Contos em Aquarela
terça-feira, 2 de julho de 2019
Tijolinho (2)
sexta-feira, 17 de agosto de 2018
Até um dia
Minha avó sempre foi muito sentimental, e um tantinho dramática. Ao atender o telefone, só de falar "alô" já caía em prantos. Todos os filhos e netos tiravam sarro dela. Se ficava brava, ela não guardava os pratos - simplesmente os colocava no armário com toda a força e barulho de louça que era capaz de fazer. As expressões "ai, minha nossa senhora" e "puta que o pariu" andavam lado a lado. O leite escorria? "Ai minha nossa Senhora, puta que o pariu"; a criança caiu? A mesma frase era dita.
Mas a vó gostava de casa cheia. Almoço de domingo eram sempre duas mesas - a das crianças e a dos adultos. Com o tempo, já não tinha mais crianças, mas havia duas mesas mesmo assim. Nos almoços, ela sempre perguntava ao genro, meu pai: "quer pão, Sergio?" - mesmo que ele nunca tenha comido pão com a refeição. Lembro de quando era criança, e pedia para minha mãe o "arroz da vó", que tinha um gosto todo especial porque ela fazia com banha. Coisas de casa de vó.
À tarde sempre tinha pipoca, bolinho do padre, doces de compota (o de abóbora era o mais corriqueiro, mas tinha de laranja, carambola, mamão, figo) bem açucarados para se comer com queijo. E não podia faltar o café (com bastante açúcar, também).
Lia sempre o jornal à tarde e assistia TV. Mas, como o mundo é mundo, e a terra gira, o tempo passou.
E a vó foi ficando velhinha. E com a velhice vieram as dificuldades inerentes da idade. Há dois anos ela caiu e quebrou o fêmur. Operou, mas a cama virou sua nova rotina. Minha mãe e minha tia se desdobraram em cuidados mil, deixando de lado suas vontades, saúde, passeios, para cuidar dela. Nesses dois anos vi cansaço, compaixão, desespero, resiliência. Domingo dia 05 minha avó fez 91 anos e pude ver um corpinho mirrado, que já não tinha forças para ficar sentada sem apoio, com os olhos distantes, e uma fala quase muda - ela que sempre foi tão agitada para falar e que adorava contar sua história, ela dormiu antes de cantarmos parabéns, talvez porque soubesse que o "muitos anos de vida" não seria mais deste lado.
Hoje, enfim, quietinha, ela se foi. Dormiu aqui, para acordar em outro plano. Vó, vá com Deus. E mande lembranças ao vô.
terça-feira, 16 de setembro de 2014
Casamento da Carol
Há um ano que ela e meu cunhado estavam organizando a festa, entrando naquela vida louca de buffet, decoração, DJ, fotógrafo, etc, etc. Mas no último mês os dois estavam bem nervosos, ansiosos, com um turbilhão de pensamentos pois, além do casório, eles estavam aguardando a entrega do apartamento que eles compraram e que era pra ter sido entregue em setembro (do ano passado).
Enfim, após alguns entraves, o apartamento foi entregue e o grande dia da festa chegou.
Foi um dia lindo. Os preparativos começaram cedo. Às 7h30 fomos ao salão de beleza, para fazer cabelo e maquiagem. Enquanto estávamos lá os fotógrafos chegaram para fazer o making off e algumas madrinhas também foram para se arrumarem.
Uma a uma ficamos prontas, e, perto das 11h da manhã, estávamos Carol, eu e o fotógrafo, junto com a equipe do salão.
Ton foi me buscar, e levamos o fotógrafo junto, enquanto meu tio levou a noiva. Meu pai e minha mãe já estavam no local da cerimônia.
Ao chegarmos, já estava todo mundo lá, e foi apenas o tempo de organizarmos a fila dos padrinhos para que a noiva pudesse entrar.
