sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

31 de dezembro de 2010

Último dia do ano. Foi um ano bom. Deixo aqui meu agradecimento por esse ano que está acabando, e meu desejo de que 2011 seja muito melhor do que 2010. Abraço a todos.
Feliz Ano Novo!! Happy New Year!! Bonne Année!!!

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

A mim

Hoje Wesley me presenteou com um poema que gostei muito.



Pata trincada

Ontem à noite estava conversando com minha mãe e minha irmã, quando percebemos que o Calvin não estava andando direito. Na verdade, estava bem "ponto e vírgula", mancando bastante. Fiquei preocupada, mas não havia muito o que fazer à meia-noite e meia. Fomos dormir, e hoje de manhã o levei ao veterinário. Como a clínica era perto, fui à pé, com ele no colo. Chegamos lá, esperamos um pouco e logo o vet o atendeu. Fez a fichinha de cadastro, perguntou sobre sua alimentação, e examinou-o. Esticou a patinha dele para a frente, ok. Esticou a patinha para o lado e "creck". Ele olhou para mim e disse: "Creck não é bom. Mesmo que tivesse alguma coisa na articulação, não era para fazer barulho. Vamos fazer um raio-x." Fomos até a sala para fazer o raio-x e voltamos para o consultório para esperar a chapa. Chapa pronta, o vet chamou. Resultado: uma pequena trinca num dos ossos da pata dianteira direita. Então o vet receitou dipirona para a dor, mas falou que é importantíssimo que ele não suba no sofá, na cama ou em qualquer lugar de altura elevada. Problema: ele vive subindo no sofá, na cama ou qualquer outro lugar de altura elevada. Agora estamos todos de babá de Calvin, e espero que ele melhore logo.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

2010

Não sou de fazer balanço de fim de ano, nem desejos para o ano novo. Espero, sim, que o ano que começará seja melhor do que o que está no fim. Mas fazer listas de promessas, mudanças e tudo o mais, isso não faço. Pelo simples motivo de que a mudança, para mim, acontece quando queremos, quando nos sentimos prontos para mudar, ou até mesmo quando menos esperamos, pegando-nos de surpresa. De qualquer forma, ela independe de uma data. A virada do ano é uma marcação de um ciclo, mas não necessariamente do ciclo mais importante pelo qual estou passando. Então, costumo comemorar mais por uma questão de calendário do que por causa de renovação.
Tive um ou outro ciclo que terminou/ começou na virada do ano, mas o que mais me marcou (e que deixou o maior trauma que já tive até hoje) não começou nem terminou na virada de dezembro para janeiro.
Faço mil planos, como qualquer pessoa, e me frustro muitas vezes quando eles não acontecem como eu esperava, como muitas pessoas, mas não os faço para uma época específica. Acho que viajo muito mais longe. Sempre tive algumas certezas na minha vida, algumas delas seguiram exatamente como eu planejei (mesmo que tivessem aparecido umas pedras no caminho) e outras simplesmente fugiram completamente da rota traçada. Nessas horas senti a rasteira que a vida nos passa, para mostrar que ela é quem manda, e ninguém mais. Mas, rasteira dada, o que resta é levantar, mesmo que mancando um pouco, e seguir em frente.
O que tenho para falar de 2000 a 2010? Que é uma década onde aconteceram muitas coisas importantes em minha vida (alegres e tristes). Fiquei maior de idade, entrei na faculdade, formei-me na profissão desejada. Namorei, casei, separei, divorciei, voltei para casa dos meus pais. Consegui um trabalho que amo, e me vi crescer na profissão, fiz novas amizades, permaneci com outras tão queridas. Fiz terapia, parei, agora voltei. Criei um blog, desenhei poesias, pintei presentes. Apaguei alguns sonhos (como doi apagar sonhos), realizei um dos maiores ao conhecer o velho continente, aquarelei novos. Parei o inglês, rascunhei o italiano e comecei francês. Em meio às várias tentativas de conversar os pés no salão, acabei dançando meu ventre.
Em 2010, a água tomou conta da tinta em minha aquarela. Tive apoio para começar a criar meu ninho, tive beijos passarinhos, tropeços descompassados, solidão como companhia, solidez sem garantia. Senti vontade de ter o coração pulsar mais forte, mas ele parece hibernar por tempo indeterminado.
Em minha vida aquarela, quero uma linda paisagem. Sou a mão e o pincel, mas a grande beleza da aquarela é exatamente o fato de a água ser o agente principal. As cores são o resultado da passagem da água pelo papel. Só peço que ela seja gentil, e crie pinturas mais alegres em minha tela.

Comprometida

Nesse ano li o livro: "Comer, Rezar, Amar", de Elizabeth Gilbert, e como disse no post, adorei. Quando soube que ela havia lançado outro, fiquei com vontade de ler, para saber do que se tratava. Para minha alegria, ganhei de presente de Natal o livro: "Comprometida".
Enquanto no primeiro livro Liz fala sobre suas viagens ao longo de um ano em busca de paz espiritual, e também sobre o começo do relacionamento com Felipe, nesse novo livro ela fala sobre casamentos.
Ela e Felipe enfrentam uma situação complicada na alfândega americana, e Felipe é "deportado" dos EUA, só podendo entrar novamente no país se conseguir um visto e se casar com Liz. Ela narra toda a saga dos dois ao longo dos meses, viajando pelo sudeste da Ásia, sem um lar, sem a certeza de que conseguirão a documentação e a autorização necessárias, mas, mais do que isso, ela conta no livro a pesquisa que fez sobre casamento. Ao longo desses meses ela procura saber como o casamento surgiu, quais as tradições, quais as mudanças culturais, para se livrar do trauma que seu primeiro casamento deixou.
Com sua linguagem simples, sua narração divertida, ela conseguiu mais uma vez me deixar com vontade de participar da vida dela.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Branca de Neve

Hoje assisti ao desenho: "Branca de Neve e os Sete Anões", feito em 1937 pela Disney. Lindo. Não falo especificamente da história que, como todos os contos de fadas, há princesas em perigo, príncipes encantados, uma bruxa madrasta malvada e animais cantantes. O que me encantou foi o desenho, pensar que na época em que ele foi feito não havia toda a tecnologia que temos hoje. Desenhos feitos à mão, sem correções e edições computadorizadas. É lindo ver um desenho assim! É como se escutasse cada "risc risc" do lápis, nanquim e aquarela, como se sentisse o carinho e a dedicação em cada traço. Sem intermediários, sem máscaras. Apenas a mão e seu trabalho.
Não estou menosprezando nem desmerecendo os desenhos atuais. Não acho que tenha menos trabalho nem dedicação - acho até que devem ser mais trabalhosos. Os desenhos de hoje contam com a ajuda da tecnologia para fazê-lo e editá-lo, tem um grau de perfeição maior.
Os desenhos antigos me remetem à comida caseira, da avó, da mãe, enquanto os desenhos de hoje me remetem aos deliciosos restaurantes. Um tem um preparo amador, o outro tem um requinte profissional. E ambos são fantásticos.

Comilança de Natal

Então é Natal. Jesus que me desculpe, mas... lembramos dele à meia-noite, desejamos paz, amor, saúde, tudo de bom para os nossos familiares e amigos, e então partir à comilança! É ou não é verdade?
Bem... na minha família não há o costume da ceia - mas fazemos nossa boquinha. Há frutas, saladas, salgadinhos, castanhas, bolos. O forte da família é o almoço. Ah, o almoço... posso dizer que saí vesga da mesa, e só não comi mais porque não cabia. O cardápio, maravilhosamente preparado por minha mãe e minha irmã, estava maravilhoso: cuscuz de peixe (normalmente é de camarão, mas meu cunhado é alérgico), maionese, lombo recheado com peito de peru e ricota e risoto de funghi!!! Sim! Um delicioso risoto de funghi!!!
O almoço foi às 13h. Depois de uma hora comendo, estava mais do que satisfeita. Só consegui jantar mais de 21h30. Sobras do almoço, claro.
E agora, tive uma ótima notícia - amanhã teremos mais risoto de funghi!

Natal

Hoje só quero desejar um Feliz Natal. Que ele traga a paz necessária para finalizarmos o ano de 2010 e nos recarregue a energia para o ano de 2011.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Amar é

Quando as mãos fazem os cabelos dormirem
E as xícaras acordam para o café-da-manhã.
Quando os olhos se conversam por horas
E as bocas se abraçam em silêncio.
Quando dois dias se encontram à noite
E os sorrisos jantam à luz de velas.
Quando a gota d'agua vira tempestade
E a gente aprende que chover de vez em quando é bom.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Banquetas

No final de novembro comprei duas banquetas super gracinhas em uma mega promoção da Americanas. O site deu até 8 dias úteis para a entrega após a confirmação do pagamento. Bom... os dias passaram, e nem sinal da minha compra. Depois de 13 dias úteis, entrei em contato com o atendimento online da loja - não quis ligar, pois agora não há mais um 0800, e a ligação seria cobrada. Pois é, a gente liga pra reclamar e literalmente paga o pato. Enfim, falei com uma atendente, mas quando falei sobre o problema, ela disse que iria verificar e a janela da conversa saiu do ar. Tentei novamente, e então um rapaz me atendeu. Foi muito solícito, e fez a reclamação, falando que a Americanas entraria em contato em até dois dias úteis. No dia seguinte entrei novamente no atendimento online, e falei com outra atendente, que abriu outra reclamação, pedindo para que eu aguardasse mais dois dias. Mas, o prazo de entrega já havia praticamente dobrado, e nada do meu pedido. Fui então ao PROCON, deixar minha reclamação pelo não cumprimento do prazo. Papelada pronta, comprovantes e etc.
Hoje, depois de dois dias da reclamação, minha campainha toca! Justo na hora que estava sozinha em casa, no meio do banho, cantando Maria Gadu para minha plateia de sabonetes e shampoo. Saí correndo do banho para ver quem era, coloquei uma blusa, abri a janela, falei para o cara aguardar um minuto, coloquei a calça e fui abrir o portão. Viva! Agora preciso montá-las, para ver se estão bonitinhas.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

(s)eu hotel

Sem ser imponente, mas com uma fachada bela
Entrada de sorriso franco e recepção singela
Se eu fosse um hotel
Assim seria eu
Seria seu.
Teria sempre um quarto reservado
King size, ar condicionado
E um abraço apertado.
Tudo incluso na hospedagem
Spa, acupuntura e massagem
Até vaga na garagem.
Teria direito à pensão completa
E também à sua canção predileta.
Ganharia seu cartão fidelidade
Com pontos múltiplos para a eternidade.
Trocaria os lençóis diariamente
Ao 9 atenderia prontamente.
Mas, chamar um taxi eu me recusaria
Para assim esticar sua estadia
Nem que fosse por apenas mais um dia
Naquele quarto esquerdo superior
Desse amante amador.

Poema feito em conjunto com Wesley (aliás, a ideia foi dele).

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Amar é...

