terça-feira, 31 de agosto de 2010

Insonia

Fabrício Carpinejar escreveu a seguinte frase em seu twitter:
"Prefiro ser tua insônia do que teu sonho".

Não vejo a hora de ser a insônia de alguém...

domingo, 29 de agosto de 2010

A Loja Mágica de Brinquedos

Mr. Magorium tem uma loja de brinquedos um tanto quanto peculiar. Nela, os brinquedos ganham vida, basta você acreditar. Molly, sua funcionária, tem um talento enorme para a música, mas ela não acredita ser capaz de brilhar, apesar de acreditar em toda a mágica da loja.
Um dia, Mr. Magorium contrata um contador, para colocar suas contas em dia, pois ele pretende passar a loja para Molly, já que pretende partir (ele tem 243 anos). O contador é um tanto cético, e adulto demais, mas um menino colecionador de chapéus (que não tem amigos) consegue selar uma amizade com o Mutante (como todos chamam o contador lá na loja). Quando Mr. Magorium morre, Molly fica com medo de assumir a loja, e coisas estranhas acontecem, até que ela acredite nela.
Um filme de fantasia, para crianças e adultos! Um filme mágico!

sábado, 28 de agosto de 2010

Cartas para Julieta

Hoje fui ao cinema com minha mãe. Fomos assistir a: Cartas para Julieta.
O filme retrata a história de Sophie, uma jornalista nova iorquina, noiva de Victor - um chef que está abrindo um restaurante. Algumas semanas antes de o restaurante inaugurar, o casal faz uma viagem de pré-lua-de-mel para Verona. Mas, chegando lá, Victor está muito mais preocupado em ir atrás de fornecedores para seu restô do que em fazer passeios românticos com sua noiva. Sophie, então, resolve fazer os passeios sozinha, e numa visita à casa de Giulietta, ela observa cartas, que são recolhidas todos os dias; no muro da casa, pessoas de todo o mundo escrevem cartas para Giulietta, pedindo conselhos amorosos. Essas cartas são respondidas por mulheres da cidade, funcionárias da prefeitura de Verona. Ela fica encantada, e resolve ajudar. Ao recolher as cartas, ela pega uma em especial, que estava escondida no muro há 50 anos. Sophie escreve a resposta à Claire, uma inglesa, que teve um amor na adolescência com um jovem italiano chamado Lorenzo. Seu neto, Charlie, vai atrás de Sophie, indignado por ela ter escrito a carta à sua avó. Sophie então conhece Claire, e os três partem em busca de Lorenzo.
O resto não contarei.
O filme é lindo, delicado, divertido, emocionante! Lindo! Simplesmente lindo!

O Diabo Veste Prada

Já assisti a esse filme algumas vezes, e adoro!
Andrea, uma jornalista recém-formada, que não liga a mínima para moda, divide apartamento com o namorado. À procura de emprego, consegue sua primeira oportunidade em uma famosa revista de moda, como assistente de Miranda Priestly. Dividindo as tarefas com Emily, Andrea começa a vivenciar o mundo da moda e suas (f)utilidades.
O filme é muito divertido, principalmente pelas excentricidades de Miranda, que atormenta a vida de todos ao seu redor.

Tranquilidade e Segurança

Hoje, ao voltar para casa, passei em frente a uma imobiliária que estava com um cartaz de divulgação de um novo empreendimento. No cartaz, estava escrito: Venha viver com tranquilidade e segurança (ou algo parecido). Na hora pensei: "mais um condomínio na cidade...".
Agora, eu pergunto - Tranquilidade e segurança onde?
As pessoas compram uma ideia, não uma realidade. Compram um sonho de sossego, felicidade, de uma brisa refrescante pela manhã. Como se comprar uma casa em um condomínio o levasse à incrível terra de Oz, além do arco íris (com direito ao pote de ouro).
Não quero criticar a moradia no condomínio, mas a razão por se morar em um. Se a pessoa me fala que mora em um condomínio porque o terreno é de bom tamanho, porque fica em um ponto legal da cidade, ok. Mas, tranquilidade, segurança, liberdade? Aí fica difícil.
Qual é a liberdade existente em guaritas e muros? Qual é a paz, a tranquilidade, quando os próprios condôminos roubam os vizinhos? Qual é a segurança, se assaltantes entram e fazem verdadeiros arrastões ao passar o muro? Podemos dizer que a lógica do shopping foi para a moradia.
No entanto, os centros de compras, fechados e tidos como seguros, hoje são cada vez mais vítimas de assaltos muito bem planejados, e de uma violência velada. Estamos nos tornando cada vez mais vulneráveis. Na rua, estamos atentos a todo o momento, pois não se sabe se há algum risco de assalto, sequestro, etc. No shopping, assim como no condomínio, temos uma falsa impressão de redoma, de que o mal ficou de fora. Ledo engano. Criminosos se aproveitam exatamente dessa ideia vendida, dessa vulnerabilidade adquirida, para atacarem. Totalmente desprevenidos, caímos no conto do vigário. Vivemos numa jaula cuidadosamente camuflada, na liberdade vigiada, com câmeras para tornar sua vida mais tranquila.
Prefiro a realidade, a verdade do risco, o perigo de se colocar o pé na rua. Ter plena consciência do que posso encontrar pela frente. Isso é tranquilidade. Isso é liberdade.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Amoras!!!!!

