quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O sertão em minha face

Na gripe se fez meu sertão
Depois de chover dois dias sem parar,
O nariz respira aliviado.
Porém, a pele repuxada, 
Cansada de ser maltratada,
Sofre as rachaduras da seca.



segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Gripe.

Meia Noite em Paris

Ontem fui com o Ton assistir ao filme de Woody Allen entitulado "Meia Noite em Paris". Obviamente o filme se passa em Paris. A época? Bem... começa em 2010, dá seus pulos em 1920 e até uma esticada na Belle Époque, para voltar a 2010.
Gil, um roteirista americano sempre sonhou em ser um grande escritor e viver em Paris, mais precisamente em 1920 (e, se possível, embaixo de chuva). Ele está trabalhando em um romance, que guarda a sete chaves, mas não recebe o apoio de sua noiva, que acha seu sonho uma bobagem. 
Porém, uma noite, ao sair de uma festa, Gil consegue o impossível: viajar no tempo, chegando à Paris de 1920. Ele fica maravilhado ao encontrar os famosos escritores, pintores, artistas que tanto marcaram essa época. No dia seguinte tudo volta ao normal. Até dar meia-noite. E assim os dias, ou melhor, as noite, seguem, com festas e encontros com o passado, até Gil se dar conta de que sempre seremos saudosistas do passado que não vivemos. Imaginamos a época pelos livros, pinturas, fotografias e criamos o nosso tempo idealizado.
Gostei muito do filme! Garante boas risadas, faz a gente pensar na importância do presente, ter uma nostalgia de um passado com o qual nos identificamos mais (ou pelo menos achamos que sim).

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Matrizes sem matizes


De tantas mulheres que me fizeram
Não quis seguir nenhuma
E quanto mais eu fugia
Mais delas eu encontrava.
Duas viúvas, outra casada
Três frustradas, conformadas na inconformação
Sem marido por velhice
Sem marido por doença
Com marido sem paixão
Compaixão pelos outros
Compadecem de si mesmas
Padecem sem paraíso
Isoladas
Ela chora o que pode e o que não pode,  e não chora o que deve
Fuma para se masculinizar, mas filhos não a deixaram sumir com o útero
Quer ser mãe de todos, mas não é mulher de si mesma
Seguem a rotina de geração
Sem ação que lhes tire o chão
E nessa roda-viva minha vida se fazia
Mas surgiu a tangente
Para que eu me tornasse outra gente
E o chão se desfez para que eu me fizesse
Não dos calos delas todas
Nem dos cacos de mim mesma
Mas das matizes dos sentimentos
Que surgem em minha tela
Para ser eu, não elas.
Ser minha própria aquarela

domingo, 18 de setembro de 2011

Smurfs!

Lá-lá-lá-lá-lá-lá Lá-lá-lá-lá-lá. Lá-lá-lá-lá-lá-lá, lá-lá-lá-lá-lá.
Quem não se lembra da música cantada pelos adoráveis bichinhos azuis? Quando criança eu adorava os desenhos, ver Papai Smurf e sua família, sempre se safando das malvadezas de Gargamel e seu gato Cruel.
Quando soube que teria o filme, fiquei super empolgada! O Ton também queria muito ver, e essa semana fomos assistir.
Muito divertido!!!! Demos muita risada com as trapalhadas do Desastrado, das loucuras de Gargamel, mas, principalmente, com as risadas, caras e bocas do Cruel! O filme trouxe de volta aquele gostinho de infância! Foi muito bom! Quem ainda não viu, vá, sem preconceitos! Claro que não é o desenho original, mas não deixou nada a desejar! 

Semana de açaí

Essa semana foi uma delícia! Apesar do meu note ter pifado, tive coisas bem melhores para fazer do que ficar na internet! Como tinha trabalhado no feriado do dia 7, folguei na segunda. E logo de manhã já tratei de ir atrás de um novo notebook. À tarde, fui ver a qualificação do meu querido, e em seguida começou, de fato, a semana do açaí. Fomos até o Açaizeiro, pedi um, ele outro. Pouco depois, chega um amigo dele, e meu querido pede mais um para acompanhar o amigo - afinal, não podia fazer desfeita, né?
Na terça, fomos ao cinema, assistir a Smurfs, e depois, açaí novamente - dessa vez, não quis comer açaí, e pedi um crepe, que estava uma delícia. Na quarta, batemos cartão novamente, mas apenas o Ton e o Tequila pediram açaí. O resto da turma, inclusive eu, pedimos suco. Quinta eu já tinha compromisso, mas o Ton seguiu firme e forte com a semana de açaí. Enfim, sexta, para fechar a semana, fomos lá novamente, mas eu pedi um crepe, e o Ton pediu açaí. Ainda não sei como ele não ficou roxo...

Finado Notebook

Há exatamente uma semana meu notebook pifou. Do nada, desligou, e não quis ligar novamente. Depois de algumas tentativas frustradas, liguei para meu primo (meu salvador em assuntos de informática). No mesmo dia ele veio aqui em casa, e levou o note para ver o que poderia ser o problema. Depois de avaliado, constatou que não era a bateria, nem a fonte, nem o HD (ufa - pelo menos não perdi meus dados!), nem a memória. O problema pode estar na placa mãe. E o que fazer? Só me restou comprar outro, pois, mesmo que esse tenha conserto, nada garante que ele não pife de novo.
Enquanto o novo não chega, estou usando um PC pré-histórico...

sábado, 3 de setembro de 2011

Saudade

É quando as cores ficam mais suaves
E o relógio anda para trás