sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Quadrinho de banheiro

Há algumas semanas, resolvi pintar 2 quadros para meu banheiro. Na verdade, reformá-los. Ambos são formados por 3 pequenas telas, unidas por fio de corda. Um deles eu ganhei de uma amiga, há alguns anos, e é uma graça. Em cada telinha tem um vasinho e 2 flores, em um fundo todo cor-de-rosa. O outro eu pintei há uns 3 anos, com motivo de páscoa, mas nunca gostei muito do resultado. Resolvi então colocar também os vasinhos e as flores, para formar um conjunto com o outro. Para tanto, pintarei os dois quadros, para deixá-los com tons mais neutros, pois quero que eles sirvam de decoração para o banheiro social do tijolinho.
Juro que estou estranhando o ritmo colocado nesse trabalho, pois costumo ser aquela pessoa que quer tudo para ontem, e sento para começar e terminar o trabalho no mesmo dia. Mas, até agora, só lixei um dos quadros e seu fundo foi pintado de branco. Isso me dá mais tempo para pensar em suas cores e detalhes, e, quem sabe, conseguir um resultado melhor.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Nu

Formas sem fôrma
Sem roupas, sem vícios
Sem máscaras nem artifícios

Dança dos traços
Feminino revelado
Em movimento velado

Um convite ao olhar
Vestindo delicadeza
Exaltando beleza

E o que mais se desejar


Poesia feita depois de apreciar os desenhos de nu com modelo-vivo de um grande amigo.

domingo, 21 de julho de 2013

Casamento no Dia do Amigo

Ontem, 20 de julho de 2013, dia do Amigo, fui a um casamento.
No dia anterior nublou, choveu, esfriou. A previsão era que o tempo continuaria feio, e o casamento era em uma fazenda, ao ar livre.
Mas, o dia foi mais do que amigo. As preces e torcidas de todos para que o clima melhorasse funcionou! O dia estava estonteante, lindo, com sol, céu azul, temperatura agradável e apenas uma brisa suave.
Antes da cerimônia, um primeiro encontro com antigas amizades. De repente, não era mais 2013, mas 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, e toda uma faculdade! Alguns eu não via apenas há alguns meses, outros, há quase 10 anos.
Então a noiva chegou. Linda, delicada como suas rendas, uma flor segurando um buquê. O noivo na expectativa. A cerimônia foi emocionante, com palavras de amor, e uma energia envolvente espalhada por toda a fazenda. À sombra da figueira os noivos nos contaram seu amor.
Depois da formalidade, a festa. E o tempo de conversar com os amigos, e ver seus bebês! Sim, a turma já tem crianças, vida nova crescendo! Elas foram o encanto da festa, todas lindas e adoráveis!
Conversei, matei saudades. A voz mais linda da turma (en)cantou a todos!
Foi lindo!
A lua também quis presenciar a união, trazendo as estrelas para a festa.
Um dia agradabilíssimo, de alegria, e melhor dia não poderia ser.
No dia do Amigo, vi a felicidade de todos!
Que os noivos sejam para sempre abençoados pelo presente que nos proporcionaram!

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Mas, heim?

Imagine que você tem uma casa com piscina e seu vizinho não. Então, um belo dia, você chega do trabalho, e vê seu vizinho dando uma festa no seu quintal, com pessoas estranhas em sua piscina, assim, sem mais nem menos. E quando você pergunta o que está acontecendo, ele fala com a voz mais inocente do mundo: "o que foi, não podia?"
O que escrevi acima não é verdade, mas é uma boa comparação para o que vou contar agora.

Meu prédio, que chamarei de P, tem dois anos que foi entregue. Bonitinho, com garagem coberta e descoberta, muro cercando todo o terreno, recuos generosos, luminárias ao longo do muro da garagem descoberta, ralos e grelhas para adequado escoamento de águas pluviais, enfim, tudo pronto, limpo e em perfeito funcionamento.
No terreno ao lado do meu prédio está sendo construído um outro edifício, por uma outra construtora, que chamarei de X. Desde que começou a ser levantado, a construtora X improvisou umas tábuas como bandeja de proteção. Tábuas essas que eu vi voando num dia de chuva com vento. E, no fim do ano passado, X simplesmente ocupou a garagem de P com suas tábuas, impedindo o uso de cerca de 10 vagas de estacionamento. Assim, sem pedir autorização a nenhum dos condôminos de P (lembram da história da festa da piscina que falei acima?).
Eis então que recorri ao que era de direito de P - denúncia no CREA e denúncia na prefeitura. Feita a fiscalização da prefeitura, a obra ficou paralisada por um período. E, coincidentemente nessa época, X entrou em contato, querendo saber o motivo da denúncia. Expliquei minhas razões, e que ele deveria entrar em contato com o síndico de P, para que este entrasse em contato com os condôminos.
Entrei em contato com a advogada A, e ela ajudou a fazer um acordo verbal entre X e P. X enviou uma notificação dizendo que retomaria as obras, e que as terminaria em 60 dias, deixando tudo limpo e arrumado.
Pois bem, 60 dias se passaram, e nada de a obra acabar. Nada limpo. Nada arrumado. P tem hoje um andaime quase no chão de sua garagem, luminárias e sensores quebrados, piso todo sujo de chapisco e sujeira de obra, ralos e grelhas entupidas. P enviou uma contra-notificação, pedindo o término da obra em um prazo de 10 dias; prazo esse que, se não expirou, está em vias de. No entanto, o que podemos observar é tamanha morosidade, desrespeito, falta de profissionalismo.
Queria ver se fosse X o dono da casa com piscina.



segunda-feira, 6 de maio de 2013

Lar

Agora o tijolinho terá fogão.
Transformação da casa em lar.

