Sempre falamos sobre relacionamentos amorosos. O quanto queremos encontrar alguém para dividir a vida, alguém que nos entenda. Mas, ao mesmo tempo, vemos cada vez mais pessoas sozinhas - não falo daquelas que estão sozinhas porque querem, mas daquelas que estão sozinhas querendo estar acompanhadas. Encaixo-me entre elas. Estou sozinha, e desejo encontrar alguém. Aquele alguém. Não para dividir a vida, mas para compartilhá-la. Para somar sonhos, planos, para assumir responsabilidades juntos.
Conversando com muitas pessoas, ou apenas observando o que acontece à minha volta, percebo que estamos cada vez mais individualizados. É difícil alguém querer assumir um compromisso, pois o comprometimento demanda atenção, dedicação, tempo - coisas raras hoje em dia. Todos se preocupam muito com o "aqui e agora", agem pelo imediato. Conquistam o hoje, mas não se preocupam com o amanhã. Querem um futuro, mas não fazem nada para construí-lo.
Anseiam por uma companhia, mas não querem todos os tropeços do caminho, quando são exatamente os tropeços que nos fazem crescer. Através deles caímos, levantamos e seguimos adiante. Não se permitem conhecer o outro. Na primeira dificuldade decidem que não vale à pena, e a conquista perde o valor.
Pergunto - no trabalho agimos igual? Na primeira dificuldade, abandonamos o emprego? Ou insistimos, aprendemos, e avançamos? "Ah, mas é diferente". Claro que é diferente, afinal, sentimento não é trabalho. Mas questiono toda a insistência que temos em tantas áreas da nossa vida, e justo na área emocional, abandonamos o barco na primeira chuvinha. Não deveria ser assim. Mas, vivemos hoje como objetos descartáveis. Somos produtos substituíveis. Brinquedo que, ao ser conquistado, é o preferido, mas, ao perder o interesse, joga-se fora.
Quantos de nós estamos dispostos à conquista diária, aos desafios de se conhecer todos os dias a pessoa que dizemos amar? De se redescobrir, e de redescobrir o outro quantas vezes forem necessárias?
Conversando com muitas pessoas, ou apenas observando o que acontece à minha volta, percebo que estamos cada vez mais individualizados. É difícil alguém querer assumir um compromisso, pois o comprometimento demanda atenção, dedicação, tempo - coisas raras hoje em dia. Todos se preocupam muito com o "aqui e agora", agem pelo imediato. Conquistam o hoje, mas não se preocupam com o amanhã. Querem um futuro, mas não fazem nada para construí-lo.
Anseiam por uma companhia, mas não querem todos os tropeços do caminho, quando são exatamente os tropeços que nos fazem crescer. Através deles caímos, levantamos e seguimos adiante. Não se permitem conhecer o outro. Na primeira dificuldade decidem que não vale à pena, e a conquista perde o valor.
Pergunto - no trabalho agimos igual? Na primeira dificuldade, abandonamos o emprego? Ou insistimos, aprendemos, e avançamos? "Ah, mas é diferente". Claro que é diferente, afinal, sentimento não é trabalho. Mas questiono toda a insistência que temos em tantas áreas da nossa vida, e justo na área emocional, abandonamos o barco na primeira chuvinha. Não deveria ser assim. Mas, vivemos hoje como objetos descartáveis. Somos produtos substituíveis. Brinquedo que, ao ser conquistado, é o preferido, mas, ao perder o interesse, joga-se fora.
Quantos de nós estamos dispostos à conquista diária, aos desafios de se conhecer todos os dias a pessoa que dizemos amar? De se redescobrir, e de redescobrir o outro quantas vezes forem necessárias?
2 comentários:
Nossa, tema recorrente no meu blog. Pode botar os links (já colocando)?
http://pensesobre.wordpress.com/2010/01/08/superficialidade-imergir/
http://pensesobre.wordpress.com/2010/02/07/estrelas-relacionamentos/
http://pensesobre.wordpress.com/2010/11/17/engenharia-a-dois/
ps.: nao precisa publicar esse comentário, era só pra lhe indicar meus posts, alguns são bem do começo do blog, ou seja, nao estão muito bem escritos, mas nao quis mudar agora pra nao perder o histórico da evolução, rs.
Wesley, decidi postar seu comentário porque acho que vale à pena deixar registrado para que outras pessoas leiam também!
Muitos dos meus poemas falam em solidão (já que é minha atual situação emocional).
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