Não, não estou xingando ninguém. Também não estou revoltada com os homens.
Estou apenas pegando emprestada uma pequena polêmica nominal.
"Canalha!" é o nome do livro de crônicas de Fabrício Carpinejar. Ele é fantástico desde o seu título, afinal, com um nome desses, a gente fica ao menos curioso para saber do que se trata! Quer uma prova? Coloquei, de propósito, durante dois dias, no nick do meu MSN, a palavra: Canalha!. Mais de 20 pessoas vieram me perguntar: "por quê canalha?", "quem é canalha?", "nossa, Re, que aconteceu?", "está tudo bem, Re?" e outras perguntas do gênero. Carpinejar foi, no mínimo, inteligentíssimo, falem a verdade!
Do que se trata o livro? Segundo ele, Canalha! é o "Retrato poético e divertido do homem contemporâneo". Não é só isso. De forma leve e engraçada, ele comenta assuntos sérios, cotidianos, saudosistas.
Canalha! é o homem que sente, revolta-se, ama, ilude e é iludido, pai, amante, trabalhador, que teve infância, que fica bravo, que sabe ver a beleza nas pequenas coisas, como em uma tampinha de leite. Um homem com sensibilidade o suficiente para entender o lado feminino, mesmo agindo de forma a nos deixar irritadíssimas, afinal, entender não quer dizer agradar.
Canalha! é o homem que eu quero como companheiro. Um homem que me ame com gestos, não apenas com palavras.