Frase de Carpinejar:
"amar é aquela vontade danada de andar de mãos dadas durante o dia e de pés dados durante a noite".

E para você, o que é amar?

Carpinejar fala de amor

Acabei de ver esse video, e achei simplesmente maravilhoso!!!!!
http://donttouchmymoleskine.com/o-que-e-o-amor-pra-voce-hoje-por-carpinejar/

Aproveitem!

sábado, 11 de dezembro de 2010

Saber-te desconhecido

Sei teu nome
Não sei tuas letras
Sei tua profissão
Não sei teus números
Sei teu cheiro
Não sei teus gostos
Sei-te óbvio
Não sei tuas surpresas
Não te conheço, mas te decifro
E ao decifrar-te, não me devoras

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Chorando sem Parar

Esse domingo teve a sétima edição do Chorando Sem Parar na praça XV de novembro. Foram 12h inteiras de choro!
Foi simplesmente maravilhoso!!!! A praça cheia durante todo o dia, músicos da melhor qualidade, se revezando ao longo de todo o dia, tocando um chorinho mais lindo que o outro!
Emocionante, delicioso!!!! Não lembro o nome de todos os artistas que vi, mas vi a apresentação de um quarteto, cujo um dos integrantes era Danilo Brito, e foi sensacional! Logo depois veio Altamiro Carrilho, que foi uma graça no palco! E, na sequência, veio um canadense incrível chamado James Hill.
À noite voltei para a praça, mas o céu também estava chorando - na verdade, esguelando, porque a chuva estava forte! Acabei aproveitando mais os shows da tarde.
Posso dizer que a maratona musical já deixou com gosto de quero mais para o ano que vem!

sábado, 4 de dezembro de 2010

Sobre você

Saber você num dia de sol
É não saber você "at all".
A luz do dia faz tudo brilhar
Mais do que deveria
Para saber você, quero a sombra
Seus defeitos, sua penumbra.

É na noite que descobrimos o amor.


quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Sobre mim

Quero que me reconheça pela letra
Que me saiba pelo toque
Que me sinta pelo sorriso
Que me escreva pelos olhos
E quando me souber
Continue a me descobrir

domingo, 28 de novembro de 2010

Nome à pessoa

A música da vez é de Michel Melamed, e toca na abertura da série "Afinal, o que querem as mulheres". Reparei ontem na letra, e achei fantástica!
site: http://michelmelamed.com.br/

Segue a letra abaixo:


Observanessa, perceberenice, arriscamila,
Embromárcia, aproximargareth,
Conversarah, envolverônica, submetereza

Sentirene, conquistarlete, mescláudia,
Lambeatriz, abraçabrina,
Mordenise, amaria, beijanaína

Ligou o nome à pessoa, perdoa, pessoa...

Agradesimone, esclareceleste, buscarmen,
Surtatiana, pensophia,
Vacilaura, enciumonique, engolívia

Desejanice, agarraquel, roubárbara,
Ligabriela, esquecelina
Provocarla, concordana, suplicarolina

Ligou o nome à pessoa, perdoa, pessoa...

sábado, 27 de novembro de 2010

UP!

Hoje à tarde assisti a "UP!" Uma animação fantástica!!!!!
Um menininho que encontra o amor de sua vida logo na infância, casa-se, tem uma vida linda com ela, de muito companheirismo. Mas, muitos dos sonhos eles não conseguem realizar. Ela morre, e a solidão o faz ficar rabugento.Depois de um incidente e da aparição de um jovem escoteiro, o velhinho vive altas aventuras!
Muita emoção e risadas garantidas!!!!

sábado, 20 de novembro de 2010

Instantes

Tic-tac do relógio
A sensação do tempo
Os minutos em horas
As horas em segundos
A duração do amanhecer
A magia do entardecer
O beijo ao tocar os lábios
A medalha no pódium
A chegada na estação
O ecoar do não
A chuva no rosto da dor
O abraço reparador
O futuro um dia distante
A vida e seus instantes.

Camaleão

Minhas unhas camaleão
Passeiam em diferentes tons
Tocam suaves com o nude
Deixam marcas com o vinho
Rasgam passados cor-de-rosa
Desenham amanhãs em furta-cor
Às vezes rabisco meus pensamentos no teclado.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Invertendo Drummond

Esses dias eu li no twitter de uma amiga uma frase de um poema de Drummond, modificada por Luiz Gustavo (amigo dela).
A famosa frase: "No meio do caminho tinha uma pedra", foi totalmente invertida: "no meio das pedras tinha um caminho".
Achei sensacional! A frase acaba com todo o pessimismo drummondiano. Transforma o entrave em saída. O obstáculo se desfaz, perde o foco.

Freada brusca

Desde junho eu estava num ritmo alucinado de trabalho. Muitos projetos para fazer, transformando minhas noites, finais de semana e feriados em expediente. Até o começo dessa semana.
Passei de uma aceleração constante, com velocidade máxima, para uma freada brusca. A gasolina garantida por contratos e resultados, de repente engasgou. Acho que alguém lá em cima deve ter percebido o quanto estávamos correndo, e resolveu colocar um sinal de PARE obrigatório, antes que dormíssemos na estrada. Essa semana foi de pasmaceira, ócio improdutivo (para não dizer tédio). De repente voltei a ter 2h de almoço, ter noites e finais de semana livres! Como é difícil ter tempo para viver - a gente estranha! Confesso que estava precisando... meu rendimento estava parecendo uma montanha-russa, com tantos altos e baixos.
Agora, com a calmaria, aproveitamos o tempo para organizar arquivos, criar bases de desenhos para facilitar futuros projetos. E esperando para que o negócio (negação do ócio) recomece com força total logo, logo!

sábado, 6 de novembro de 2010

Desfez-se a luz

Voltando para casa, guardei as caixas em MDF que comprei, liguei o computador, chequei e-mail, e resolvi sair novamente. Fui de tênis novos - sua primeira aventura foi bem calma - até a padaria, para comer doces. Voltei para casa, e resolvi lixar as caixas. Quando estava quase acabando, o céu, que já estava ficando escuro, resolveu se precipitar... Primeiras gotas, justo na última caixa. Acabei rapidinho e entrei. Voltei para o computador e... tudo apagou! Acabou a energia. Com o tempo escuro, não dava para fazer nada... não dava para ler, nem pintar, nada. Resolvi deitar e cochilar. Fiquei mais de uma hora sem energia. Quando voltou, liguei a TV. Então, justo quando eu e meu pai estávamos jantando, a energia acaba novamente! Liguei para minha mãe, que tinha passado a tarde na minha avó, e falei para ela tomar banho lá mesmo. Meu pai foi até a rua e viu que, no quarteirão, só nossa casa estava sem energia. Que ótimo! Pensei comigo: já vi esse filme hoje...
Meu pai ligou para meu primo, que é eletricista. Muito solícito, como sempre, veio até em casa, e disse que o problema era na rua, num transformador há umas duas quadras, que ele viu no caminho. Não podíamos fazer nada, só esperar.
Como ficamos impotentes sem energia! Eu me sentia uma barata tonta, andando de um lado para outro, com a lanterna de um celular ligada, o outro tocando música, e estava me sentindo completamente perdida! Não consigo imaginar a vida sem energia. Impossível! Praticamente homem das cavernas, pré-história!
Fomos então para minha avó buscar minha mãe. Quando voltamos, ainda bem, a luz já havia voltado!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Tênis novos

Hoje de manhã estava um lindo dia de sol. Decidi que depois do almoço iria comprar umas caixinhas de MDF para pintar. Troquei de roupa, e fui calçar os tênis, quando vi que um deles estava rasgado! Assim, do nada! Um dia ele está lá, inteirinho, e no outro - PUF! rasgado! R-A-S-G-A-D-O!!! Como a tragédia foi na parte de trás, e a calça cobria, saí assim mesmo. Meus pés estavam tímidos, andavam ligeiros, temendo o futuro mendicante. Já estavam implorando um band-aid - como se fosse adiantar.
Passei na loja que queria, comprei as caixas, e na volta parei em uma loja de sapatos. Ao entrar, uma mocinha sorridente veio toda solícita, e então falei o que eu queria. Ela chegou com uns 3 pares diferentes. Tirei meus pobres (ou podres?) tênis dos pés, e calcei os novos. Qual levar? O antigo cochichava: "leva aquele, que é mais discretinho, não me sentirei tão acabado". Fiquei na dúvida entre dois, e acabei optando pelo branco gelo. Lindo, charmoso, que sabe bem o valor que tem! Altivo, pisa com segurança! Assim como meu velhinho, que já foi assim um dia. Tão elegante, estreou e se acabou em terras estrangeiras. Voltou heroi de guerra, coitado, depois de tantas caminhadas históricas.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Segredos

A música da vez é "Segredos", de Frejat.


Eu procuro um amor que ainda não encontrei
Diferente de todos que amei
Nos seus olhos quero descobrir uma razão para viver
E as feridas dessa vida eu quero esquecer
Pode ser que eu a encontre numa fila de cinema,
Numa esquina
Ou numa mesa de bar

Procuro um amor que seja bom pra mim
Vou procurar, eu vou até o fim
E eu vou tratá-la bem
Pra que ela não tenha medo
Quando começar a conhecer os meus segredos

Eu procuro um amor, uma razão para viver
E as feridas dessa vida eu quero esquecer
Pode ser que eu gagueje sem saber o que falar
Mas eu disfarço e não saio sem ela de lá

Procuro um amor que seja bom pra mim
Vou procurar eu vou até o fim
E eu vou trata-la bem
Pra que ela não tenha medo
Quando começar a conhecer os meus segredos

Procuro um amor
Que seja bom pra mim
Vou procurar, eu vou até o fim

Eu procuro um amor
Que seja bom pra mim
Vou procurar, eu vou até o fim

sábado, 30 de outubro de 2010

Brinquedo emocional

Sempre falamos sobre relacionamentos amorosos. O quanto queremos encontrar alguém para dividir a vida, alguém que nos entenda. Mas, ao mesmo tempo, vemos cada vez mais pessoas sozinhas - não falo daquelas que estão sozinhas porque querem, mas daquelas que estão sozinhas querendo estar acompanhadas. Encaixo-me entre elas. Estou sozinha, e desejo encontrar alguém. Aquele alguém. Não para dividir a vida, mas para compartilhá-la. Para somar sonhos, planos, para assumir responsabilidades juntos.
Conversando com muitas pessoas, ou apenas observando o que acontece à minha volta, percebo que estamos cada vez mais individualizados. É difícil alguém querer assumir um compromisso, pois o comprometimento demanda atenção, dedicação, tempo - coisas raras hoje em dia. Todos se preocupam muito com o "aqui e agora", agem pelo imediato. Conquistam o hoje, mas não se preocupam com o amanhã. Querem um futuro, mas não fazem nada para construí-lo.
Anseiam por uma companhia, mas não querem todos os tropeços do caminho, quando são exatamente os tropeços que nos fazem crescer. Através deles caímos, levantamos e seguimos adiante. Não se permitem conhecer o outro. Na primeira dificuldade decidem que não vale à pena, e a conquista perde o valor.
Pergunto - no trabalho agimos igual? Na primeira dificuldade, abandonamos o emprego? Ou insistimos, aprendemos, e avançamos? "Ah, mas é diferente". Claro que é diferente, afinal, sentimento não é trabalho. Mas questiono toda a insistência que temos em tantas áreas da nossa vida, e justo na área emocional, abandonamos o barco na primeira chuvinha. Não deveria ser assim. Mas, vivemos hoje como objetos descartáveis. Somos produtos substituíveis. Brinquedo que, ao ser conquistado, é o preferido, mas, ao perder o interesse, joga-se fora.
Quantos de nós estamos dispostos à conquista diária, aos desafios de se conhecer todos os dias a pessoa que dizemos amar? De se redescobrir, e de redescobrir o outro quantas vezes forem necessárias?

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Alagados

Como de costume, estou com uma música na cabeça... a da vez é Alagados, de Os Paralamas do Sucesso!


Todo dia o sol da manhã
Vem e lhes desafia
Traz do sonho pro mundo
Quem já não o queria
Palafitas, trapiches, farrapos
Filhos da mesma agonia
E a cidade que tem braços abertos
Num cartão postal
Com os punhos fechados da vida real
Lhes nega oportunidades
Mostra a face dura do mal

Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em que
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em que

Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em que
A arte de viver da fé
Mas a arte de viver da fé
Só não se sabe fé em que
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em que
A arte de viver da fé


domingo, 24 de outubro de 2010

Volta na praça

Hoje à tarde estava sem fazer nada, e resolvi dar uma volta. Peguei meu caderno de desenho, caso batesse a vontade de desenhar, coloquei na bolsa e saí. Primeiro dei uma volta pela rua, até que cheguei à praça, que estava cheia! Domingo com feirinha de artesanato e comida, famílias, pessoas com seus cachorros, e uma moça cantando.
Sentei num banco, tirei meu caderno, e comecei a rabiscar. Minhas mãos e olhos estão destreinados, faz muito tempo que não desenho. Vi uma família conversando - um casal e três crianças pequenas, e desenhei suas silhuetas. Depois de um tempo, vi duas crianças se aproximarem - uma delas sentou-se ao meu lado, e a outra, ao subir no banco, escorregou e caiu. Na hora começou a chorar, eu ajudei a levantar, é claro, e já estava limpando a terra dos bracinhos dela quando a mãe chegou. "Elas estão te atrapalhando?" Falei que não, que estava desenhando e elas estavam olhando. Quando olhei a moça, percebi que era ela e sua família que havia desenhado. Comentei com ela e mostrei o desenho. Ela sorriu e gostou. Ela voltou ao lugar que estava antes, e as crianças continuaram ali comigo - a terceira havia chegado quando a pequena caiu. Então resolvi parar de desenhar, e mostrei todos os desenhos que tinha no caderno. As três prestaram a maior atenção, perguntando quem era, onde tinha feito o desenho... Depois, elas saíram, voltaram para junto dos pais, eu guardei o caderno e voltei para casa.

Poema de Prateleira

Dois pacotes de arroz
Para recém-casados em festa
Uma caixa de lenços
Para enxugar a testa
100g de morangos
Para beleza da cesta
Um frasco de alvejante
Para pureza modesta
Três pacotes de açúcar
Para adoçar o que resta

sábado, 23 de outubro de 2010

Enquanto é só a mente que age, estou no comando. Agora, qdo o coração resolve meter o bedelho... PQP! estraga tudo!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Se o tremor é só meu,
Se o disparar do peito é só meu
Se a timidez de olhar é só minha
Se o querer é só meu
O que fazer?
Por mim, tudo isso seria seu também

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Quando a razão se deixa sentir

Trabalho demais para pensar menos em mim. Sobre mim.
Os sentimentos assustam-se com o trabalho, e não tentam se mostrar.
O que aconteceria se eles surgissem? Não seria mais minha.
Seria essência, uma explosão descabida, que não caberia em mim.
Deixaria de ser só eu - seria EU toda.
Isso dá medo. Mas a alma tem seus truques para se mostrar. No berço da racionalidade, duas janelas do mundo escorrem-se molhadas.
A lágrima que escorre é o mais tímido dos sentimentos, e ao mesmo tempo a desbravadora do mundo. Ela dá a cara a tapa, arrisca-se para mostrar que o peito não é de pedra. A lágrima é o sinal da fragilidade, a brecha que a razão abre para os sentidos. Ela é o ditado: "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura".
É nela que o corpo se desfaz para se recompor. Re-compor a música, a dança, a escrita, a fala. Recriar os balanços, os laços, encantos, abraços. Retirar o cansaço, como bagaço de fruta.
Uma gota do peito que sai pelos olhos, para levar a tristeza para longe. Deixe-a escorrer, segurar choro não adianta. É necessário a gota para regar o jardim. Mas choro demais mata as flores.
Difícil dosar o tamanho da chuva que deve cair, e por quanto tempo ela deve durar.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Hoje as letras fugiram de mim.

domingo, 17 de outubro de 2010

Domingo no cinema

Trabalhei o fim de semana todo, num projeto de vitrine e também nas lições do curso de francês. Mas, consegui arranjar um tempinho para distrair um pouquinho. Pela manhã, fui até a floricultura, comprei dois vasinhos de flor lindos para colocar na mesa do escritório. Fui à pé, aproveitando o passeio, e na volta passei pela praça. Cheguei em casa e voltei às lições. Chegando em casa, perguntei à minha mãe se ela não gostaria de ir ao cinema, ela aceitou. Não gosto de ir ao cinema sozinha. A sessão era às 17h. Chegamos um pouco antes, e ficamos no hall esperando a hora de entrar.
Enquanto estávamos no hall, vi um rapaz com ar nervoso, cara de quem estava aguardando alguém. Visto que era uma comédia-romântica-água-com-açúcar, julguei que estivesse à espera de uma mocinha. Dito e feito. Pouco tempo depois, chega a mocinha, com o mesmo ar nervoso. Se cumprimentaram com beijo na bochecha, não deram às mãos, mas sorriam sem parar. Imaginei então se tratar de um primeiro encontro. Dava pra perceber aquele friozinho na barriga que ambos deviam estar sentindo. Olhavam-se bem nos olhos, e o sorriso não saía da feição de ambos.
A sala se abriu. Entramos todos, e o casal se sentou a algumas poltronas à frente da minha. Conversavam bem próximos, naquela distância do quase encostar, mas não trocavam carinhos. As luzes se apagaram e o filme começou. Fiquei entretida com o filme, claro, mas, por um momento lembrei do casalzinho, e resolvi espiar. Cabeças inclinadas uma em direção à outra. Voltei à película. O filme foi divertido, bem água-com-açúcar, mas bonitinho. Típico filme de menina, como diria um amigo.
Porém, o filme que presenciei desde o hall do cinema, não sei que fim teve. Será que a mocinha ficou com o mocinho? Acho que sim.

sábado, 16 de outubro de 2010

Passarinho

Teu canto, meu encanto,
De te saber sabiá.
Sábio passarinho,
Saiu do ninho.
Bem-te-vi,
Vi a flor e o beija-flor.
Flor em bem-me-quer,
Mal-me-quer,
Quem-me-quer?
Quer saber?
Sabiá sabia assobiar
Agora? Assobia mais não.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Quero a reação de nossa ação.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Frio fora de época

Estamos praticamente no meio de outubro, plena primavera, e o tempo está maluco!
Um frio típico de julho, com vento característico de agosto.
Se continuar desse jeito, vai nevar no Natal!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Como são seus olhos?

Já vi a noite ir embora com a brisa, abrindo passagem para o despertar do sol, acompanhado pelo canto dos pássaros. A manhã chega com aquele espreguiçar de mais 5 minutinhos na cama, com os passos ainda lentos e vai se iluminando conforme meus olhos se abrem. O dia irradia alegria, leveza, vivacidade!
Já vi o dia se cansar de clarear, e apagar aos poucos, do amarelo para o vermelho, deitando o sol para a lua ser vista. Aos poucos, o céu alaranjado fica cinza azulado. As primeiras estrelas surgem, e de repente o céu se mostra num brilho espetacular! É emocionante olhar a imensidão que brilha para nosso deleite. Um brilho que conseguimos reproduzir em nossos olhos.
É esse brilho indescritível que busco nas pessoas. Os olhos, quando brilham, iluminam a pessoa como um todo. Ela sorri por inteiro, da cabeça aos pés.
Olhares me encantam. Alguns são transparentes como o dia, são fáceis de se ler. São claros, objetivos, mostram-se sem pudor. Outros, inquietam-me por muito tempo, pois carregam os mistérios da noite. Desvendam-se nas nuances das diferentes sombras sobrepostas.
O olhar diurno traz tranquilidade, um carinho suave, um sorriso no primeiro instante. Não é necessário insistir para compreendê-lo. O noturno, não - ele precisa da profundeza do outro para ser entendido. É necessário paciência para compreendê-lo.

Meu céu

Quando eu era criança tinha um céu particular. Podia chover lá fora, mas no meu quarto era sempre noite estrelada. Colado no teto, vários adesivos em forma de estrelas, luas e planetas que, ao apagar a luz, brilhavam!
Como eu dormia na cama de cima de um beliche, era muito bom ver o céu brilhar antes de fechar os olhos para dormir. Até porque eu sempre demorei muito para pegar no sono, e ver as estrelas ajudavam a me desligar do dia. Ficava um tempão olhando, e muitas vezes seu brilho acabava antes de o sono chegar. Imaginava mil histórias sob o luar do redoma.

Prioridade

Candidato:
- A educação será prioridade em meu governo! Outra prioridade será a saúde! É primordial cuidar da segurança!

Com tanta prioridade, qual é a prioritária? Acho que eles ficam tão na dúvida de qual é mais importante, que resolvem não fazer coisa alguma, para não tirar a prioridade de nenhuma prioridade.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Comer, Rezar, Amar - o filme

Há algum tempo escrevi aqui no blog sobre o livro que deu origem ao filme que vi hoje. Adorei! A adaptação para a telona ficou muito boa!!!! Julia Roberts ficou perfeita como Liz, consegui reviver toda a emoção que tive ao ler o livro!

domingo, 3 de outubro de 2010

Eleição

Dia de eleição. No caminho, as ruas emporcalhadas, de tantos santinhos jogados no chão. Ao chegar, uma sensação de angústia. Apertar os botões e escutar o barulhinho de confirmação não me traz orgulho. Cumpri a obrigação do voto, na esperança de que haja um segundo turno para presidente e que Tiririca e companhia não ganhem.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Ausência

Lembro de nós no durante -
Entre antes e depois
Uma só respiração de dois
Que em seguida ficou distante

As memórias, dividimos ao meio
Você ficou com as efêmeras
De sons, toques e cheiros
Eu, com a outra metade inteira

Memória nos travesseiros
Hoje me adormecem com indiferença
Seus beijos e afagos, num receio
Fazem presente sua ausência

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Encontro

A música da vez é de Maria Gadú, chamada, cujo nome é o título do post.

Sai de si
Vem curar teu mal
Te transbordo em som
Põe juizo em mim
Teu olhar me tirou daqui
Ampliou meu ser
Quero um pouco mais
Não tudo
Pra gente não perder a graça no escuro
No fundo
Pode ser até pouquinho
Sendo só pra mim sim

Olhe só
Como a noite cresce em glória
E a distância traz
Nosso amanhecer
Deixa estar que o que for pra ser vigora
Eu sou tão feliz
Vamos dividir

Os sonhos
Que podem transformar o rumo da história
Vem logo
Que o tempo voa como eu
Quando penso em você

Olhe só
Como a noite cresce em glória
E a distância traz
Nosso amanhecer
Deixa estar que o que for pra ser vigora
Eu sou tão feliz
Vamos dividir

Os sonhos
Que podem transformar o rumo da história
Vem logo
Que o tempo voa como eu
Quando penso em você


domingo, 26 de setembro de 2010

Aniversário da Cris

Ontem fui à festa de aniversário de uma grande amiga. Foi uma delícia!!!! Encontrei amigos, conversei e ri muito, a noite estava super agradável! Como jantar, tivemos uma salada bem caprichada e uma paella incrível, preparada com muito carinho pelo pai e por amigos da aniversariante! O clima de festa e alegria tomou conta da casa! Seu irmão fez alguns truques de mágica com cartas de baralho - foi divertidíssimo!!!
Na hora do parabéns, algumas pessoas falaram um pouco sobre a pessoa incrível que a Cris é, e foi emocionante. Lindo! Foi uma noite muito prazerosa!

Sequência

Amante
Amar-te
Amar a arte
Arte de amar
Amarelo
O elo
Amar o belo
Longe do mar
Maremoto
Motor do peito
Leito
Leitor do amor
A morte



sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Anel

Das joias, curvo-me ao anel, não aos brincos.
Brincos rasgam a pele,
O anel entrelaça o dedo.
Brincos são o casaco da orelha,
Volumes indesejáveis ao beijo.
O anel é a lingerie da mão
O convite à nudez
Brincos escutam os sussurros;
O anel é o arrepio.
Brincos são pares
Vivendo em casas separadas
O anel é o Solitário
Que vive junto.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Do jeito que as coisas estão, querer encontrar um político honesto é como ir a um prostíbulo em busca de uma virgem.

domingo, 19 de setembro de 2010

Quero entender seus dedos
Para desvendar suas letras
Quero ler sua boca
Para descorrer meus desejos
Quero trocar o A (co)migo
Para transformar em Amante

Quero vencer o medo
Para deixar de ser segredo
Seu olhar distante
O inferno são os outros.

sábado, 18 de setembro de 2010

Meu Malvado Favorito

Hoje à tarde fui com minha irmã ao cinema, assistir a Meu Malvado Favorito. Simplesmente fantástico!!!! Muito divertido, para crianças de 3 a 99 anos.
Gru é um vilão que quer roubar a lua. Para isso, ele precisa pegar uma máquina que diminiu as coisas, que está nas mãos de um outro vilão, Vector. Para conseguir pegar a máquina, ele adota 3 adoráveis garotinhas órfãs, que entram na casa de Vector para venderem biscoitos (mas não eram biscoitos comuns). E essas 3 garotinhas conseguem despertar em Gru um sentimento novo.
Assistam!!!!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Regras existem para justificar a exceção.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Um beijo ou um queijo?
Qual deles é seu querer?
Beijo! Dirá sem temer
Mas o queijo é tão mais fácil de se obter...

O Canto do Silêncio

Esqueceu de pendurar a toalha no varal? Esqueceu alguma data importante? Falou algo terrível? Mas ele mal conversou com ela... será que era isso então? O silêncio em troca da ausência? Mas o silêncio era a forma rotineira deles se tocarem, como se despediam.
A dimensão da travessia era exasperante. O guarda-chuva, além de pesado, estava cheio de furos. Uma vareta que se desprendeu conduzia a água até seu pulso, invadindo a manga do paletó. O homem atravessava a rua da vergonha, fitando seu próprio olhar no reflexo dinâmico dos espelhos formados pela chuva da noite passada. Sentia-se perseguido, as ruas o olhavam com desprezo e desconfiança. O que ele fez de tão ruim ontem, para ter o olhar cruel dela logo pela manhã...? Ela o olhou de uma forma mais agressiva que o tiro.
Ela já deveria saber da arma. Ele cuidava para que nada estivesse à vista, mesmo quando chegava bêbado do serviço. Ainda assim, ela fingia que não sabia de nada.
O pássaro, que todos os dias vinha dar boa tarde, e a quem ela cuidadosamente espalhava as migalhas de pão, não cantaria mais. Foi o prelúdio da ruína: tudo calou-se. Ela não acreditava nas evidências: sujeira e sangue. O pássaro era seu, um anônimo amante. Aquele que vinha fielmente todas as tardes buscar as migalhas que ela pegava do marido, e que ele tão cordialmente acolhia. E tudo acabou num instante.
Nenhuma palavra. Nada, nem o olhar falava mais. O silêncio era mais cortante que o mais agudo dos gritos, perdurou tanto tempo que ele se esqueceu. Apenas vagava sem rumo, escutando o barulho das poças pisoteadas. O céu chorou durante toda a noite, mas ela não derramou uma lágrima. Não precisava.
Ao passar pela pecuária, viu alguns pássaros na gaiola. Então entendeu! Ao matar o pássaro, foi a ela que matara. A alegria que ela tinha vinha do canto das tardes. Era no pôr-do-sol que ela renascia. Mas ele queria o silêncio. Calou o pássaro, calou sua amada, calando-se para sempre.


Conto escrito em conjunto com o amigo Morais, em 08/09/2010

sábado, 11 de setembro de 2010

Amor como sapatos

Estava eu quietinha, lendo o livro "Mulher Perdigueira", de Carpinejar, quando me deparei com uma crônica entitulada: "Manias de uma loja de sapatos". Ele fala sobre a escolha de um sapato entre tantos outros em uma loja, e como muitas vezes não achamos o par que foi desejado na vitrine, e acabamos levando um outro par, mesmo que não seja o dos sonhos. Então ele transpõe essa escolha dos sapatos para as relações afetivas, de uma maneira muito lógica!
Achei o máximo o texto, e vou transcrever um trechinho aqui:

"Carentes, preferimos prender quem não amamos. Ficamos com uma companhia apesar de não amar, para evitarmos a cobrança pelos pés descalços ou porque estamos sozinhos. Esperando o par perfeito enquanto usamos o que encontramos. O que veio na frente. O que tinha no estoque.
Grande parte dos casais é ímpar. Vistosamente formando pares trocados, solteiros, improvisados."

Não é boa a comparação? Quantas vezes, por medo de ficarmos sozinhos, não aceitamos uma relação? Não é que não gostamos da pessoa que está ao nosso lado, mas não a amamos. O perigo de se acomodar em uma relação onde não há amor é iludir o outro. Cuidado com as ações, e mais cuidado ainda com as palavras. Amor não se declara da boca pra fora. É necessário falar com o coração, com o mais profundo suspiro e o mais corajoso dos olhares. Falar "eu te amo" todos os dias não é sentir o amor, mas sim tentar se convencer da mentira que se conta para o outro. Quem ama demonstra nos mais pequenos gestos, não precisa preparar discurso nem exige plateia.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A palavra escrita errada é o dedo gaguejando.

500 dias com ela

"Esta não é uma história de amor" - É uma das primeiras falas do narrador; "Coincidência - é só o que é" - uma das últimas.
Essa é a história de Tom e Summer. Ou melhor, um trecho da história de ambos. Tom trabalha em um escritório que faz cartões comemorativos, e lá conhece Summer, a mais nova assistente de seu chefe. Com o passar do tempo eles se envolvem, e o filme mostra os dias que passaram juntos, sem seguir uma linha cronológica, mas sim uma linha que nos mostra o sentido da história.
Repito, "esta não é uma história de amor": trata-se de uma história de relacionamentos, que podem seguir rumos completamente diferentes.
Expectativa e realidade, qual a diferença? Toda a diferença, afinal a expectativa é aquilo que imaginamos que vá acontecer, ou que esperamos que aconteça. Mas nossa vida não é monólogo, não é apresentação solo. Toda e qualquer ação em nossa vida é feita de interação. E, à partir do momento em que há interação, a história tem (pelo menos) duas expectativas,: 1- a de um, 2- a de outro; e (pelo menos) quatro possíveis realidades: 1- se coincidirem com a expectativa de ambos, 2- se for a de um, 3- se for a do outro, 4- se não for a de nenhum dos dois. Os acontecimentos então, quando se concretizam de acordo com o que esperamos, é uma feliz coincidência? Pode ser que sim.

Andorinha azul



















Na paisagem em preto e branco

Nada vive, apenas espera
É mistério que a paz revela
Ou pura introspecção do encanto?
Mas no vôo vem a compreensão:
Andorinha chega confiante
Traz ar renovado e radiante
Seu azul, repleto de emoção
Carrega imensa tranquilidade
Para aqueles que tem vontade
De seguir mais adiante.


Fiz essa poesia inspirada em um trabalho de Ulysses, chamado: "A andorinha azul planando sobre o tempo". Ele me enviou pelo correio a gravura.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Texto à duas mãos

Hoje fiz uma coisa incrível! Escrevi, junto com um amigo, um texto pela internet. Entramos ambos no Docs do google, e começamos a escrever. Um escrevia, o outro mudava, rearranjava o texto, e assim foi. Fizemos um conto, e assim que finalizarmos, postarei no blog.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

(IN)consciência eleitoral

Dizem que o mal é o candidato
Que não presta, é inapto
Pensamento repartido
Não tomo partido
Falo algo bem pior:
Eleito é reflexo do eleitor
Que não sabe em quem vota
Por um sanduíche se devota
Pra depois chorar derrota

Grandes amigos

Ontem reencontrei dois amigos que não via há tempos! Sempre conversamos pelo MSN, mas ao vivo... cada um na sua correria, na sua loucura, nunca dava certo. Quando um podia, o outro não, e assim foi. Até que ontem conseguimos! (acho que por isso o tempo virou).
Não sabíamos onde ir, pois a Amiga queria ir a um restaurante. O Amigo sugeriu alguns, eu outros, até que fechamos o lugar, depois de umas voltas de carro.
Fomos a um restaurante português que abriu há uns dois meses. Lugar pequeno, cardápio ainda bem restrito, atendimento bom. Não comi, pois havia jantado há pouco, mas meus amigos comeram. Experimentei uma lasca de bacalhau - não gosto de peixe, mas sei quando uma comida está saborosa, e ele não estava; estava seco, salgado e sem gosto. Pedi um sorvete com caldas de frutas vermelhas. Que decepção... a calada era artificial de morango, completada por pedaços da fruta e uma cereja no topo. Ainda bem que a companhia estava ótima! Demos muitas risadas, falamos com sotaque português, lembramos de algumas coisas, comentamos nossa indignação diante de certas coisas que acontecem hoje, de adolescência... foi muito divertido!! Espero que não demore muito para nos encontrarmos novamente!

domingo, 5 de setembro de 2010

Nosso Lar

Ontem fui ao cinema assistir à adaptação do livro de Chico Xavier - Nosso Lar.
A história conta a história de André Luis, entre sua vida e sua desencarnação, até a chegada a uma das colônias espirituais chamada Nosso Lar.
Uma produção incrível, muito bem feita, e uma história que nos faz pensar o quanto ainda temos que aprender e evoluir.
Fantástico!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Twitter

Ok, ok... depois de um tempão relutando, acabei de fazer um twitter.
Mais um vício para mim.

Olhos dela

Minha mãe está com olhos mancos.

Eu explico... Minha mãe usa óculos para tudo, e ontem uma das hastes quebrou. Como ela não enxerga sem eles, está usando quebrado mesmo. Amanhã ela levará à optica. Mas, até lá, ficará com os olhos mancos.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Um dia...

Quero verbos no presente,
Já estou cansada de conjugar companhias sem futuro

Incompleta?

Estou caramujo sem conchinha.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Insonia

Fabrício Carpinejar escreveu a seguinte frase em seu twitter:
"Prefiro ser tua insônia do que teu sonho".

Não vejo a hora de ser a insônia de alguém...

domingo, 29 de agosto de 2010

A Loja Mágica de Brinquedos

Mr. Magorium tem uma loja de brinquedos um tanto quanto peculiar. Nela, os brinquedos ganham vida, basta você acreditar. Molly, sua funcionária, tem um talento enorme para a música, mas ela não acredita ser capaz de brilhar, apesar de acreditar em toda a mágica da loja.
Um dia, Mr. Magorium contrata um contador, para colocar suas contas em dia, pois ele pretende passar a loja para Molly, já que pretende partir (ele tem 243 anos). O contador é um tanto cético, e adulto demais, mas um menino colecionador de chapéus (que não tem amigos) consegue selar uma amizade com o Mutante (como todos chamam o contador lá na loja). Quando Mr. Magorium morre, Molly fica com medo de assumir a loja, e coisas estranhas acontecem, até que ela acredite nela.
Um filme de fantasia, para crianças e adultos! Um filme mágico!

sábado, 28 de agosto de 2010

Cartas para Julieta

Hoje fui ao cinema com minha mãe. Fomos assistir a: Cartas para Julieta.
O filme retrata a história de Sophie, uma jornalista nova iorquina, noiva de Victor - um chef que está abrindo um restaurante. Algumas semanas antes de o restaurante inaugurar, o casal faz uma viagem de pré-lua-de-mel para Verona. Mas, chegando lá, Victor está muito mais preocupado em ir atrás de fornecedores para seu restô do que em fazer passeios românticos com sua noiva. Sophie, então, resolve fazer os passeios sozinha, e numa visita à casa de Giulietta, ela observa cartas, que são recolhidas todos os dias; no muro da casa, pessoas de todo o mundo escrevem cartas para Giulietta, pedindo conselhos amorosos. Essas cartas são respondidas por mulheres da cidade, funcionárias da prefeitura de Verona. Ela fica encantada, e resolve ajudar. Ao recolher as cartas, ela pega uma em especial, que estava escondida no muro há 50 anos. Sophie escreve a resposta à Claire, uma inglesa, que teve um amor na adolescência com um jovem italiano chamado Lorenzo. Seu neto, Charlie, vai atrás de Sophie, indignado por ela ter escrito a carta à sua avó. Sophie então conhece Claire, e os três partem em busca de Lorenzo.
O resto não contarei.
O filme é lindo, delicado, divertido, emocionante! Lindo! Simplesmente lindo!

O Diabo Veste Prada

Já assisti a esse filme algumas vezes, e adoro!
Andrea, uma jornalista recém-formada, que não liga a mínima para moda, divide apartamento com o namorado. À procura de emprego, consegue sua primeira oportunidade em uma famosa revista de moda, como assistente de Miranda Priestly. Dividindo as tarefas com Emily, Andrea começa a vivenciar o mundo da moda e suas (f)utilidades.
O filme é muito divertido, principalmente pelas excentricidades de Miranda, que atormenta a vida de todos ao seu redor.

Tranquilidade e Segurança

Hoje, ao voltar para casa, passei em frente a uma imobiliária que estava com um cartaz de divulgação de um novo empreendimento. No cartaz, estava escrito: Venha viver com tranquilidade e segurança (ou algo parecido). Na hora pensei: "mais um condomínio na cidade...".
Agora, eu pergunto - Tranquilidade e segurança onde?
As pessoas compram uma ideia, não uma realidade. Compram um sonho de sossego, felicidade, de uma brisa refrescante pela manhã. Como se comprar uma casa em um condomínio o levasse à incrível terra de Oz, além do arco íris (com direito ao pote de ouro).
Não quero criticar a moradia no condomínio, mas a razão por se morar em um. Se a pessoa me fala que mora em um condomínio porque o terreno é de bom tamanho, porque fica em um ponto legal da cidade, ok. Mas, tranquilidade, segurança, liberdade? Aí fica difícil.
Qual é a liberdade existente em guaritas e muros? Qual é a paz, a tranquilidade, quando os próprios condôminos roubam os vizinhos? Qual é a segurança, se assaltantes entram e fazem verdadeiros arrastões ao passar o muro? Podemos dizer que a lógica do shopping foi para a moradia.
No entanto, os centros de compras, fechados e tidos como seguros, hoje são cada vez mais vítimas de assaltos muito bem planejados, e de uma violência velada. Estamos nos tornando cada vez mais vulneráveis. Na rua, estamos atentos a todo o momento, pois não se sabe se há algum risco de assalto, sequestro, etc. No shopping, assim como no condomínio, temos uma falsa impressão de redoma, de que o mal ficou de fora. Ledo engano. Criminosos se aproveitam exatamente dessa ideia vendida, dessa vulnerabilidade adquirida, para atacarem. Totalmente desprevenidos, caímos no conto do vigário. Vivemos numa jaula cuidadosamente camuflada, na liberdade vigiada, com câmeras para tornar sua vida mais tranquila.
Prefiro a realidade, a verdade do risco, o perigo de se colocar o pé na rua. Ter plena consciência do que posso encontrar pela frente. Isso é tranquilidade. Isso é liberdade.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Amoras!!!!!

Sempre gostei de amoras. Deixar a boca e dedos roxos, depois de tanto comer, tiradas fresquinhas do pé!
Quando eu tinha uns 16 anos, algum ser divino fez brotar uma amoreira em casa! Um verdadeiro milagre, visto que meu quintal não tem nem 3m² de terra. O fato é que a amoreira cresceu! No primeiro ano deu poucas frutas, mas no segundo... deu tantas, que até o cachorro enjoou de comer. Claro que eu competia com os pássaros para pegar as mais doces. Tinha que subir na escada, uma vez que não tenho asas. Mas, depois de dois anos, meu pai precisou cortar a fonte do doce prazer... como disse, o quintal é pequeno, e o medo do meu pai era que alguma tubulação ficasse danificada. Literalmente, antes que isso acontecesse, ele cortou o mal pela raiz. Desde então, como amoras dependendo da bondade alheia (dramático isso). Afinal, amora não é fruta que se encontre em sacolão ou supermercado. E nem tem graça se não for comida na hora.
Hoje, uma amiga da minha mãe veio com o néctar! Ela tem uma chácara com amoreiras, que no momento estão carregadas! Ontem, deu um pote de geleia de amoras, e hoje trouxe as frutas em um saquinho! Que delícia! Que maravilha! Doces, pretas de tão roxas, saborosas!!!! Ou será que a minha vontade é que era grande demais?

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Tempo seco

Respirar dói. Andar cansa. Estamos no meio de um deserto de concreto, onde as tempestades não são de areia, mas de poluição, de fuligem das queimadas de cana, das matas.
Nos salões não se pede mais o samba de gafieira, mas a dança da chuva.
Quando é que o céu derramará suas lágrimas, para deixá-las escorrer até nós?

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Guloseimas

Minha amiga italiana levou, há uns dias, no escritório, uma goma diferente de qualquer uma que temos aqui. Ela disse que comia muito quando era criança; eu conheci ano passado, quando viajei. Ela leva o nome do sabor - LIQUIRIZIA, traduzindo para o português: alcaçuz. O gosto é forte, não é todo mundo que gosta. Mas, o mais divertido dessa goma é o jeito de comê-la. A forma dela é uma fita enroladinha, ficando um espiral. Logo, a goma pede para ser comida na base do puxa-puxa. Não há como não virar criança ao comer essa guloseima.
Além dessa goma, hoje ela levou um chiclete. Lembrei na hora de quando eu era criança. Cor-de-rosa, sabor morango, grande, macio, perfeito para fazer bolas. Pois bem... agora, imaginem vocês, duas marmanjas, em pleno expediente, fazendo bolas de chiclete (e olhando uma para a outra, para ver quem fazia a maior). A cena estava cômica. Detalhe - minutos antes, o chefe aparece na sala, e pega um chiclete também. Quando ficamos em silêncio, pudemos escutar um estalo: sim, era ele fazendo bolas! hehe

domingo, 22 de agosto de 2010

Fiz as unhas.
Pelo menos minhas mãos não estão mais gripadas.

sábado, 21 de agosto de 2010

Fase: solidão

Essa semana troquei e-mails com uma super amiga - ela mora na França, e não nos falávamos há meses! Ela é daquelas amigas que, quando nos encontramos, parece que faz apenas algumas horas que não nos vemos! Simplesmente a adoro!
Esses e-mails me fizeram pensar como nossa vida é feita de fases. Algumas mais fáceis, alegres, outras mais difíceis. Algumas duram pouco, outras duram mais do que gostaríamos.
Já passei por várias, e sei que há muitas outras pela frente.
Minha fase atual é a solidão.
Minha família e meus amigos estão sempre presentes, de uma forma ou de outra. Não é dessa solidão que estou falando. Estou falando da solidão que está presente em grande parte das pessoas.
Sinto falta de estar com alguém, daquele telefonema no fim do dia, do andar de mãos dadas, do coração batendo forte. Sinto falta de ficar abraçadinha, sem perceber o tempo passar, de ir ao cinema, de cumplicidade, de intimidade.
Sinto falta da rotina do namoro.
Não sei quanto tempo mais ainda tenho nessa fase, mas parece que já estou nela há uma eternidade. Uma hora ela passa, para outra começar.

Cof, cof

Gripada. Muito gripada.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Te amar

Não te amarei com uma rosa
Nem com um poema
Não te amarei com bombons
Nem com cinema

Isso tudo já foi feito em outros amores

Te amarei com o olhar singelo
De carinho sincero
Te amarei com o sorriso aberto
No tempo certo
Te amarei no beijo em laços
Na noite em seus braços

Quando teu coração despertar
Quando teu medo cessar

Só então, vou te amar

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Austrália

No sábado à noite estava sem sono e sem nada para fazer, então deixei no canal de filmes. Era quase meia-noite quando começou a passar Austrália. Eu peguei, num outro dia, a última cena do filme, e fiquei curiosa. Afinal, é fogo, né? Pegar a última cena, ficar sem entender nada, e sem poder perguntar - mas, o que aconteceu? Como estava sem sono, resolvi ver o filme do começo, para ter uma opinião. Gostei. Até porque, se não tivesse gostado, não ficaria acordada até quase 3 horas da manhã!
O filme se passa na época da segunda guerra, e retrata a história de uma inglesa, cujo marido tem fazenda na Austrália. Ela resolve ir atrás dele, e ao chegar, depara-se com um mundo muito diferente e selvagem, e com uma tragédia: seu marido havia sido assassinado. Sua vida vira do avesso, e ela resolve vender o gado para voltar à Inglaterra. Com a ajuda de um vaqueiro, de amigos (poucos funcionários da fazenda) e um garotinho, ele seguem pela estrada, para chegarem ao porto e venderem os animais. Mas, é claro, problemas e armadilhas se desenrolam, e a história muda seu percurso.

domingo, 15 de agosto de 2010

Barreira

Estou no lado avesso do muro
Sou a fronteira que ninguém ousa ultrapassar
Será que existem muitas pedras no caminho?

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

I wanna hold your hand

Oh yeah, I'll tell you something
I think you'll understand
When I say that something
I wanna hold your hand

I wanna hold your hand
I wanna hold your hand

Oh, please! Say to me
You'll let me be your man
And, please! Say to me
You'll let me hold your hand

Now let me hold your hand
I wanna hold your hand

And when I touch you I feel happy inside
It's such a feeling that my love
I can't hide, I can't hide, I can't hide

Yeah, you got that something
I think you'll understand
When I say that something
I wanna hold your hand

I wanna hold your hand
I wanna hold your hand

And when I touch you I feel happy inside
It's such a feeling that my love
I can't hide, I can't hide, I can't hide

Yeah, you got that something
I think you'll understand
When I feel that something
I wanna hold your hand

I wanna hold your hand
I wanna hold your hand
I wanna hold your hand

Um pouquinho de: The Beatles

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Frase

"O poema é alquimia: transfigura as coisas, transforma a dor em alegria. A arte existe porque a vida não basta."

Trecho da conversa de Ferreira Gullar na Flip 2010.

domingo, 8 de agosto de 2010

Jogo de vôlei

Hoje de manhã fui com a família ver o jogo da seleção brasileira de vôlei feminino contra a seleção italiana.
Acordamos umas 6h30, tomamos café, arrumamo-nos e fomos para o ginásio. Chegando lá, já tinha fila formada, esperando o portão abrir. Depois de um tempo, entramos, e nos dirijimos à arquibancada. O ginásio lotou!!! Animadores de torcida, palmas daqui, olas de lá, praticamente perdi minha voz e as mãos antes mesmo de o jogo começar. As seleções entraram, e o jogo começou.
Que aflição!!!! Set apertado, e o Brasil perde. O segundo set começa, mas sem muito sucesso também. Então, no terceiro set, as meninas voltaram com força, e ganharam! Mas, o quarto foi o último... depois de muitas falhas, o Brasil perdeu...
Apesar da derrota, o Brasil ainda tem chance de ganhar o Grand Prix, e ter assistido ao jogo ao vivo foi muito legal! A vibração, a energia, a empolgação que se tem num ginásio lotado é muito boa!!!!

O Poderoso Chefão - I, II e III

Esse fim de semana assisti, finalmente, à trilogia de "O Poderoso Chefão". Minha irmã e eu fizemos a maratona, e valeu muito!
Uma história sobre a máfia, contada de uma forma muito intrigante! Não é daqueles filmes que todas as informações e mistérios são despejados no começo, e se descobre tudo de uma vez. Pelo contrário, os filmes são tensos do início ao fim! Cada trama é lançada no momento certo, e resolvida na hora exata de dar o gancho para um próximo acontecimento.
Fantástico!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

E depois?

O depois a gente espera virar agora, para deixar para depois de depois.

domingo, 1 de agosto de 2010

Código do fim

Pode ser a mais bonita
Carismática, inteligente
Pode encantar a toda a gente
Ele não a quer

Pode ser encantadora
Especial e perfeita,
Companheira e batalhadora
Ainda assim, ele não a quer

Pode escutar juras de amor eterno
Ruborizar com belos elogios
Ser mimada em seus abraços mais ternos
Não se engane - ele não a quer

Um amor em fala vasta
Que não acaba e não se basta
Num repente se transforma
Mil problemas aparecem
Não é você, mas ele
Um momento inoportuno
Pessoa certa na hora errada
Sua (com)paixão não é mais nada
Ganhou tanto, lua e saturno,
E agora, apenas um beijo na testa

É assim que ele atesta
Com gesto sem conversa
Que perdeu seu começo, o amor
Restando apenas o dia D,
Do início de sua dor.



Poesia feita à partir de conversas com pessoas diversas, sobre fins de relacionamento... sempre há um roteiro principal, mesmo nas mais diferentes situações... por que será que quase todo fim termina assim?

sábado, 31 de julho de 2010

Rosa

Com pés fincados no chão
Cresço corpo em caule espinhento
Aparento hostilidade
Andar ríspido, seriedade.

As folhas verdes
Dão a esperança do melhor:
Ao passar do caule à cabeça
Vê-se toda fragilidade

Pétalas delicadas
Num desabrochar constante
Perfume leve, aconchegante
Beleza e vivacidade.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Dona Florinda

Adoro meu cabeleireiro! E sempre que eu corto, peço para ele deixar minhas ralas madeixas bem "patinho" - traduzindo: ele repica bastante, e o cabelo fica virado para fora, parecendo o rabinho do Pato Donald. Fica lindo!
Mas cabelo é bem temperamental, sabe? Tem dias que é só amassar um pouquinho depois de sair do banho, que ele já fica perfeito. Mas, tem dias que é necessário uma atitude radical para domá-lo. Nessas horas, eu apelo para os bobs (com velcro, para não precisar de grampos). Sim! Viro a perfeita Dona Florinda! Só não coloco lenço na cabeça. A cena é cômica. Mas, no dia seguinte, meu lindo cabelinho está do jeito que gosto, bem viradinho!
Cada louco com sua mania, né?

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Alice no País das Maravilhas

Para variar, assisto aos filmes depois que saem de cartaz... motivo? Simples - detesto ir ao cinema sozinha! Aí, acabo vendo em casa, mesmo. Perdi 3D, sala cheia, telão... pelo menos tive o conforto do meu cobertor. Se gostei? Sim - creio que por ter ouvido algumas críticas negativas, assisti sem esperar muito do filme.
Na visão de Tim Burton, a história distorcida, remexida e transformada segundo sua loucura. Uma Alice pálida, um País escuro e meio sombrio, um chapeleiro-Depp louco de olhos tristes e esperançosos, uma Rainha de Copas que tem cabeça demais e cérebro de menos, uma Rainha Branca que é praticamente uma princesa-fada-madrinha-Walt-Disney (só faltou cantar com os pássaros e transformar farrapos em vestidos dançantes). Por não ser mais criança, Alice vê o País como um sonho, não uma possibilidade. Apenas no final é que ela se lembra de já ter estado lá, e as memórias recobradas a fazem perceber quem ela realmente é.

domingo, 25 de julho de 2010

Ilusão

Ilusionistas do amor
Não tiram coelhos da cartola
Mas atiram no coração
Prometem inverdades
Buscam fidelidade
Contada em compasso de dança.
Quando o show acaba
O amor é findado
Resta um coração destroçado
Mais nada
Nem mesmo esperança.

Canalha!

Não, não estou xingando ninguém. Também não estou revoltada com os homens.
Estou apenas pegando emprestada uma pequena polêmica nominal.
"Canalha!" é o nome do livro de crônicas de Fabrício Carpinejar. Ele é fantástico desde o seu título, afinal, com um nome desses, a gente fica ao menos curioso para saber do que se trata! Quer uma prova? Coloquei, de propósito, durante dois dias, no nick do meu MSN, a palavra: Canalha!. Mais de 20 pessoas vieram me perguntar: "por quê canalha?", "quem é canalha?", "nossa, Re, que aconteceu?", "está tudo bem, Re?" e outras perguntas do gênero. Carpinejar foi, no mínimo, inteligentíssimo, falem a verdade!
Do que se trata o livro? Segundo ele, Canalha! é o "Retrato poético e divertido do homem contemporâneo". Não é só isso. De forma leve e engraçada, ele comenta assuntos sérios, cotidianos, saudosistas.
Canalha! é o homem que sente, revolta-se, ama, ilude e é iludido, pai, amante, trabalhador, que teve infância, que fica bravo, que sabe ver a beleza nas pequenas coisas, como em uma tampinha de leite. Um homem com sensibilidade o suficiente para entender o lado feminino, mesmo agindo de forma a nos deixar irritadíssimas, afinal, entender não quer dizer agradar.
Canalha! é o homem que eu quero como companheiro. Um homem que me ame com gestos, não apenas com palavras.

sábado, 24 de julho de 2010

Bonecas Russas

Em cada boneca, uma particularidade
Um olhar diferente,
Um sorriso envolvente
Numa mesma personalidade
Desvendadas uma a uma
Como uma caixa de magia
Cheias de surpresas
Tristezas e alegrias

terça-feira, 20 de julho de 2010

Balões

Deixei a adulta de lado
Num olhar maravilhado:
Hoje sonhos voaram coloridos no céu



domingo, 18 de julho de 2010

A história de Lili Braun

A música da minha cabeça agora é essa de Chico Buarque, cantada por Maria Gadu

Como num romance
O homem dos meus sonhos
Me apareceu dancing
Era mais um
Só que num relance
Os seus olhos me chuparam
Feito um zoom
Ele me comia
Com aqueles olhos
De comer fotografia
Eu disse X
E de close em close
Fui perdendo a pose
E até sorri, feliz

E voltou
Me ofereceu um drinque
Me chamou de anjo azul
Minha visão
Foi desde então ficando flou

Como no cinema
Me mandava às vezes
Uma rosa e um poema
Foco de luz
Eu, feito uma gema
Me desmilinguindo toda
Ao som do blues
Abusou do scoth
Disse que meu corpo
Era só dele aquela noite
Eu disse please
Xale no decote
Disparei com as faces
Rubras e febris

E voltou
No derradeiro show
Com dez poemas e um buquê
Eu disse adeus
Já vou com os meus
Pra uma turnê
Como amar esposa
Disse que agora
Só me amava como esposa
Não como star
Me amassou as rosas
Me queimou as fotos
Me beijou no altar
Nunca mais romance
Nunca mais cinema
Nunca mais drinque no dancing
Nunca mais cheese
Nunca uma espelunca
Uma rosa nunca
Nunca mais feliz

Burger King e Shrek

Para continuar o fim de semana em Ribeirão, hoje fui com minha irmã, meu cunhado e um casal de amigos dela ao shopping. Primeiro, almoçamos no Burger King! Ai, que delícia!
Depois, seguimos para o cinema, para assistir Shrek Forever em 3D!!! Nunca tinha visto um filme 3D, e é muito legal!!!! Shrek conseguiu manter a boa qualidade de história em todos os filmes, e esse não foi diferente! Ri muito do começo ao fim! É uma animação para adultos - esse mais do que os outros 3, e muito bem feito! Fantástico! O filme começa com a festa de aniversário dos 3 filhinhos de Shrek e Fiona, e o ogro estava com saudades de seus tempos de ogro assustador. E o vilão da história se aproveita desse saudosismo e faz uma proposta sacana para Shrek, que, na ingenuidade, aceita. Ele troca um dia qualquer de sua vida por um dia de ogro assustador. E toda a história muda! O resto, vocês terão que ver!

Tanabata em Ribeirão

Esse fim de semana teve Tanabata em Ribeirão. Para quem não sabe, é um festival japonês, com apresentações de: dança, karaoke, taiko (tambores), além de muitas barracas de comidas típicas e artesanato/ bugigangas.
O festival já é tradicional, e é muito organizado! Comi bastante (claro, que novidade, né?) - ghyosa, sushi, tempura de frutas. Escutei involuntariamente às apresentações de karaoke, e vi vários cosplay (aquelas pessoas que se vestem de personagens de filmes e desenhos animados), mas, na minha ignorância de mangás, só reconheci personagens mais comuns: Jack Sparrow e Super Mario Bross. hehehehe

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Lenha

Eu não sei dizer
o que quer dizer
o que vou dizer
eu amo você

Mas não sei o que
isso quer dizer
eu não sei por que
eu teimo em dizer
que amo você

Se eu não sei dizer
o que quer dizer
o que vou dizer
se eu digo pare
você não repare
no que possa parecer

Se eu digo siga
o que quer que eu diga
você não vai entender
mas se eu digo venha
você traz a lenha
pro meu fogo acender


Adoro essa música, e com ela tive uma agradável surpresa hoje à tarde!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Quase encontro

Meus olhos sussurraram desejos
Seus ouvidos me olharam com curiosidade
Minha boca quis abraçar a sua
Quando seus braços conversaram com os meus

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Paixão

Alguns dizem que adoeceu.
Na verdade, adolesceu.

terça-feira, 13 de julho de 2010

amor-casa

Amor é a casa desnuda de Vinícius
Sem teto, chão, paredes ou penico.

Amor é a casa sem casca do homem,
Protegida por corpo frágil e palpitação.

Amor é a casa de vidro da alma
Que só diamante consegue marcar.

Quero-quero

Quero o amor de palavras mudas -
A escrita fere o papel
A fala rasga o ouvido ao entrar

Quero o amor visível -
Amor míope não permite detalhes

Quero o amor de tato sem luvas
Para sentir cada arrepio
Sem não-me-toques

Quero o amor do paladar
Que se sente no cheiro -
O olfato é o primeiro passo do gosto

Quero o amor que entra sem bater -
Educação demais impede a ação

Quero o amor nu -
Roupas e maquiagens fazem volume demais

Quero o amor que envelhece -
Seu vinho fica mais encorpado

Quero o amor sincero -
Mentiras dão trabalho demais para se inventar

domingo, 11 de julho de 2010

Festa Julina

Já falei aqui como gosto do mês de junho, principalmente por causa das festas juninas. Infelizmente, em junho não consegui ir a nenhuma. Mas, cada vez mais as festas juninas se estendem a julho, sendo renomeadas de festas julinas, para meu grande contentamento! hahaha
Ontem fui com uma turminha à uma festa julina de uma das igrejas da cidade. Estava tão gostoso!!!!! Em dois salões (um deles correndo bingo), muitas comidas e bebidas típicas, (cachorro-quente, milho cozido, pastel, pamonha, curau, vinho quente, quentão, chocolate quente, espetinhos de carne...) bandeirinhas para enfeitar... estava muito gostoso! Comi cachorro-quente, mini-pizza, tomei vinho quente e, de sobremesa, nhá-benta! Não teve quadrilha, mas tinha barraquinha de pesca e tiro ao alvo.

sábado, 10 de julho de 2010

ainda gripada

Corpo dolorido e dariz endupido...

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Já Sei Namorar

Como sempre, estou com uma música na cabeça. Dessa vez, um pouco de "Os Tribalistas"!!


Já sei namorar
Já sei beijar de língua
Agora só me resta sonhar
Já sei aonde ir
Já sei onde ficar
Agora só me falta sair

Não tenho paciência pra televisão
Eu não sou audiência para a solidão
Eu sou de ninguém
Eu sou de todo mundo e
Todo mundo me quer bem
Eu sou de ninguém
Eu sou de todo mundo e
Todo mundo é meu também

Já sei namorar
Já sei chutar a bola
Agora só me falta ganhar
Não tem um juíz
Se você quer a vida em jogo
Eu quero é ser feliz

Não tenho paciência pra televisão
Eu não sou audiência para solidão
Eu sou de ninguém
Eu sou de todo mundo e
Todo mundo me quer bem
Eu sou de ninguém
Eu sou de todo mundo e
Todo mundo é meu também

Tô te querendo
Como ninguém
Tô te querendo
Como Deus quiser
Tô te querendo
Como eu te quero
Tô te querendo
Como se quer

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Doa-se uma gripe. Quem estiver interessado, é só entrar em contato.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Quero

Ver a lua cheia
Ficar de bobeira
Viajar de avião
Estender minha mão
Beijar na boca
Gritar até ficar rouca
Comer framboesa
Seguir na incerteza
Retirar o cansaço
Aconchegar num abraço

Perfume de Mulher

Podem falar... mas acreditam que até sábado eu ainda não tinha assistido ao filme "Perfume de Mulher"? Pois é... acontece. Mas agora posso dizer que vi! E adorei!
Um militar aposentado, cego, arrogante, ríspido, grosseirão, deprimido, e ao mesmo tempo sensível (ao seu modo), articulado, que admira a verdadeira honestidade de caráter, e esconde (dele mesmo) uma grande vontade de viver.
Fantástico!

sábado, 3 de julho de 2010

Desejo de agora

Na sua fala sinto o desejo
Seu corpo me faz falta
Mas você não
Mal-me-quer, bem-me-quer
Apenas quer
Cheiros
Gostos
Intensidade
Até saciar a vontade
Para voltar à realidade
De não mais querer

Copa

Deus pode não ser brasileiro, mas com certeza não é argentino!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Grava-se

Amor em poema
Sonho em cinema
Novidade em piracema




Como de costume, inspirada em um post de Ulysses...

terça-feira, 29 de junho de 2010

Tenho alma bossa nova
Num mundo cada vez mais heavy-metal.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

...

Quando o papel não quer contar seus segredos
Não há nada que se possa escrever

Sonhar

Quero ver o céu virar chão
Para eu pisar em algodão-doce...

sábado, 26 de junho de 2010

Français

Je parle un peu de français, mais un jour je parlerai très bien cette langue.

domingo, 20 de junho de 2010

Tiago

Como presente de aniversário, fiz essa poesia a um amigo.


Criado em olhos de mel
Vive feito passarinho
Traçando seu caminho
Com alma de professor Pardal
Cozinha ideias
Em Rocamboles diversos
A passos e tropeços

Se eu pudesse, simplesmente
Te faria diferentemente
Igual
Em preciosas bugigangas
Massinha colorida
Com a mesma alegria
Que te dá o toque final

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Canto para SO(L)

Deveria haver uma nota musical
Que brilhasse o Sol
Tirasse o Lá dali
E juntasse eu e você
Sem Dó
Apenas Re-Mi
Fá-Si assim

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Segundona braba!

Hoje o dia no escritório começou de mãos dadas com Murphy!
Cheguei, liguei meu computador, transferi os arquivos que precisava e tudo certo. Pouco depois uma das meninas chegou, ligou o computador dela, abriu o arquivo, começou a trabalhar, e o programa travou, fechando sozinho - duas vezes seguidas! Então, a outra chegou, ligou o computador e a rede não estava conectada. Reconectou os fios, e nada... chamamos então um dos engenheiros do escritório, para ver o que estava acontecendo. Puxa daqui, desconecta dali, pluga acolá... nada. Nesse meio tempo, eu estava pesquisando cerâmicas e pisos podotáteis na internet, quando o engenheiro perguntou se poderia me desconectar da rede, e antes que eu falasse qualquer coisa, ele desconectou. Então escolhi pelos catálogos os materiais e cores de tintas que combinariam com uma das tintas que iríamos usar, mas essa tinta que já estava escolhida estava dando trabalho para definir o resto... nada combinava! Então finalmente a rede do computador voltou! O programa do outro não travou mais! E finalmente conseguimos escolher os materiais e cores que usaríamos! Que maneira mais calma de se começar uma segunda, né?

domingo, 13 de junho de 2010

Festa Junina

Ontem fui com duas amigas numa festa junina. A festa estava legal, com uma banda de forró animada, vinho quente, quentão, cachorro quente, espeto de morango com chocolate, enfim, coisas de festa junina. Encontrei alguns amigos que não via há um tempo, foi muito bom!
Mas, com o fogareiro feito para aquecer o quentão e o vinho, a fumaça que saía foi grande! E o vento ajudou a discipar... conclusão, cheguei defumada em casa! hehehe

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Verbos Sujeitos

Pensei em escrever uma poesia, mas ao começar, lembrei-me da música de Zélia Duncan, "Verbos Sujeitos". Então, resolvi postá-la aqui. Quem sabe a poesia não vem?

Olhos pra te rever
Boca pra te provar
Noites pra te perder
Mapas pra te encontrar

Fotos pra te reter
Luas pra te esperar
Voz pra te convencer
Ruas pra te avistar

Calma pra te entender
Verbos pra te acionar
Luz pra te esclarecer
Sonhos pra te acordar

Taras pra te morder
Cartas pra te selar
Sexo pra estremecer
Contos pra te encantar

Silêncio pra te comover...
Música pra te alcançar...
Refrão pra enternecer...
E agora só falta você

Meus verbos sujeitos ao seu modo de me acionar
Meus verbos em aberto pra você me conjugar

Quero...vou...fui...não vi...voltei...
Mas sei que um dia de novo eu irei

domingo, 6 de junho de 2010

Indignação profissional

Faz algumas semanas que quero escrever sobre um assunto, mas não sabia como colocá-lo aqui.
Há cerca de um mês eu e uma amiga recebemos uma proposta indecente! Uma empresa que faz empreendimentos entrou em contato para saber se estávamos interessadas em fazer um projeto básico de residência para colocar no encarte de vendas dos lotes. Nossos nomes apareceriam no caderno de divulgação, mas não receberíamos pelo trabalho, e o argumento usado para isso é que muitas vezes os clientes entram em contato com os arquitetos do encarte para desenvolverem o projeto.
Minha amiga não deu uma resposta na hora, pois precisava conversar comigo pra decidirmos juntas. Analisando a proposta, decidimos não aceitar, devido às condições de prazo e (não) remuneração. Escrevemos um e-mail para a pessoa, que uma semana depois nos respondeu:
"é uma pena, pois como disse ao telefone outro dia, os clientes têm tendência a contratar os arquitetos presentes no encarte, uma vez que os nomes dos autores são divulgados. Quanto ao prazo, quanto tempos vocês precisariam para desenvolver o projeto? É apenas um projeto de prefeitura, não precisa do executivo. É a última posição de vocês?"
Ao ler essa resposta, fiquei muito, mas MUITO indignada! Na hora, escrevi um texto, apresentei para minha amiga no dia seguinte, e enviamos à pessoa! Eis nossa resposta:
"Nós, enquanto arquitetas, trabalhamos com contratos e não com tendências de contrato. Se fizermos o projeto, temos que receber por isso, uma vez que projetar é nosso trabalho e nosso meio de vida.
Se a necessidade é a de um projeto de prefeitura, então pedimos para que nos paguem o custo de realizar um projeto de prefeitura.
Se um comprador de lote requisitar nosso trabalho, aí faremos o projeto executivo, e cobraremos por isso.
Creio que o empreendimento esteja pagando os profissionais responsáveis pelo projeto de infra-estrutura, pela publicidade. Então, por que não pagar o arquiteto que faz o projeto básico?
Se a não remuneração for a última posição de vocês, então a nossa recusa também é a nossa última posição."
O que mais me revoltou foi o desmerecimento dado à profissão. Independente de ser apenas um estudo ou um projeto executivo completo, o trabalho do arquiteto é PENSAR o espaço, ANALISAR as melhores possibilidades para desenvolver um projeto. Não é apenas desenhar. Um rabisco custa, pois por trás desse rascunho há inúmeras ideias, inúmeros estudos (mesmo que mentais), para se chegar ao projeto básico. Mas, se uma proposta como essa é feita, é porque há profissionais que se sujeitam a isso, infelizmente.
Precisamos mostrar o valor que temos, ou veremos cada vez mais essa prostituição profissional!

sábado, 5 de junho de 2010

BAU

Ao ler o post no blog de uma pessoa que quero bem, vieram algumas palavras...

Bau
Ao colocarmos acento, baú.
Caixa de sentimentos
Caminhão de histórias
Bagagem de memórias
Maleável em muitos momentos
Se fosse durona, não seria Bau
Seria apenas um baú qualquer

terça-feira, 1 de junho de 2010

Arlequim x Pierrot

Na alegria
Dificilmente se faz poesia
O mundo fica colorido demais
Vivo demais
Solto demais
Para ser escrito
Já a dor inspira
Cria
Transforma o preto e branco
Num emaranhado de cinzas infinitos

A dor nos faz complacentes
Adjacentes
À margem da vida
Que nos quer no papel principal

A poesia raramente fala da felicidade
De Arlequim e Colombina
Mas sempre chora a lágrima do Pierrot

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Don't Worry, Be Happy

Como sempre, estava com uma música na cabeça. Então, segue um pouco de Bobby McFerrin.

Here's a little song I wrote,
You might want to sing it note for note.
Don't worry, be happy.
In every life we have some trouble,
But when you worry you make it double.
Don't worry, be happy.
Don't worry, be happy now.

Woo-oo-hoo-hoo-oo hoo-hoo-oo-oo-oo-oo-ooo
Don't worry.
Be happy.
Don't worry, be happy.

Ain't got no place to lay your head,
Somebody came and took your bed.
Don't worry, be happy.
The landlord say your rent is late,
He may have to litigate.
Don't worry, (ha-ha ha-ha ha-ha) be happy.
Look at me, I'm happy.

Woo-oo-hoo-hoo-oo oo-oo-oo-oo-oo-oo-ooo
Don't worry.
Be happy.
Here, I'll give you my phone number.
When you're worried, call me.
I'll make you happy.

Woo-oo-hoo-hoo-oo oo-oo-oo-oo-oo-oo-ooo
Don't worry.
Be happy.

Ain't got no cash, ain't got no style,
Ain't got no girl to make you smile,
Don't worry, be happy.
When you're worried your face will frown,
And that will bring everybody down.
Don't worry, be happy.
Don't worry, be happy now.

Woo-oo-hoo-oo-oo oo-oo-oo-oo-oo-oo-ooo
Don't worry.
Be happy.
Don't worry, be happy.

Woo-oo-hoo-oo-oo oo-oo-oo-oo-oo-oo-ooo
Don't worry, don't worry.
Woo-oo-oo-oo-oo-oo-ooo
Don't do it, be happy.
Woo-oo-oo-oo-ooo
Put a smile on your face
Don't bring everybody down like this.

Woo-oo-hoo-hoo-oo oo-oo-oo-oo-oo-oo-ooo
Don't worry. Woo-oo-oo-oo-oo-oo-oo
It will soon pass, whatever it is.
Woo-oo-oo-oo-ooo
Don't worry, be happy.

Woo-oo-hoo-hoo-oo oo-oo-oo-oo-oo-oo-ooo
I'm not worried.
I'm happy.

domingo, 30 de maio de 2010

Comer, Rezar, Amar

Há alguns meses minha fisioterapeuta me emprestou o livro "Comer, rezar, amar". Mas eu só fui ler há 2 semanas. Sempre tinha alguma outra coisa pra ler, ou outra coisa pra fazer, e acabava não tocando no livro. Mas, ao lê-lo, fiquei muito contente! Adorei!
Elizabeth, ou Liz, conta uma parte de sua história, em busca da paz e da felicidade interior. Depois de um divórcio difícil e de um fim de namoro complicado, Liz resolve passar um ano afastada de sua rotina, indo viajar para Itália, Índia e Indonésia. Entre a maravilhosa culinária italiana, as meditações indianas e as aventuras indonésias, pude acompanhar a evolução e equilíbrio de Liz.
Seus pensamentos e sua passagem por cada lugar são narrados numa linguagem simples, divertida, às vezes com um pouquinho de tristeza, que logo é tomada por uma alegria real.
Terminei o livro com vontade de saber mais sobre sua história, com vontade de começar um contato com ela, de alguma forma.

Robin Hood

Ontem fui ao cinema com uma amiga e sua irmã. Fomos assistir a Robin Hood. Diferente de outras histórias que já vi sobre o Ladrão dos Ricos, essa eu achei mais real.
A história se passa no século XII, na época das cruzadas. As tropas do rei da Inglaterra, Ricardo, Coração de Leão estão na França, à caminho de volta da Inglaterra. Entre seus arqueiros, está Robin. Em uma das batalhas travadas, o rei é morto. E aí começa a história de Robin Hood.
Não há grandes surpresas no filma, mas valeu.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Invasão

Chega sem pedir licença
Sem dó, vira minha cabeça
E sai
Não quer saber o que penso
Quer aproveitar o momento
Que se esvai
Abraça sem medo
Beija em segredo
Sem mais

sábado, 22 de maio de 2010

Falando sobre viagem

Hoje foi um dia de lembrar da maravilhosa viagem que fiz ano passado. Pela manhã, levei meus mapas, passagens, cartões, para a aula de francês. À tarde, uma amiga veio aqui em casa para pegar umas dicas de Paris. Ela chegou por volta das 2h da tarde, e ficamos conversando até às 18h. Foi uma delícia lembrar de tantos passeios gostosos, tantas comidas deliciosas, aventuras, diversões! Contei da parte da viagem pela Itália também, e falei algumas coisas engraçadas que aconteceram.
Então, lembrei do meu diário de bordo - um caderninho que levei para anotar todos os dias do incrível passeio! Resolvi transcrever aqui o primeiro dia (que na verdade são dois) - desde a partida da minha cidade, até chegar em Roma. Segue abaixo:

02/07/09 - de São Carlos a São Paulo
Saímos às 12h45. A estrada estava tranquila, mas ao chegar à terra da garoa pegamos bastante trânsito. Um pequeno nervosismo, por causa do horário do vôo. Mas, tudo certo - estávamos com tempo. Logo ao chegar, embalamos as malas e fomos fazer o check-in. Quer dizer, fomos para a fila. Aliás, o que mais pegamos foi fila. Fizemos o check-in, comemos e fomos para a alfândega. Dio Santo! Mais fila! Que confusão! Ficamos paradas um tempão - diria até que foi uma segunda marginal, mas dessa vez à pé e sem acidentes ou buzinas. Ao passar da alfândega, esperamos. O vôo atrasou mais de uma hora. Na hora de embarcar, claro, mais fila. Mon Dieu! Espera, espera. Pronto. Sentemo-nos. Todos à bordo. Preparando para decolar. Então, o chão se afasta de nós. E a cidade vira um mar dourado. E fica pequena, pequena. No céu chuvoso, um chão de estrelas. E o grande pássaro de aço voa sem bater asas.
Depois de um tempo, um copo de champagne e umas bolachinhas. O jantar chega e estava bom - salada de batatas com atum, ravióli ou fricassé de frango, um queijo camambert, pudim com calda de caramelo, um sonho de valsa e vinho. Très bon!

03/07/09 - Do céu ao chão
Voa, voa, e depois de onze horas, chegamos à Paris. Calma. Apenas ao aeroporto, para pegar a conexão para Roma. Espera de novo. Depois de mais de uma hora, pegamos o avião até Roma. No meio da viagem, logo após o lanchinho, reclinei minha cadeira (0,1 grau) e senti um cutucão na cabeça. Pensei que fosse alguma criança, mas era uma senhora idosa. Não bastasse isso, o senhor que estava ao lado dela empurrou a cadeira da minha tia. Pensei comigo: Que dia longo!
Chegando em Roma, pegamos o trem. A Stazione Termini fica a uns três quarteirões do hotel. Mas juro que parecia ser do outro lado da cidade! Estávamos super cansadas, cheias de malas, um horror! Então tentamos pegar um táxi, mas era muito próximo e eles não queriam nos levar. Um deles até falou que o hotel que estávamos era um muquifo, pavoroso (claro que não era!). Então minha tia o mandou à merda (foi engraçado! Ali vi que estávamos realmente na Itália).
Pouco antes disso, ainda quando estávamos no trem, uma jovem sentou-se conosco. Resolvi puxar assunto, e descobri que ela era inglesa e que tinha vindo para cá para ouvir a irmã cantar em um coral. Fomos conversando até a estação.
Logo que dei as primeiras olhadas em Roma - cansada e sem dormir por causa do vôo - achei que a cidade tinha um tom terra-cota.