domingo, 28 de abril de 2013

Em férias

E depois de mais de um mês sem escrever, eis que reapareço.
O motivo foi simples e fantástico - FÉRIAS.
E essas foram mais do que especiais. Foram tiradas para visitar o namorado, que está fora. Um pequeno tour pelo velho continente, para renovar as energias e matar as saudades.
E depois de ver tantas coisas lindas, na melhor companhia que eu poderia ter, volto à rotina, ao trabalho e conto os dias para setembro.
Viajei para encontrar a primavera, e agora enfrentarei outono e inverno para aguardar nova primavera.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Les Misérables

Ontem fui ao cinema assistir ao filme "Os Miseráveis", adaptação do romance de Victor Hugo. Não li o livro (ou melhor, os 5 volumes), mas fiquei impressionada com o filme!
Retratando o período pós Revolução Francesa, o filme mostra a vida de Jean Valjean, um homem que passa 19 anos aprisionado, trabalhando feito escravo, por ter roubado 1 pão para alimentar o filho de sua irmã. Ao conseguir a liberdade, percebe que ainda é prisioneiro das circunstâncias (e também de Javert, um oficial que segue à risca o que diz a lei, sem contestar) - não consegue trabalho nem abrigo, até ser amparado por um padre, que resgata a essência de Jean, dando-lhe a oportunidade de mudar de vida. Os anos passam, e Jean, agora com outro nome, torna-se um homem bem-sucedido. E a vida coloca em seu caminho Fantine, uma jovem mãe solteira que, ao ser mandada embora da fabrica de Jean, vira prostituta para conseguir mandar dinheiro para o casal que cuida de sua pequena Cosette. Fantine, em seu leito de morte, conversa com Jean, que promete cuidar de sua filha. E assim o faz, entre perigos, fugas, encontros e desencontros, com Javert sempre por perto.
Não me prolongarei mais na história, pois não pretendo escrever um resumo. Agora quero falar da comoção que o filme me causou! Do começo ao fim, fiquei impressionada com a interpretação dos atores! Com todos os seus diálogos cantados, a atuação não foi feita em play-back, mas sim com as músicas cantadas ao longo das cenas, acompanhadas por um piano, para guiar os atores. E isso faz uma diferença tremenda! Foi esse o motivo de eu tanto querer ver o musical. Eu já tinha visto um making-of do filme, onde Hugh Jackman e outros atores falam dessa particularidade, de poder atuar e cantar na hora, ao invés de seguir a canção. Em cada nota sai não apenas a música, mas a emoção do personagem, suas angústias, alegrias, tristezas, desespero, abnegação. Fiquei emocionada durante todo o filme, e no final chorei, sentindo as lágrimas grossas correndo pelo rosto.
Um filme fantástico!!!!!!!!!!

sábado, 9 de março de 2013

Ansiedade

Grandes oportunidades vem com grandes responsabilidades. Esses últimos meses tem sido desafiadores. Namoro à distância; trabalho e mais trabalho, problemas com um vizinho. Claro, tudo ao mesmo tempo.
Mas, ao mesmo tempo, grandes conquistas. E uma viagem, para matar a saudade. Todo esse turbilhão de coisas acontecendo dos dois lados do oceano, com um grande sentimento como ponte. Mais alguns dias e a distância será apenas a da respiração entre nós.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Saudades

De vez em quando ela doi. Não por tristeza, mas pela alegria do que era antes. Saudade dos olhos, do riso, dos beijos.
A saudade doi porque está apressada, quer que o tempo voe. Mas o tempo segue seu próprio ritmo, sem aceitar imposições.
Ah, tempo. Acabe logo com a angústia que a saudade provoca, e corra o relógio para frente.

sábado, 12 de janeiro de 2013

O papel no desenho

E no começo eu era um desenho que não cabia na folha, era uma superlotação de rabiscos e cores, brigando pelo espaço do papel.
Depois de 2 anos, foi feita a pergunta: "E agora? Como é você?"
Não pensei duas vezes, e respondi: "Agora me deram uma folha maior."
Assim terminou a sessão. A pergunta, na verdade, não era para ser respondida ali, naquele momento, mas sim na próxima semana, para eu pensar bastante. No entanto, mesmo afirmando de pronto, não deixei de pensar. E a minha resposta me fez refletir muito mais.
"Agora me deram uma folha maior." Como foi que eu cheguei nisso?
Antes eu não cabia na folha - muitos desejos, muitas ações, muitas alegrias, muitas certezas, muito "muito" nessa história. 
Ao longo de dois anos de terapia, fui conhecendo meus rabiscos, aparando algumas arestas, percebendo os círculos e transformando-os em espirais. Capturei formas, separei algumas, uni outras, e apaguei o que não fazia mais sentido. Criei novas perspectivas, pois até mesmo o papel pode ganhar volume.
Redescobri o branco e preto, para então pintar as outras cores. E quando juntei o rascunho ao desenho, o desenho à forma, a forma às cores, encontrei e fui encontrada pelo tom. E os traços cresceram, viraram letras, partituras, contrastes e harmonias.
Rascunhei novos sonhos, pintei novas realidades. Entendi que não era eu que não cabia no papel. Era o papel que já não cabia mais em mim. E me deram uma folha maior.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Cores de Ano Novo

Todos os anos penso na cor que colocarei na virada do ano. E pelo menos uma peça nova de roupa eu uso.
Nessa virada, foram várias cores:
- Branco, para me dar paz, tranquilidade e sabedoria para enfrentar os novos desafios
- Rosa, para que o amor que sinto se torne cada vez mais e seja sempre retribuído
- Vermelho, para a paixão ter sempre a chama acesa, e para que muita alegria esteja presente

Eu espero que 2013 seja um ano ainda mais maravilhoso do que foi 2012.