Esperança, antes verde,
Desbota e se perde.
Transforma-se em ilusão furta-cor
Um disfarce em falso amor
Um vermelho amargurado
Num choro embargado
Que sangra
Em palavras surdas
Em ouvidos mudos
Uma vida que não foi
E do ventre que abriga
Obriga nova esperança
Ligando o fino cordão
De estado, não de ação
Até que a vida sangre
Uma nova desilusão.
Esse poema foi feito com base em um desenho que minha psicóloga me emprestou. A imagem é forte e impactante. Descrição: numa folha branca, uma mulher grávida e um homem nus, em pé, lado a lado, desenhados em caneta preta. Há um cordão que liga os dois, na direção do umbigo de ambos, feito em caneta vermelha. Na mulher, os olhos, o ventre vermelho (com o bebê em preto e branco), vermelho escorrendo por suas pernas e espalhando pelo chão. No homem, olhos, ouvidos, nariz e boca vermelhos, escorrendo pelo pescoço e peito, e também as pontas de suas mãos.
Desbota e se perde.
Transforma-se em ilusão furta-cor
Um disfarce em falso amor
Um vermelho amargurado
Num choro embargado
Que sangra
Em palavras surdas
Em ouvidos mudos
Uma vida que não foi
E do ventre que abriga
Obriga nova esperança
Ligando o fino cordão
De estado, não de ação
Até que a vida sangre
Uma nova desilusão.
Esse poema foi feito com base em um desenho que minha psicóloga me emprestou. A imagem é forte e impactante. Descrição: numa folha branca, uma mulher grávida e um homem nus, em pé, lado a lado, desenhados em caneta preta. Há um cordão que liga os dois, na direção do umbigo de ambos, feito em caneta vermelha. Na mulher, os olhos, o ventre vermelho (com o bebê em preto e branco), vermelho escorrendo por suas pernas e espalhando pelo chão. No homem, olhos, ouvidos, nariz e boca vermelhos, escorrendo pelo pescoço e peito, e também as pontas de suas mãos.
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