Sempre gostei de amoras. Deixar a boca e dedos roxos, depois de tanto comer, tiradas fresquinhas do pé!
Quando eu tinha uns 16 anos, algum ser divino fez brotar uma amoreira em casa! Um verdadeiro milagre, visto que meu quintal não tem nem 3m² de terra. O fato é que a amoreira cresceu! No primeiro ano deu poucas frutas, mas no segundo... deu tantas, que até o cachorro enjoou de comer. Claro que eu competia com os pássaros para pegar as mais doces. Tinha que subir na escada, uma vez que não tenho asas. Mas, depois de dois anos, meu pai precisou cortar a fonte do doce prazer... como disse, o quintal é pequeno, e o medo do meu pai era que alguma tubulação ficasse danificada. Literalmente, antes que isso acontecesse, ele cortou o mal pela raiz. Desde então, como amoras dependendo da bondade alheia (dramático isso). Afinal, amora não é fruta que se encontre em sacolão ou supermercado. E nem tem graça se não for comida na hora.
Hoje, uma amiga da minha mãe veio com o néctar! Ela tem uma chácara com amoreiras, que no momento estão carregadas! Ontem, deu um pote de geleia de amoras, e hoje trouxe as frutas em um saquinho! Que delícia! Que maravilha! Doces, pretas de tão roxas, saborosas!!!! Ou será que a minha vontade é que era grande demais?

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Tempo seco

Respirar dói. Andar cansa. Estamos no meio de um deserto de concreto, onde as tempestades não são de areia, mas de poluição, de fuligem das queimadas de cana, das matas.
Nos salões não se pede mais o samba de gafieira, mas a dança da chuva.
Quando é que o céu derramará suas lágrimas, para deixá-las escorrer até nós?

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Guloseimas

Minha amiga italiana levou, há uns dias, no escritório, uma goma diferente de qualquer uma que temos aqui. Ela disse que comia muito quando era criança; eu conheci ano passado, quando viajei. Ela leva o nome do sabor - LIQUIRIZIA, traduzindo para o português: alcaçuz. O gosto é forte, não é todo mundo que gosta. Mas, o mais divertido dessa goma é o jeito de comê-la. A forma dela é uma fita enroladinha, ficando um espiral. Logo, a goma pede para ser comida na base do puxa-puxa. Não há como não virar criança ao comer essa guloseima.
Além dessa goma, hoje ela levou um chiclete. Lembrei na hora de quando eu era criança. Cor-de-rosa, sabor morango, grande, macio, perfeito para fazer bolas. Pois bem... agora, imaginem vocês, duas marmanjas, em pleno expediente, fazendo bolas de chiclete (e olhando uma para a outra, para ver quem fazia a maior). A cena estava cômica. Detalhe - minutos antes, o chefe aparece na sala, e pega um chiclete também. Quando ficamos em silêncio, pudemos escutar um estalo: sim, era ele fazendo bolas! hehe

domingo, 22 de agosto de 2010

Fiz as unhas.
Pelo menos minhas mãos não estão mais gripadas.

sábado, 21 de agosto de 2010

Fase: solidão

Essa semana troquei e-mails com uma super amiga - ela mora na França, e não nos falávamos há meses! Ela é daquelas amigas que, quando nos encontramos, parece que faz apenas algumas horas que não nos vemos! Simplesmente a adoro!
Esses e-mails me fizeram pensar como nossa vida é feita de fases. Algumas mais fáceis, alegres, outras mais difíceis. Algumas duram pouco, outras duram mais do que gostaríamos.
Já passei por várias, e sei que há muitas outras pela frente.
Minha fase atual é a solidão.
Minha família e meus amigos estão sempre presentes, de uma forma ou de outra. Não é dessa solidão que estou falando. Estou falando da solidão que está presente em grande parte das pessoas.
Sinto falta de estar com alguém, daquele telefonema no fim do dia, do andar de mãos dadas, do coração batendo forte. Sinto falta de ficar abraçadinha, sem perceber o tempo passar, de ir ao cinema, de cumplicidade, de intimidade.
Sinto falta da rotina do namoro.
Não sei quanto tempo mais ainda tenho nessa fase, mas parece que já estou nela há uma eternidade. Uma hora ela passa, para outra começar.

Cof, cof

Gripada. Muito gripada.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Te amar

Não te amarei com uma rosa
Nem com um poema
Não te amarei com bombons
Nem com cinema

Isso tudo já foi feito em outros amores

Te amarei com o olhar singelo
De carinho sincero
Te amarei com o sorriso aberto
No tempo certo
Te amarei no beijo em laços
Na noite em seus braços

Quando teu coração despertar
Quando teu medo cessar

Só então, vou te amar

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Austrália

No sábado à noite estava sem sono e sem nada para fazer, então deixei no canal de filmes. Era quase meia-noite quando começou a passar Austrália. Eu peguei, num outro dia, a última cena do filme, e fiquei curiosa. Afinal, é fogo, né? Pegar a última cena, ficar sem entender nada, e sem poder perguntar - mas, o que aconteceu? Como estava sem sono, resolvi ver o filme do começo, para ter uma opinião. Gostei. Até porque, se não tivesse gostado, não ficaria acordada até quase 3 horas da manhã!
O filme se passa na época da segunda guerra, e retrata a história de uma inglesa, cujo marido tem fazenda na Austrália. Ela resolve ir atrás dele, e ao chegar, depara-se com um mundo muito diferente e selvagem, e com uma tragédia: seu marido havia sido assassinado. Sua vida vira do avesso, e ela resolve vender o gado para voltar à Inglaterra. Com a ajuda de um vaqueiro, de amigos (poucos funcionários da fazenda) e um garotinho, ele seguem pela estrada, para chegarem ao porto e venderem os animais. Mas, é claro, problemas e armadilhas se desenrolam, e a história muda seu percurso.

domingo, 15 de agosto de 2010

Barreira

Estou no lado avesso do muro
Sou a fronteira que ninguém ousa ultrapassar
Será que existem muitas pedras no caminho?

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

I wanna hold your hand

Oh yeah, I'll tell you something
I think you'll understand
When I say that something
I wanna hold your hand

I wanna hold your hand
I wanna hold your hand

Oh, please! Say to me
You'll let me be your man
And, please! Say to me
You'll let me hold your hand

Now let me hold your hand
I wanna hold your hand

And when I touch you I feel happy inside
It's such a feeling that my love
I can't hide, I can't hide, I can't hide

Yeah, you got that something
I think you'll understand
When I say that something
I wanna hold your hand

I wanna hold your hand
I wanna hold your hand

And when I touch you I feel happy inside
It's such a feeling that my love
I can't hide, I can't hide, I can't hide

Yeah, you got that something
I think you'll understand
When I feel that something
I wanna hold your hand

I wanna hold your hand
I wanna hold your hand
I wanna hold your hand

Um pouquinho de: The Beatles

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Frase

"O poema é alquimia: transfigura as coisas, transforma a dor em alegria. A arte existe porque a vida não basta."

Trecho da conversa de Ferreira Gullar na Flip 2010.

domingo, 8 de agosto de 2010

Jogo de vôlei

Hoje de manhã fui com a família ver o jogo da seleção brasileira de vôlei feminino contra a seleção italiana.
Acordamos umas 6h30, tomamos café, arrumamo-nos e fomos para o ginásio. Chegando lá, já tinha fila formada, esperando o portão abrir. Depois de um tempo, entramos, e nos dirijimos à arquibancada. O ginásio lotou!!! Animadores de torcida, palmas daqui, olas de lá, praticamente perdi minha voz e as mãos antes mesmo de o jogo começar. As seleções entraram, e o jogo começou.
Que aflição!!!! Set apertado, e o Brasil perde. O segundo set começa, mas sem muito sucesso também. Então, no terceiro set, as meninas voltaram com força, e ganharam! Mas, o quarto foi o último... depois de muitas falhas, o Brasil perdeu...
Apesar da derrota, o Brasil ainda tem chance de ganhar o Grand Prix, e ter assistido ao jogo ao vivo foi muito legal! A vibração, a energia, a empolgação que se tem num ginásio lotado é muito boa!!!!

O Poderoso Chefão - I, II e III

Esse fim de semana assisti, finalmente, à trilogia de "O Poderoso Chefão". Minha irmã e eu fizemos a maratona, e valeu muito!
Uma história sobre a máfia, contada de uma forma muito intrigante! Não é daqueles filmes que todas as informações e mistérios são despejados no começo, e se descobre tudo de uma vez. Pelo contrário, os filmes são tensos do início ao fim! Cada trama é lançada no momento certo, e resolvida na hora exata de dar o gancho para um próximo acontecimento.
Fantástico!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

E depois?

O depois a gente espera virar agora, para deixar para depois de depois.

domingo, 1 de agosto de 2010

Código do fim

Pode ser a mais bonita
Carismática, inteligente
Pode encantar a toda a gente
Ele não a quer

Pode ser encantadora
Especial e perfeita,
Companheira e batalhadora
Ainda assim, ele não a quer

Pode escutar juras de amor eterno
Ruborizar com belos elogios
Ser mimada em seus abraços mais ternos
Não se engane - ele não a quer

Um amor em fala vasta
Que não acaba e não se basta
Num repente se transforma
Mil problemas aparecem
Não é você, mas ele
Um momento inoportuno
Pessoa certa na hora errada
Sua (com)paixão não é mais nada
Ganhou tanto, lua e saturno,
E agora, apenas um beijo na testa

É assim que ele atesta
Com gesto sem conversa
Que perdeu seu começo, o amor
Restando apenas o dia D,
Do início de sua dor.



Poesia feita à partir de conversas com pessoas diversas, sobre fins de relacionamento... sempre há um roteiro principal, mesmo nas mais diferentes situações... por que será que quase todo fim termina assim?