sábado, 6 de fevereiro de 2010

Digital

Na mão marcada no papel
Faltou a marca que se deixa na identidade.
Quatro dedos, não cinco,
Sinto muito,
Assim não te sei,
Não te saberei.
Vou eu também esconder o polegar
Na esperança de ninguém me achar.


Ao ver o blog de Ulysses, acabei me inspirando.

2 comentários:

Bau disse...

Rê, tenho lido suas produções, estão lindas, sensíveis! Beijos, querida! A veia poética está maravilhosa, curta muito esse momento!

Ulysses Boscolo disse...

Oi.
Realmente...
Os poemas,
São curtos,

momentos-linhas

como o pulo
de um gato
atrás,
da sombra de um pássaro.

Abraços,
U.