Quanta emoção! Meu cunhado estava radiante, super feliz! E quando minha irmã entrou, foi emocionante! Então a cerimônia começou, com a pessoa mais encantadora que eu já conheci! Sueli celebrou a união com tanto amor, com tanto afeto, que emocionou a todos! Uns dias antes, eu já havia combinado com ela uma surpresa para os noivos. Eu havia escrito uma carta para Carol, e pedi à Sueli que ela lesse em algum momento da cerimônia. E ela o fez de forma deslumbrante! Todos se emocionaram, foi lindo!
Depois da cerimônia, fomos à festa, que era no próprio local. Tudo estava perfeito! A arrumação das mesas, a decoração, a comida, tudo maravilhoso! Foi um encontro com amigos e família queridos, algumas pessoas que eu não via há tempos, e que nos ajudaram a tornar esse dia inesquecível!
Os fotógrafos foram maravilhosos do começo ao fim, deixando-nos super à vontade, e participando dessa celebração tão linda!!
Abaixo, segue a carta que escrevi para os noivos:
"Carol foi meu presente de aniversário de 4 anos. Mal sabia eu que aquele bebê de cabelo espetado teria tanta importância em minha vida.
Desde pequena é curiosa por aprender. De tão interessada, acabou virando minha aluna quando eu brincava de escolinha. E que professora brava ela teve! Assim, de rabisco em rabisco, fui responsável por suas primeiras letras, palavras e frases, sem contar a tabuada do 2!
Ela me acompanhava nas aulas de desenho, nas minhas artes, até tomar um rumo próprio. Carol cresceu, e sua grandeza é para expressar o tamanho de seu coração.
Por trás dessa 'sargenta', que fala o que pensa e escreve com a feição mais séria que eu já vi, há uma menina meiga e prestativa.
Minha pequena aluna já foi também minha grande professora e, acima de tudo, é minha irmã e minha melhor amiga.
O tempo passou, e Carol conheceu o Amarildo. Rildo para uns, Amoroso para outros, e, mais recentemente, Minduim. Um cara legal, sorridente, amigo para todas as horas.
Assim como meus pais me deram uma irmã, Carol me deu um irmão.
Afinal, mesmo sendo tão amigas e cúmplices, temos nossas diferenças, e eu precisava de um amigo que fizesse comigo a maratona de 'O Senhor dos Aneis', né?
Então, meus dois presentes, sinto-me com liberdade para dizer algumas palavras a vocês.
Vocês não são metades, e por isso não se completam. Vocês são muito mais que isso - são 2 inteiros que se somam. E, ao somar 1 + 1, vocês podem somar o mundo! Ao mundo!
Sejam sempre fieis, confidentes, carinhosos e respeitosos um com o outro. Sorriam com os olhos, com o brilho dos apaixonados. Passeiem de mãos dadas, pois o abraço das mãos é o laço do amor.
Dias difíceis acontecem, mas juntos vocês farão um novo dia melhor.
Lembrem-se sempre do dia de hoje - o dia que vocês escolheram para celebrar com a família e os amigos o que já não cabia mais nos corações.
Amo vocês.
beijos
Tatá"
domingo, 20 de abril de 2014
Feriado na fazenda
Há um mês mais ou menos a turma se animou em viajar. Começamos a ver onde ir, o que fazer, e quem ia afinal. O grupo, que à princípio era de 7 ou 8 pessoas passou para 4 - 2 casais, mais precisamente. Decidimos passar 2 dias em uma fazenda região, para descansar.
Quem me conhece sabe que campo não é meu local preferido, mas a turma estava empolgada, então vamos lá.
Chegamos na sexta pela manhã. A fazenda era bem íngrime, onde a casa sede ficava no ponto mais alto, juntamente com a área de refeições, salão de jogos e uma das piscinas. Tudo rústico, mas aparentemente agradável. Pegamos a chave do chalé, e seguimos. Fomos de carro até lá, pois os chalés ficavam na parte mais baixa da fazenda. Eram 5 chalés ao total, divididos em 2 cada um. E cada um deles era subdividido em 2 suítes com um hall comum. A porta do hall e as janelas tinham tela de proteção para evitar a entrada de bichos. Cada casal foi para seu quarto, que era simples, para não dizer simplório. Nada de mais, mas estava valendo. Deixamos as malas e subimos de carro.
Ficamos na área da piscina, conversando e esperando a hora do almoço. A vista dali era muito bonita, uma paisagem e tanto. O almoço foi posto depois de algumas horas, e valeu a pena esperar! A comida estava muito boa. Depois do almoço descemos novamente ao chalé, para descansar. Dormimos um pouco, e por volta das 16h30 namorido e o casal de amigos se aprontaram para fazer uma trilha. Como não gosto desse tipo de passeio, preparei meu tablet para uma leitura. Eles foram e eu mergulhei no mundo de Sherlock Holmes. Voltaram à noitinha, trocaram de roupa e foram para a piscina que ficava perto do chalé. E eu no livro.
Segunda parte: Histeria
Assim que voltaram da piscina, ao chegarem na varanda do chalé, havia muitos besouros, e, para não deixarem os insetos entrarem, namorido correu fechar a porta em tela. Mas, ao bater a porta, uma surpresa. Pererecas pularam para o quarto. Namorido então começou uma busca atrás das 2 pererecas que entraram no quarto ( até então eu achava que era uma só). Enquanto isso, eu procurava manter a calma e não tirei os olhos do detetive. Bicho fora do quarto, fomos tomar banho. Ligamos o chuveiro, água quente rolando, até que a energia cai. Como eu detesto água gelada! Acabamos o banho rápido, no escuro e na água gelada. Uns 5 minutos depois a luz volta, e eu voltei ao banheiro para pentear o cabelo. Enquanto isso, namorido achou a segunda pererca, e recomeçou a caça. Foi cercando a bichinha, até que ela entrou no banheiro e passou por mim. Foi o suficiente para toda a minha classe ir para o ralo e eu começar um ataque histérico. Gritei e corri para o quarto, enquanto ele pegava, com raiva, aquele anfíbio. Quando ele colocou para fora do chalé o bicho, eu desabei no choro. Mato, água gelada no banho e perereca era aventura demais para mim. Ele me abraçou forte pra me consolar. Passado o susto, chamamos o casal de amigos e subimos de carro para jantar. O jantar estava tão gostoso quanto o almoço, e passamos um tempo conversando e tentando esquecer o episódio. Descemos novamente para o chalé, conversamos mais um tempo, e fomos dormir.
Terceira parte: Aborrecimento
Na manhã seguinte acordamos, arrumamos as coisas para passar o dia, e subimos para tomar o café-da-manhã. Estacionamos o carro na única vaga que estava disponível, e fomos para o salão. Namorido e o casal de amigos iam para a cachoeira com outros hóspedes, e eu ficaria lá na casa sede lendo meu livro. Tomamos o café, que estava muito bom, e ficamos na área de estar até dar a hora do passeio. Estávamos conversando tranquilamente, quando escutamos o trator subir -era ele que ia levar o pessoal para a cachoeira, numa carreta acoplada a ele. Junto com o barulho do trator, escutamos o alarme de um carro. Achamos que a trepidação do trator tinha feito o alarme de um dos carros disparar, e namorido foi averiguar. Logo em seguida ele volta, pedindo a chave do carro. O trator, ao contornar a árvore do estacionamento, bateu em nosso carro e o arrastou, girando-o cerca de 45 graus. O resultado disso foi, pelo que constatamos na hora, uma lanterna quebrada, porta-malas e lateral direita danificados. A dona da fazenda queria chamar um conhecido para remendar a lanterna, minimizando o dano causado, mas eu e namorido, putos com a situação, falamos que acionaríamos o seguro. Com o acidente, o clima de feriado acabou, e decidimos ir embora. A dona quis colocar panos quentes, insistiu para que ficássemos, mas não tinha mais clima. Descemos para o chalé, arrumamos nossas coisas e voltamos à sede para o check out. Nosso amigo fechou a conta com a dona, pois nós estávamos muito nervosos. A dona falou que arcaria com o custo do conserto, que era só contatá-la. Entramos no carro e viemos embora, um dia antes do previsto.
Agora vamos esperar o primeiro dia útil, para irmos até a seguradora, ver o orçamento com a funilaria e arrumar o carro. O que era para ser um fim de semana de descanso se tornou um transtorno. Mesmo que a dona da fazenda arque com o dano material, quem é que vai arcar com a perda de tempo que teremos para correr atrás do conserto do carro?
sábado, 12 de abril de 2014
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Quadrinho de banheiro
Juro que estou estranhando o ritmo colocado nesse trabalho, pois costumo ser aquela pessoa que quer tudo para ontem, e sento para começar e terminar o trabalho no mesmo dia. Mas, até agora, só lixei um dos quadros e seu fundo foi pintado de branco. Isso me dá mais tempo para pensar em suas cores e detalhes, e, quem sabe, conseguir um resultado melhor.
terça-feira, 13 de agosto de 2013
Nu
domingo, 21 de julho de 2013
Casamento no Dia do Amigo
No dia anterior nublou, choveu, esfriou. A previsão era que o tempo continuaria feio, e o casamento era em uma fazenda, ao ar livre.
Mas, o dia foi mais do que amigo. As preces e torcidas de todos para que o clima melhorasse funcionou! O dia estava estonteante, lindo, com sol, céu azul, temperatura agradável e apenas uma brisa suave.
Antes da cerimônia, um primeiro encontro com antigas amizades. De repente, não era mais 2013, mas 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, e toda uma faculdade! Alguns eu não via apenas há alguns meses, outros, há quase 10 anos.
Então a noiva chegou. Linda, delicada como suas rendas, uma flor segurando um buquê. O noivo na expectativa. A cerimônia foi emocionante, com palavras de amor, e uma energia envolvente espalhada por toda a fazenda. À sombra da figueira os noivos nos contaram seu amor.
Depois da formalidade, a festa. E o tempo de conversar com os amigos, e ver seus bebês! Sim, a turma já tem crianças, vida nova crescendo! Elas foram o encanto da festa, todas lindas e adoráveis!
Conversei, matei saudades. A voz mais linda da turma (en)cantou a todos!
Foi lindo!
A lua também quis presenciar a união, trazendo as estrelas para a festa.
Um dia agradabilíssimo, de alegria, e melhor dia não poderia ser.
No dia do Amigo, vi a felicidade de todos!
Que os noivos sejam para sempre abençoados pelo presente que nos proporcionaram!
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Mas, heim?
O que escrevi acima não é verdade, mas é uma boa comparação para o que vou contar agora.
Meu prédio, que chamarei de P, tem dois anos que foi entregue. Bonitinho, com garagem coberta e descoberta, muro cercando todo o terreno, recuos generosos, luminárias ao longo do muro da garagem descoberta, ralos e grelhas para adequado escoamento de águas pluviais, enfim, tudo pronto, limpo e em perfeito funcionamento.
No terreno ao lado do meu prédio está sendo construído um outro edifício, por uma outra construtora, que chamarei de X. Desde que começou a ser levantado, a construtora X improvisou umas tábuas como bandeja de proteção. Tábuas essas que eu vi voando num dia de chuva com vento. E, no fim do ano passado, X simplesmente ocupou a garagem de P com suas tábuas, impedindo o uso de cerca de 10 vagas de estacionamento. Assim, sem pedir autorização a nenhum dos condôminos de P (lembram da história da festa da piscina que falei acima?).
Eis então que recorri ao que era de direito de P - denúncia no CREA e denúncia na prefeitura. Feita a fiscalização da prefeitura, a obra ficou paralisada por um período. E, coincidentemente nessa época, X entrou em contato, querendo saber o motivo da denúncia. Expliquei minhas razões, e que ele deveria entrar em contato com o síndico de P, para que este entrasse em contato com os condôminos.
Entrei em contato com a advogada A, e ela ajudou a fazer um acordo verbal entre X e P. X enviou uma notificação dizendo que retomaria as obras, e que as terminaria em 60 dias, deixando tudo limpo e arrumado.
Pois bem, 60 dias se passaram, e nada de a obra acabar. Nada limpo. Nada arrumado. P tem hoje um andaime quase no chão de sua garagem, luminárias e sensores quebrados, piso todo sujo de chapisco e sujeira de obra, ralos e grelhas entupidas. P enviou uma contra-notificação, pedindo o término da obra em um prazo de 10 dias; prazo esse que, se não expirou, está em vias de. No entanto, o que podemos observar é tamanha morosidade, desrespeito, falta de profissionalismo.
Queria ver se fosse X o dono da casa com piscina.
segunda-feira, 6 de maio de 2013
domingo, 28 de abril de 2013
Em férias
O motivo foi simples e fantástico - FÉRIAS.
E essas foram mais do que especiais. Foram tiradas para visitar o namorado, que está fora. Um pequeno tour pelo velho continente, para renovar as energias e matar as saudades.
E depois de ver tantas coisas lindas, na melhor companhia que eu poderia ter, volto à rotina, ao trabalho e conto os dias para setembro.
Viajei para encontrar a primavera, e agora enfrentarei outono e inverno para aguardar nova primavera.
segunda-feira, 11 de março de 2013
Les Misérables
Retratando o período pós Revolução Francesa, o filme mostra a vida de Jean Valjean, um homem que passa 19 anos aprisionado, trabalhando feito escravo, por ter roubado 1 pão para alimentar o filho de sua irmã. Ao conseguir a liberdade, percebe que ainda é prisioneiro das circunstâncias (e também de Javert, um oficial que segue à risca o que diz a lei, sem contestar) - não consegue trabalho nem abrigo, até ser amparado por um padre, que resgata a essência de Jean, dando-lhe a oportunidade de mudar de vida. Os anos passam, e Jean, agora com outro nome, torna-se um homem bem-sucedido. E a vida coloca em seu caminho Fantine, uma jovem mãe solteira que, ao ser mandada embora da fabrica de Jean, vira prostituta para conseguir mandar dinheiro para o casal que cuida de sua pequena Cosette. Fantine, em seu leito de morte, conversa com Jean, que promete cuidar de sua filha. E assim o faz, entre perigos, fugas, encontros e desencontros, com Javert sempre por perto.
Não me prolongarei mais na história, pois não pretendo escrever um resumo. Agora quero falar da comoção que o filme me causou! Do começo ao fim, fiquei impressionada com a interpretação dos atores! Com todos os seus diálogos cantados, a atuação não foi feita em play-back, mas sim com as músicas cantadas ao longo das cenas, acompanhadas por um piano, para guiar os atores. E isso faz uma diferença tremenda! Foi esse o motivo de eu tanto querer ver o musical. Eu já tinha visto um making-of do filme, onde Hugh Jackman e outros atores falam dessa particularidade, de poder atuar e cantar na hora, ao invés de seguir a canção. Em cada nota sai não apenas a música, mas a emoção do personagem, suas angústias, alegrias, tristezas, desespero, abnegação. Fiquei emocionada durante todo o filme, e no final chorei, sentindo as lágrimas grossas correndo pelo rosto.
Um filme fantástico!!!!!!!!!!
sábado, 9 de março de 2013
Ansiedade
Grandes oportunidades vem com grandes responsabilidades. Esses últimos meses tem sido desafiadores. Namoro à distância; trabalho e mais trabalho, problemas com um vizinho. Claro, tudo ao mesmo tempo.
Mas, ao mesmo tempo, grandes conquistas. E uma viagem, para matar a saudade. Todo esse turbilhão de coisas acontecendo dos dois lados do oceano, com um grande sentimento como ponte. Mais alguns dias e a distância será apenas a da respiração entre nós.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Saudades
De vez em quando ela doi. Não por tristeza, mas pela alegria do que era antes. Saudade dos olhos, do riso, dos beijos.
A saudade doi porque está apressada, quer que o tempo voe. Mas o tempo segue seu próprio ritmo, sem aceitar imposições.
Ah, tempo. Acabe logo com a angústia que a saudade provoca, e corra o relógio para frente.