Trabalho com o que gosto, e acho que não há coisa melhor. Encaro o que faço como diversão, quase uma brincadeira. E talvez por isso levo minha profissão tão à sério.
Tinha 14 anos quando escolhi qual o vestibular que iria prestar. Estava no final da oitava série, e passei o colegial todo com a mesma certeza. Era arquitetura e ponto final. Prestei, passei, comecei. No segundo ano de faculdade bateu uma crise tremenda, achei que arquitetura não servia para mim, que estava no curso errado. Porém, graças à paciência da família e dos amigos, percebi que eu só precisava relaxar um pouco mais que tudo daria certo. E deu. Passei a gostar muito do curso, e meu trabalho final de graduação foi uma delícia! Lembro-me dele com muito carinho, com muita alegria, pois foi um projeto divertido de fazer. Consegui expor minhas ideias, e senti-me apta para receber o título de arquiteta e urbanista. Claro que faltava experiência profissional, mas isso só o tempo traria.
Depois de formada passei por dois anos estranhos, parados, fora do ritmo. Conseguia um bico aqui outro ali, mas nada muito concreto, nada que me desse o trabalho que eu queria. Foi quando minha vida virou de cabeça para baixo que as coisas começaram a entrar nos eixos. Comecei a trabalhar em um ótimo escritório, que desenvolve exatamente o tipo de projeto que gosto de fazer. E posso dizer que me encontrei, e que me realizo a cada dia lá dentro. Aprendo algo novo todos os dias, e vejo meu crescimento profissional. Amo o que faço, e não consigo me imaginar fazendo outra coisa.
Mas sei que só estou onde estou hoje com muito estudo, dedicação e disciplina. Que tudo o que conquistei foi porque me esforcei, assumi as responsabilidades necessárias, observei e absorvi o máximo de conhecimentos. E essas são as melhores conquistas.
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