minha amiga não deu uma resposta na hora, pois precisava conversar comigo pra decidirmos juntas. Analisando a proposta, decidimos não aceitar, devido às condições de prazo e (não) remuneração. Escrevemos um e-mail para a pessoa, que uma semana depois nos respondeu:
"é uma pena, pois como disse ao telefone outro dia, os clientes têm tendência a contratar os arquitetos presentes no encarte, uma vez que os nomes dos autores são divulgados. Quanto ao prazo, quanto tempos vocês precisariam para desenvolver o projeto? É apenas um projeto de prefeitura, não precisa do executivo. É a última posição de vocês?"
Ao ler essa resposta, fiquei muito, mas MUITO indignada! Na hora, escrevi um texto, apresentei para minha amiga no dia seguinte, e enviamos à pessoa! Eis nossa resposta:
"Nós, enquanto arquitetas, trabalhamos com contratos e não com tendências de contrato. Se fizermos o projeto, temos que receber por isso, uma vez que projetar é nosso trabalho e nosso meio de vida.
Se a necessidade é a de um projeto de prefeitura, então pedimos para que nos paguem o custo de realizar um projeto de prefeitura.
Se um comprador de lote requisitar nosso trabalho, aí faremos o projeto executivo, e cobraremos por isso.
Creio que o empreendimento esteja pagando os profissionais responsáveis pelo projeto de infra-estrutura, pela publicidade. Então, por que não pagar o arquiteto que faz o projeto básico?
Se a não remuneração for a última posição de vocês, então a nossa recusa também é a nossa última posição."
O que mais me revoltou foi o desmerecimento dado à profissão. Independente de ser apenas um estudo ou um projeto executivo completo, o trabalho do arquiteto é PENSAR o espaço, ANALISAR as melhores possibilidades para desenvolver um projeto. Não é apenas desenhar. Um rabisco custa, pois por trás desse rascunho há inúmeras ideias, inúmeros estudos (mesmo que mentais), para se chegar ao projeto básico. Mas, se uma proposta como essa é feita, é porque há profissionais que se sujeitam a isso, infelizmente.
Precisamos mostrar o valor que temos, ou veremos cada vez mais essa prostituição profissional!
Há cerca de um mês eu e uma amiga recebemos uma proposta indecente! Uma empresa que faz empreendimentos entrou em contato para saber se estávamos interessadas em fazer um projeto básico de residência para colocar no encarte de vendas dos lotes. Nossos nomes apareceriam no caderno de divulgação, mas não receberíamos pelo trabalho, e o argumento usado para isso é que muitas vezes os clientes entram em contato com os arquitetos do encarte para desenvolverem o projeto.
Minha amiga não deu uma resposta na hora, pois precisava conversar comigo pra decidirmos juntas. Analisando a proposta, decidimos não aceitar, devido às condições de prazo e (não) remuneração. Escrevemos um e-mail para a pessoa, que uma semana depois nos respondeu:
"é uma pena, pois como disse ao telefone outro dia, os clientes têm tendência a contratar os arquitetos presentes no encarte, uma vez que os nomes dos autores são divulgados. Quanto ao prazo, quanto tempos vocês precisariam para desenvolver o projeto? É apenas um projeto de prefeitura, não precisa do executivo. É a última posição de vocês?"
Ao ler essa resposta, fiquei muito, mas MUITO indignada! Na hora, escrevi um texto, apresentei para minha amiga no dia seguinte, e enviamos à pessoa! Eis nossa resposta:
"Nós, enquanto arquitetas, trabalhamos com contratos e não com tendências de contrato. Se fizermos o projeto, temos que receber por isso, uma vez que projetar é nosso trabalho e nosso meio de vida.
Se a necessidade é a de um projeto de prefeitura, então pedimos para que nos paguem o custo de realizar um projeto de prefeitura.
Se um comprador de lote requisitar nosso trabalho, aí faremos o projeto executivo, e cobraremos por isso.
Creio que o empreendimento esteja pagando os profissionais responsáveis pelo projeto de infra-estrutura, pela publicidade. Então, por que não pagar o arquiteto que faz o projeto básico?
Se a não remuneração for a última posição de vocês, então a nossa recusa também é a nossa última posição."
O que mais me revoltou foi o desmerecimento dado à profissão. Independente de ser apenas um estudo ou um projeto executivo completo, o trabalho do arquiteto é PENSAR o espaço, ANALISAR as melhores possibilidades para desenvolver um projeto. Não é apenas desenhar. Um rabisco custa, pois por trás desse rascunho há inúmeras ideias, inúmeros estudos (mesmo que mentais), para se chegar ao projeto básico. Mas, se uma proposta como essa é feita, é porque há profissionais que se sujeitam a isso, infelizmente.
Precisamos mostrar o valor que temos, ou veremos cada vez mais essa prostituição profissional!
sábado, 5 de junho de 2010
terça-feira, 1 de junho de 2010
Arlequim x Pierrot
Na alegria
Dificilmente se faz poesia
O mundo fica colorido demais
Vivo demais
Solto demais
Para ser escrito
Já a dor inspira
Cria
Transforma o preto e branco
Num emaranhado de cinzas infinitos
A dor nos faz complacentes
Adjacentes
À margem da vida
Que nos quer no papel principal
A poesia raramente fala da felicidade
De Arlequim e Colombina
Mas sempre chora a lágrima do Pierrot
Dificilmente se faz poesia
O mundo fica colorido demais
Vivo demais
Solto demais
Para ser escrito
Já a dor inspira
Cria
Transforma o preto e branco
Num emaranhado de cinzas infinitos
A dor nos faz complacentes
Adjacentes
À margem da vida
Que nos quer no papel principal
A poesia raramente fala da felicidade
De Arlequim e Colombina
Mas sempre chora a lágrima do Pierrot
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