Volere.
Volare.
Querendo e voando sigo na vida.
Às vezes, querendo mais que voando.
Outras vezes, voando quase sem querer.
Volere, volare.
Os vôos me levam a desvendar o mundo.
O querer muitas vezes me afasta desse mesmo mundo.
O querer sem voar pode me fazer nunca sair do lugar.
O voar no querer pode me fazer cair.
Quem não quer, não sente sabor na vida.
Quem não voa, não sente a liberdade.
Por isso, vivo querendo. Vivo voando.
Volare.
Querendo e voando sigo na vida.
Às vezes, querendo mais que voando.
Outras vezes, voando quase sem querer.
Volere, volare.
Os vôos me levam a desvendar o mundo.
O querer muitas vezes me afasta desse mesmo mundo.
O querer sem voar pode me fazer nunca sair do lugar.
O voar no querer pode me fazer cair.
Quem não quer, não sente sabor na vida.
Quem não voa, não sente a liberdade.
Por isso, vivo querendo. Vivo voando.
3 comentários:
Você escreve muito bem... Realmente, gostei muito do seu comentário sobre os meus trabalhos, desenvolvidos, ao lado das minhas xilogravuras.
O poema é isso... uma tentativa de "tocar" o mundo, de uma outra forma.
Abrs.
Ulysses Bôscolo.
Muito obrigada, Ulysses. Toda forma de arte fala direto ao coração da gente.Adorei seu trabalho.
Trabalho geralmente nesta "direção". Os seus textos são leves... digo isso por que, raramente, alguma coisa me chama a atenção pela web através de textos. Você produz um diário, que atingem a todos. No entanto, estou sempre buscando uma "imagem" ou algo que me surpreenda, geralmente ligado a "biologia". Tenho feito bastante gravuras neste sentido. Por serem leves, por serem"rápidos" como pequenos contos, eu li os seus textos. Você fez uma leitura inesperada, principalmente do "pote", recheado de bolinhas de gude. São lembranças da minha infância, acumuladas ali. Ainda possuem nas bordas vivas, as marcar das brincadeiras de rua. Estão lascadas, furadas, opacas. Brinquei muito na rua...
Abrs.
Ulysses.
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