Hoje, ao voltar para casa, passei em frente a uma imobiliária que estava com um cartaz de divulgação de um novo empreendimento. No cartaz, estava escrito: Venha viver com tranquilidade e segurança (ou algo parecido). Na hora pensei: "mais um condomínio na cidade...".
Agora, eu pergunto - Tranquilidade e segurança onde?
As pessoas compram uma ideia, não uma realidade. Compram um sonho de sossego, felicidade, de uma brisa refrescante pela manhã. Como se comprar uma casa em um condomínio o levasse à incrível terra de Oz, além do arco íris (com direito ao pote de ouro).
Não quero criticar a moradia no condomínio, mas a razão por se morar em um. Se a pessoa me fala que mora em um condomínio porque o terreno é de bom tamanho, porque fica em um ponto legal da cidade, ok. Mas, tranquilidade, segurança, liberdade? Aí fica difícil.
Qual é a liberdade existente em guaritas e muros? Qual é a paz, a tranquilidade, quando os próprios condôminos roubam os vizinhos? Qual é a segurança, se assaltantes entram e fazem verdadeiros arrastões ao passar o muro? Podemos dizer que a lógica do shopping foi para a moradia.
No entanto, os centros de compras, fechados e tidos como seguros, hoje são cada vez mais vítimas de assaltos muito bem planejados, e de uma violência velada. Estamos nos tornando cada vez mais vulneráveis. Na rua, estamos atentos a todo o momento, pois não se sabe se há algum risco de assalto, sequestro, etc. No shopping, assim como no condomínio, temos uma falsa impressão de redoma, de que o mal ficou de fora. Ledo engano. Criminosos se aproveitam exatamente dessa ideia vendida, dessa vulnerabilidade adquirida, para atacarem. Totalmente desprevenidos, caímos no conto do vigário. Vivemos numa jaula cuidadosamente camuflada, na liberdade vigiada, com câmeras para tornar sua vida mais tranquila.
Prefiro a realidade, a verdade do risco, o perigo de se colocar o pé na rua. Ter plena consciência do que posso encontrar pela frente. Isso é tranquilidade. Isso é liberdade.
Agora, eu pergunto - Tranquilidade e segurança onde?
As pessoas compram uma ideia, não uma realidade. Compram um sonho de sossego, felicidade, de uma brisa refrescante pela manhã. Como se comprar uma casa em um condomínio o levasse à incrível terra de Oz, além do arco íris (com direito ao pote de ouro).
Não quero criticar a moradia no condomínio, mas a razão por se morar em um. Se a pessoa me fala que mora em um condomínio porque o terreno é de bom tamanho, porque fica em um ponto legal da cidade, ok. Mas, tranquilidade, segurança, liberdade? Aí fica difícil.
Qual é a liberdade existente em guaritas e muros? Qual é a paz, a tranquilidade, quando os próprios condôminos roubam os vizinhos? Qual é a segurança, se assaltantes entram e fazem verdadeiros arrastões ao passar o muro? Podemos dizer que a lógica do shopping foi para a moradia.
No entanto, os centros de compras, fechados e tidos como seguros, hoje são cada vez mais vítimas de assaltos muito bem planejados, e de uma violência velada. Estamos nos tornando cada vez mais vulneráveis. Na rua, estamos atentos a todo o momento, pois não se sabe se há algum risco de assalto, sequestro, etc. No shopping, assim como no condomínio, temos uma falsa impressão de redoma, de que o mal ficou de fora. Ledo engano. Criminosos se aproveitam exatamente dessa ideia vendida, dessa vulnerabilidade adquirida, para atacarem. Totalmente desprevenidos, caímos no conto do vigário. Vivemos numa jaula cuidadosamente camuflada, na liberdade vigiada, com câmeras para tornar sua vida mais tranquila.
Prefiro a realidade, a verdade do risco, o perigo de se colocar o pé na rua. Ter plena consciência do que posso encontrar pela frente. Isso é tranquilidade. Isso é liberdade.
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