Minha infância toda e começo da adolescência estudei em um colégio de freiras tradicional da cidade. Tenho muitas lembranças boas dessa época, conheci muitas pessoas que já perdi o contato, outras que reencontrei no orkut e algumas que são minhas amigas. Lembro-me das salas de aula, do laboratório, do parquinho. Um edifício antigo convivendo com suas expansões. Hoje já está bem diferente do que ele foi na minha época, mas ainda assim é o Colégio.
Comecei esse post falando dele porque quando estava com 10 anos, cursando a antiga quarta série do primário (hoje quinto ano do fundamental - como complicam, né?), uma pessoa foi contratada , através de uma empresa de segurança, para ser o porteiro da entrada das crianças. Essa pessoa era o "tio" Marcos.
Todos os dias, alunos, pais, tios, avós, passavam por ele na entrada e saída das aulas. Aos poucos, ele foi conhecendo cada um. Com o tempo o Colégio o contratou como funcionário, pois ele era muito bem quisto entre todos.
Mas o "tio" Marcos não é um porteiro - é um amigo com memória de elefante!
Ele sabe o nome de cada aluno e ex-aluno que passou por lá. Sabe o nome dos pais de cada aluno e de cada ex-aluno. Sabe a turma de amigos que cada aluno e ex-aluno tem. É uma coisa impressionante! Além disso, é uma pessoa com quem você pode conversar sobre tudo, pode pedir conselhos. Se quiser dar risada, vá falar com ele. Quer chorar? Pode ir lá que ele é um ombro amigo.
Lembro-me de quando estava na oitava série do ginásio (já nem sei mais qual seria hoje... talvez o nono ano?), que ia à tarde lá para atividades de dança, e tinha que esperar o horário da aula. Ficava lá na portaria conversando com ele, e rindo muito. Foi nessa época que descobri que não consigo brincar de "sério" - aquela brincadeira que, ao falar a palavra "sério", você tem que ficar calado, sem dar risada. O primeiro a rir perde. Pois bem... era só falar a palavra que eu desandava a rir. Tentávamos várias vezes, e quantas vezes tentássemos, tantas vezes eu ria.
Depois, saí do Colégio para fazer colegial (ensino médio) em outra escola. Mas sempre dava um jeito de passar lá para dar um oi, contar as novidades. O colegial passou, a faculdade começou, e ainda assim tinha um tempinho para passar lá.
Fui morar fora, e há dois anos estou de volta. E marco o ponto na portaria do colégio toda semana, para falar com o "tio" Marcos. Às vezes vou lá para rir, para ouvir seus causos - claro que ele tem milhares, já que tantas histórias passam por ele todos os dias! Às vezes vou lá para chorar, para desabafar. E ele sempre está lá, para o que der e vier. Está lá para rir, para consolar, para apenas bater um papo, para contar histórias mil sobre os mais diferentes assuntos.
É um amigo de infância (pelo menos a minha, hehehe), que sabe algumas coisas sobre mim, já que me viu crescendo dentro da escola, e que mesmo depois de sair do colégio, acompanhou alguns dos meus passos mais importantes, fossem eles bons ou ruins.
Como é bom ter um amigo assim.
Comecei esse post falando dele porque quando estava com 10 anos, cursando a antiga quarta série do primário (hoje quinto ano do fundamental - como complicam, né?), uma pessoa foi contratada , através de uma empresa de segurança, para ser o porteiro da entrada das crianças. Essa pessoa era o "tio" Marcos.
Todos os dias, alunos, pais, tios, avós, passavam por ele na entrada e saída das aulas. Aos poucos, ele foi conhecendo cada um. Com o tempo o Colégio o contratou como funcionário, pois ele era muito bem quisto entre todos.
Mas o "tio" Marcos não é um porteiro - é um amigo com memória de elefante!
Ele sabe o nome de cada aluno e ex-aluno que passou por lá. Sabe o nome dos pais de cada aluno e de cada ex-aluno. Sabe a turma de amigos que cada aluno e ex-aluno tem. É uma coisa impressionante! Além disso, é uma pessoa com quem você pode conversar sobre tudo, pode pedir conselhos. Se quiser dar risada, vá falar com ele. Quer chorar? Pode ir lá que ele é um ombro amigo.
Lembro-me de quando estava na oitava série do ginásio (já nem sei mais qual seria hoje... talvez o nono ano?), que ia à tarde lá para atividades de dança, e tinha que esperar o horário da aula. Ficava lá na portaria conversando com ele, e rindo muito. Foi nessa época que descobri que não consigo brincar de "sério" - aquela brincadeira que, ao falar a palavra "sério", você tem que ficar calado, sem dar risada. O primeiro a rir perde. Pois bem... era só falar a palavra que eu desandava a rir. Tentávamos várias vezes, e quantas vezes tentássemos, tantas vezes eu ria.
Depois, saí do Colégio para fazer colegial (ensino médio) em outra escola. Mas sempre dava um jeito de passar lá para dar um oi, contar as novidades. O colegial passou, a faculdade começou, e ainda assim tinha um tempinho para passar lá.
Fui morar fora, e há dois anos estou de volta. E marco o ponto na portaria do colégio toda semana, para falar com o "tio" Marcos. Às vezes vou lá para rir, para ouvir seus causos - claro que ele tem milhares, já que tantas histórias passam por ele todos os dias! Às vezes vou lá para chorar, para desabafar. E ele sempre está lá, para o que der e vier. Está lá para rir, para consolar, para apenas bater um papo, para contar histórias mil sobre os mais diferentes assuntos.
É um amigo de infância (pelo menos a minha, hehehe), que sabe algumas coisas sobre mim, já que me viu crescendo dentro da escola, e que mesmo depois de sair do colégio, acompanhou alguns dos meus passos mais importantes, fossem eles bons ou ruins.
Como é bom ter um amigo assim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário