Hoje foi um dia super divertido! Almocei com dois amigos do tempo de colégio - amizade de mais de 15 anos não é para qualquer um, né? Escolhemos um restaurante legalzinho, com uma vista agradável para uma praça, para podermos colocar as conversas em dia. Falamos de tudo um pouco - como está a vida de cada um, histórias engraçadas, viagens, planos. E, depois do almoço, esticamos a conversa em casa. Começamos a lembrar das histórias dos tempos de colégio/ colegial, e lembramos do tempo que a Cris morou fora, entre o segundo e o terceiro colegial. Não tínhamos internet com a facilidade de hoje, então nos correspondíamos por cartas.
A cada vinte dias, chegava uma carta nova, que eu respondia imediatamente e já postava no correio, e ela fazia o mesmo. Como era gostoso a expectativa de abrir a caixa do correio e encontrar uma nova carta! Novidades, angústias, crises existenciais, questões filosóficas (tá, não eram filosóficas, mas tinham sua profundidade), confusões amorosas, enfim... assuntos mais do que diversos! O mais legal é que a Cris recebia carta de todos, então ela sempre tinha uma visão geral do que se passava aqui - acho que sabia até mais do que a gente, por saber o ponto de vista de cada um de nós. E quando ela voltou, era como se ela não tivesse ficado fora por tanto tempo. As cartas, tanto ela quanto eu guardamos até hoje. E nessa tarde, enquanto ela e o Humberto estavam em casa, eu as retirei da gaveta, e ela então deu uma lida geral em todas. Leu alguns trechos em voz alta, para risada de todos!
Começamos a falar, então, como a internet e a facilidade de comunicação que ela nos permite através das redes sociais, msn, skype e todo o resto, tiraram esse gostinho que só uma carta, escrita de próprio punho, proporciona. A caixa de correios que, entre tantas coisas, nos trazia saudades, notícias, alegrias, hoje traz apenas contas a pagar. A expectativa de dias, semanas, à espera de uma notícia, hoje é abafada pelos e-mails e todo o resto da virtualidade. O pensamento e o sentimento da pessoa, que antes víamos na forma da letra, na rapidez da escrita, no capricho dos parágrafos, nas ilustrações no canto da página, nas observações puxadas por setinhas, na cor das canetas usadas, nas rasuras feitas, porque a palavra não era bem aquela, tudo isso se perdeu de certa forma, tornou-se mais impessoal.
E é nesse clima nostálgico que eu encerro o post.
A cada vinte dias, chegava uma carta nova, que eu respondia imediatamente e já postava no correio, e ela fazia o mesmo. Como era gostoso a expectativa de abrir a caixa do correio e encontrar uma nova carta! Novidades, angústias, crises existenciais, questões filosóficas (tá, não eram filosóficas, mas tinham sua profundidade), confusões amorosas, enfim... assuntos mais do que diversos! O mais legal é que a Cris recebia carta de todos, então ela sempre tinha uma visão geral do que se passava aqui - acho que sabia até mais do que a gente, por saber o ponto de vista de cada um de nós. E quando ela voltou, era como se ela não tivesse ficado fora por tanto tempo. As cartas, tanto ela quanto eu guardamos até hoje. E nessa tarde, enquanto ela e o Humberto estavam em casa, eu as retirei da gaveta, e ela então deu uma lida geral em todas. Leu alguns trechos em voz alta, para risada de todos!
Começamos a falar, então, como a internet e a facilidade de comunicação que ela nos permite através das redes sociais, msn, skype e todo o resto, tiraram esse gostinho que só uma carta, escrita de próprio punho, proporciona. A caixa de correios que, entre tantas coisas, nos trazia saudades, notícias, alegrias, hoje traz apenas contas a pagar. A expectativa de dias, semanas, à espera de uma notícia, hoje é abafada pelos e-mails e todo o resto da virtualidade. O pensamento e o sentimento da pessoa, que antes víamos na forma da letra, na rapidez da escrita, no capricho dos parágrafos, nas ilustrações no canto da página, nas observações puxadas por setinhas, na cor das canetas usadas, nas rasuras feitas, porque a palavra não era bem aquela, tudo isso se perdeu de certa forma, tornou-se mais impessoal.
E é nesse clima nostálgico que eu encerro o post.